domingo, 3 de maio de 2020

Critica ao filme de ação "Extraction" da Netflix com Chris Hemsworth


Na plataforma da Netflix, estreou recentemente, o filme de ação chamado "Extraction" protagonizado por Chris Hemsworth. Acabou por ser uma boa estratégia por parte da Netflix lançar esta aposta, ainda durante o período de quarentena, que fez com que chegasse ao top dos conteúdos mais vistos nestes últimos dias. Para além da produção de Chris Hemsworth, também conta com a produção dos irmãos Anthony e Joe Russo, nos quais o argumento foi feito por Joe Russo e a realização ficou à responsabilidade de Sam Hargrave, estreante nesta função e conhecido como coordenador dos duplos utilizados no universo da Marvel. É baseado em "Ciudad", uma graphic novel, de Ande Parks.

Este filme é constituído pelo seguinte elenco: Chris Hemsworth (Tyler Rake), Rudhraksh Jaiswal (Ovi Mahajan Jr.), Randeep Hooda (Saju), Golshifteh Farahani (Nik Khan), Pankaj Tripathi (Ovi Mahajan), Priyanshu Painyuli (Amir Asif) e David Harbour (Gaspar).

Este filme conta a história de Tyler Rake (Chris Hemsworth), um mercenário que é contratado para cumprir uma missão que é resgatar Ovi Mahajan Jr (Rudhraksh Jaiswal), o filho de um chefe de cartel da Índia, que tinha sido raptado por um dos seus principais adversários. Esse adversário e inimigo é também um traficante de drogas em Dhaka, Bangladesh, chamado Amir Asif (Priyanshu Painyuli). Após Tyler conseguir resgatar o jovem Ovi, esta dupla terá dificuldades em sair de Dhaka, pois são muitos aqueles que os procuram, devido à influência que Amir tem na cidade, começando pela própria polícia. São vários aqueles que os tentarão matar, mas uma das pessoas que os procura é Saju (Randeep Hooda), um ex-soldado das Forças Especiais e também funcionário do pai de Ovi, que trata dos negócios deste, enquanto está preso. Será que Saju poderá ser um possível aliado ou alguém que quer também matar Ovi?

Este é um filme que é constituído por alguns dos ingredientes de um bom filme de ação, como por exemplo: tiros, explosões de todo o tipo, perseguições em alta velocidade, violência a todos os níveis, muitas cenas de luta e o próprio instinto de sobrevivência que cada personagem tem de ter. 

Extraction é um filme cheio de adrenalina, que nos deixa surpreendidos, em compreender, como um único homem consegue lutar com tantas pessoas de uma só vez, ficando com poucas lesões e ainda assim, continuar com o mesmo tipo de energia e força, sem que a personagem tivesse qualquer tipo de poder. É também impressionante ver o salto aventureiro que Tyler deu numa das maiores cataratas da Austrália e a forma como esta foi filmada. 

O argumento do filme acaba por ser um pouco previsível, apesar de haver momentos surpreendentes e inesperados, que vamos encontrando neste tipo de filmes e que até deixa o espetador interessado naquilo que está a acompanhar. Também acaba por deixar o final em aberto para uma possível continuação da história caso venha algum dia a acontecer.

Também é interessante ver a influência que o vilão tem, levando a que tenha vários aliados, tanto na polícia e exército, como também nos miúdos que vivem em Dhaka, que fazem o que for preciso para cumprirem as suas ordens.


São várias as cenas de ação, principalmente de luta, nos quais algumas dessas são filmadas numa única sequência e plano, sem qualquer tipo de pausa. Achei que as coreografias de luta estão muito bem desenvolvidas e são cativantes para o espetador, tornando assim, num dos pontos positivos do filme.

A performance de Chris Hemsworth é muito boa, principalmente nas cenas de ação, de luta e de violência constante. Acabamos por ver um lado diferente daquele que estamos habituados a vê-lo em filmes que protagonizou, tais como Avengers e Thor. Eu achei que não fez sentido incluir alguns dos flashbacks do seu personagem que iam sendo mostrados em momentos que não eram necessários.

Considero que seja um filme interessante à sua maneira, nos quais gostei da escolha tanto que foi feita na fotografia do filme como também da banda sonora que foi introduzida nas alturas certas e de ver o primeiro trabalho de Hargrave nesta indústria, apesar de haver partes que necessitam de algumas melhorias, mas acaba por ser uma boa forma para passarmos o tempo. 

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