The Rocket Man Experience em Portugal: um espetáculo de tributo a Elton John no Salão Preto e Prata do Casino Estoril

No passado dia 29 de dezembro de 2023 no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, a banda de tributo a Elton John número um do mundo tocou para os inúmeros admiradores desta figura musical, alguns dos seus êxitos, através do The Rocket Man Experience.

Os The Rocket Man Experience são liderados por Tom Cridland que decidiu aprender sozinho a tocar piano durante o confinamento causado pela pandemia. Atualmente, Tom, filho de uma portuguesa faz espetáculos de tributo a Elton John, uma das suas referências. Além disso, este artista e empresário londrino de ascendência portuguesa também tem um negócio de roupa sustentável com produção na Serra da Estrela e noutros locais do país. E com peças que duram 30 anos, nos quais há cerca de 10 anos faz roupa personalizada para Nigel Olsson, o baterista de Elton John e nomes como Hugh Grant, Leonardo DiCaprio ou Daniel Craig também fazem parte da lista de clientes deste designer.  

Em março de 2023, Tom Cridland teve a oportunidade de conhecer pessoalmente Elton John na festa dele dos Óscares e agradecê-lo pela influência que teve na decisão de deixar o álcool, há 7 anos.  

Desde que deixou o álcool em 2017, Tom criou um podcast, “Greatest Music of All Time” (400 episódios) e já atuou em cerca de 300 concertos, incluindo em tour com The Stylistics. Como convidados do seu podcast, GMOAT fazem parte Annie Lennox, Earth, Wind & Fire, Chick Corea, Smokey Robinson, Chance the Rapper, Dionne Warwick, Kevin Bacon, Seal, David Guetta, Christina Hendricks, Michael Imperioli, The Temptations, Tears For Fears, Olivia Arben, Pixie Lott, Brooks & Dunn, Gloria Estefan, Sean Paul, Lynyrd Skynyrd, Toto, Snarky Puppy, Chris Rea, HAUSER, Johnny Marr, Yes, London Grammar, David Crosby, Rachel Bilson, Counting Crows, Ollie Proudlock, The Hollies, Shaggy, Steve Perry e Sir Cliff Richard.

Neste espetáculo, Tom Cridland traz trajes personalizados e sapatos feitos à medida, por ele, para recriar o estilo peculiar e inspirador de Elton John, um cantor e compositor britânico que ele já assistiu diversas vezes em concerto. “Can You Feel the Love Tonight” do filme “Rei Leão”, “Rocket Man”, “Tiny Dancer”, “Your Song”, “Candle In The Wind”, “Don’t Let The Sun Go Down on Me”, “I’m Still Standing”, “Crocodile Rock”, “Goodbye Yellow Brick Road” são algumas das canções clássicas que o público teve a oportunidade de ouvir ao vivo.

The Rocket Man Experience é um tributo maravilhoso e especial ao icónico Elton John que cria uma nostalgia imediata para o espetador, onde dá para sentir o grande respeito, admiração e carinho que Tom Cridland tem pelo artista, enquanto toca ao vivo acompanhado pela banda, todos os seus sucessos. Um concerto colorido com uma dose de glamour que tem atenção a todos os detalhes na forma autêntica como recria a música e os figurinos característicos e exuberantes de Elton John são completamente incomparáveis e fantásticos de se assistir.  

Esta foi uma noite espetacular com estreia absoluta em Portugal e integralmente cantado e tocado ao vivo que irá ficar na memória de todos os presentes que teve a oportunidade de viajar de um modo mágico, ao som dos melhores hits da carreira do lendário Elton John! Uma experiência única e entusiasmante cheia de boas surpresas que nunca irei esquecer e agradeço pelo convite!

Podem visitar o site https://www.tomcridland.com/ para saberem ainda mais sobre Tom Cridland. 

De seguida, podem ver um excerto deste espetáculo no novo vídeo do canal do YouTube do A Geek Traveller e ainda fotografias do concerto.

Filme "A Minha Casinha" é um tesouro genuíno e autêntico que vai deixar uma marca no cinema português

A Minha Casinha (Autumn, como título internacional) é uma comédia dramática portuguesa que estreia esta semana nos cinemas nacionais. No Austin Film Festival 2023 que se realizou nos EUA, esta foi distinguida como a vencedora do prémio da audiência deste festival de cinema. Este é um filme de António Sequeira inspirado no livro “A Cidade e as Serras”, de Eça de Queirós e o elenco é constituído por Beatriz Frazão, Elsa Valentim, Miguel Frazão, Salvador Gil e com as participações especiais de Ricardo de Sá e Sara Barradas.

O filme retrata as dificuldades de uma família do interior a enfrentar mudanças e a encarar verdades desconfortáveis quando o filho sai de casa para estudar em Londres. Durante um ano e focando essencialmente as férias sazonais quando ele regressa à sua casinha (Inverno, Primavera, Verão e Outono), nós observamos momentos da crise de meia-idade do pai, da puberdade da filha, da emancipação do filho e da maneira como a mãe lida com o “ninho vazio”. O filme é uma exploração de dinâmicas familiares portuguesas quando confrontadas com a nova emigração do século XXI, e com a dificuldade de crescerem e envelhecerem.

Esta é uma comédia dramática sobre uma família portuguesa do interior cuja vida é virada do avesso quando o filho mais velho decide emigrar para estudar em Londres.

Para muitas famílias é difícil lidar com a ausência de um dos seus elementos quando toma a decisão de ir viver para fora do país, sendo que esta história também se inspira no tema da saudade e como o seu significado pode moldar-nos como seres humanos. Como a mudança para o estrangeiro do membro de uma família pode impactar os restantes elementos.

Saudade é uma palavra tipicamente portuguesa que nos traz um misto de emoções. No decorrer desta narrativa dividida em estações do ano, temos a oportunidade de ver o caminho de adaptação e por vezes até desconforto, de cada uma destas personagens perante o “ninho vazio” e a nova etapa da vida do filho. Ao mesmo tempo, tenta-se manter tradições familiares como ter o bacalhau como prato à mesa, sempre que o filho regressa a casa ou fazerem jogos personalizados em família. Tradições que acabam por não ter o mesmo impacto que tinham dantes e a conexão parece não ser a mesma. Porém, a lição que é dada faz refletir naquilo que realmente mais importa.  

Quem está a ver identifica-se com muitas das situações que vão acontecendo com cada um destes seres humanos, principalmente os pais que depois de muitos sacrifícios pelos seus filhos, têm de os ver ir embora para seguirem o seu caminho e encontrarem uma vida melhor. E além disso, não sabem o que devem fazer quando chega o momento de ficarem sozinhos na sua casinha. Devem manter a sua rotina habitual? Mudar as suas prioridades? Ou simplesmente tomarem a decisão de finalmente olharem para eles próprios e seguirem com os seus próprios sonhos? Arriscando novas carreiras, experimentando coisas diferentes ou até apostar num sonho antigo. No fundo, acabam por sofrer uma transformação que pode fazer toda a diferença na vida de cada um.

A história em si é bem construída e fluída que se foca no verdadeiro significado de família e felicidade, trazendo ao público uma combinação de emoções. É um filme apaixonante que decorre numa pequena cidade portuguesa do interior com paisagens soberbas, sendo focado em pessoas envolvidas numa família tradicional que nos relacionamos, desde o primeiro instante com as suas alegrias, brincadeiras, inseguranças, vulnerabilidades, preocupações e sonhos.

A Minha Casinha é um tesouro genuíno e autêntico que vai deixar uma marca no cinema português e nos dá uma lição muito importante, relativamente a família, depressão, sacrifício, desapego e amor. E onde acabamos por embarcar na nossa própria jornada de regresso a casa, damos valor ao nosso cantinho bem especial e também aquilo que é mais importante. A partir de 14 de Dezembro, já podem ver esta comédia emocionante completamente dedicada aos portugueses que vos irá divertir, fazer rir, chorar e até marcar de uma forma mágica.

Filme "Hypnotic - Arma Invisível": é uma montanha russa explosiva que mostra o efeito da hipnose no ser humano

Hypnotic – Arma Invisível é um thriller de ação realizado por Robert Rodriguez que estreia dia 7 de dezembro nos cinemas. O elenco é constituído por Ben Affleck, JD Pardo, Hala Finley, Alice Braga e William Fichtner.

Esta é a história de um detetive determinado a encontrar a sua filha desaparecida, cuja investigação irá levá-lo a questionar as suas suposições mais básicas sobre o mundo e as pessoas que nele vivem.

Determinado a encontrar a sua filha desaparecida, o detetive Danny Rourke (Ben Affleck) cai numa armadilha enquanto investiga uma série de assaltos a bancos que distorcem a realidade, e acaba por questionar as suas suposições mais básicas sobre tudo e todos ao seu redor. Com a ajuda de Diana Cruz (Alice Braga), uma talentosa vidente, Rourke persegue e é perseguido por uma visão letal – o único homem (William Fichtner) que ele acredita ser a chave para encontrar a sua filha – apenas para descobrir mais, do que jamais esperava.

Este é daqueles filmes cuja realidade é constantemente distorcida, ou seja, a pessoa fica na dúvida se aquilo que está a ver no momento é a realidade ou uma simples ilusão. Por isso, é essencial que se esteja com muita atenção, pois pode vir a perder detalhes relevantes para compreender a história que está a ser contada.

Mesmo sendo um thriller de ação, também tem uma dose de mistério e investigação que cria curiosidade em saber como tudo se irá desenrolar. Inicialmente parecia uma história previsível, mas é sem dúvida, muito mais complexa do que isso. Até chega a um momento em que começamos a criar as nossas próprias teorias, de acordo com as pistas que nos vão fornecendo.

Além disso, ficamos com uma noção do poder que a hipnose pode ter nas pessoas e como isso pode vir a ser muito perigoso. A hipnose é daqueles temas que deixa mesmo qualquer um a refletir e a questionar-se não só sobre os benefícios, mas também, os próprios riscos que podem trazer se não for utilizada em segurança.

Hypnotic – Arma Invisível é uma montanha russa que deixa a mente de qualquer um a explodir, mas ao mesmo tempo, cativa quem está a ver pelos seus momentos alucinantes e repletos de ação. Também aproveita bem os efeitos visuais, sendo constituída por uma boa cinematografia. A história em si é imprevisível e mais original, onde o seu desenvolvimento foi interessante de se acompanhar. E ainda, contém um puzzle bem complexo para se montar, mas que surpreende quando se coloca a última peça.

Este é um filme que pode não agradar a todos ou até dividir opiniões pela sua complexidade, mas uma coisa é certa. À sua maneira, consegue entreter quem está a ver!