domingo, 29 de novembro de 2020

Crítica ao filme "The Invisible Man", protagonizado por Elisabeth Moss - um terror psicológico causado por um relacionamento tóxico que parece não ter fim

 

O filme The Invisible Man (O Homem Invisível, em português) com a duração de 2 horas e 04 minutos que tem o argumento, realização e produção executiva de Leigh Whannell estreou recentemente em exclusivo no canal TVCine Top e esteve disponível nos cinemas portugueses no início de 2020. Com a produção de Jason Blum da Blumhouse Productions, este conto moderno de obsessão é baseado no romance de 1897 com o mesmo nome de H.G. Wells, sendo protagonizado por Elisabeth Moss, mas dividiu e muito as opiniões de quem já assistiu, principalmente para os amantes de terror.

 




Este retrata o quanto aterrorizador pode tornar-se um relacionamento em que uma das partes é completamente obsessiva pela outra. Cecilia Kass (Elisabeth Moss) está presa numa relação violenta e controladora com um cientista chamado Adrian Griffin (Oliver Jackson-Cohen) que é rico e muito inteligente na sua área de atuação, mas um dia, ela resolve fugir discretamente durante a noite da casa onde vivia e para isso pede ajuda à sua irmã, Emily (Harriet Dyer) e ao seu amigo de infância, James (Aldis Hodge). O que ela não esperava é que o seu abusivo ex-marido cometesse suicídio, deixando-lhe uma grande herança que foi referida no testamento respetivo, mas será que ela está completamente livre dele ou ainda há muito por contar?

 

O elenco é constituído por Elisabeth Moss (Cecilia Kass), Oliver Jackson-Cohen (Adrian Griffin), Aldis Hodge (Detetive James Lanier), Storm Reid (Sydney Lanier), Harriet Dyer (Emily Kass), Michael Dorman (Tom Griffin), Benedict Hardie (Marc), Amali Golden (Annie) e Sam Smith (Detetive Reckley).


 

Cecilia sempre sentiu-se controlada e perseguida pelo seu ex-marido durante o relacionamento que partilharam e mesmo após o suicídio misterioso dele, ela não consegue livrar-se desse sentimento de está a sentir-se observada, pondo em causa, a sua própria sanidade mental, pois ela não acredita que ele morreu, mas sim que foi um plano organizado por ele para continuar a aterroriza-la, pois ele sempre foi um especialista em tecnologia, mas será que isso é verdade ou é simplesmente uma invenção da sua mente?


 

Como o próprio título do filme indica, este é o vilão principal da história em que a pessoa cria diferentes teorias para conseguir explicar o que poderá ser o homem invisível. Será que é o espírito do seu ex-marido que veio assombrá-la até ao fim dos seus dias ou é apenas tudo invenção de Cecilia e na realidade ela está louca e vê coisas que não estão lá ou ainda é algo que poderá ser praticamente impossível, mas afinal a ciência ajuda a que não seja? Isto mostra o quanto uma relação pode afetar o estado psicológico de alguém depois de longos períodos de abuso e controle.

 




Cecilia está a ser vítima de algo ou de alguém que não consegue ver enquanto tenta construir uma vida nova após ter recebido a fortuna de Adrian, mas ela está convencida que continua relacionado com o seu ex-marido brilhante e controlador que sempre foi obcecado por ela e nunca lhe deu a liberdade que ela merecia e assim, é um tipo de vingança que foi planeada devido a ela ter conseguido fugir de uma casa maravilhosa à beira mar, mas que para ela era uma autêntica prisão. Por isso, ela não descansa enquanto não conseguir provar que não está louca e para isso acontecer, ela terá de sobreviver dos ataques que está a ser alvo, mas será que ela vai ter ajuda para comprovar a verdade ou simplesmente ninguém vai acreditar nela?

 

De acordo com o seu ponto de vista, esta é uma mulher torturada que está sempre em alerta, passando por situações inexplicáveis misturadas com demasiadas coincidências que põe em causa, a morte de Adrian, chegando a um ponto que sente-se desesperada, sem saber o que fazer, pois mais cedo ou mais tarde, ela vai ter de enfrentar um inimigo invisível que está constantemente a atormentá-la que acredita que seja Adrian o responsável pelo seu tormento.



 

Esta história também mostra o quanto o poder da invisibilidade pode ter em qualquer um, sendo algo que ninguém ainda está preparado para compreender, quanto mais para enfrentar. Da forma como a ciência tem evoluído, a pessoa até pensa que é possível alguém tornar-se invisível e observar tudo o que outros estão a fazer sem existir qualquer tipo de limites para com a respetiva privacidade, sendo que até pode culpar por crimes que não cometeram, mas não têm provas do contrário e isso acaba por tornar-se num pensamento bem assustador que não pode mesmo acontecer.




 

O desempenho de Elisabeth Moss é muito bom, completamente adequado ao tipo de personagem que é Cecilia Kass, pois mostra a sua visão e vulnerabilidade perante os acontecimentos que lhe vão sucedendo, fazendo com que tenha as suas emoções acima do limite, sendo que as suas expressões faciais e a sua linguagem corporal são o foco e representam exatamente como é uma pessoa traumatizada que foi vítima destes tipos de abusos violentos e o medo que foi acumulando ao longo do tempo, tendo assim, muitas dificuldades em ultrapassar tudo aquilo de que foi alvo.   

 

A história apresenta os ingredientes necessários de que alguém está a perseguir a protagonista, criando a sua tensão, mesmo que inicialmente não se saiba o que é, mostrando como a manipulação pode chegar a níveis extremos, caso não se consiga impedir a tempo. Esta acaba por criar um debate sobre este tipo de abuso e violência que muitas pessoas são vítimas em relacionamentos tóxicos e a importância que é falar sobre o assunto sem que chegue a consequências devastadoras.




 

O filme é um terror psicológico simples, com suspense e com uma mistura de ficção científica, sendo constituída por bons efeitos visuais, uma escolha de fotografia mais escura em momentos vitais, com bons ângulos de filmagem e uma boa banda sonora de Benjamin Wallfisch indicada para um thriller deste tipo, criando um resultado final para que o espetador fique cativado e interessado naquilo que está a ver ao mesmo tempo que cria teorias sobre o que pode vir a acontecer no desenrolar da história. Pode dividir opiniões, mas não deixa de ter falhas, em que algumas coisas simplesmente não encaixam, mas continua a ser um bom entretenimento que prende a atenção do público, com reviravoltas interessantes e quem sabe inesperadas para alguns. Assim, tudo foi retratado de um modo inteligente e mesmo que não seja muito assustador, surpreendeu e teve as expetativas que eu esperava, mesmo que não seja dos melhores filmes existentes deste tipo.

 


quarta-feira, 25 de novembro de 2020

A relação entre a Ansiedade e o Aumento de Apetite

Devido à situação de pandemia que se vive atualmente a nível mundial, temos a tendência a sentirmo-nos mais stressados e ansiosos e, para muitos de nós, isso é sinónimo de aumento de apetite ou mesmo de um tipo de compulsão alimentar. 

Se ao passar mais tempo em casa isso acontecer consigo, saiba que existem dicas que podem ajudar a controlar o apetite, em que uma delas é a velocidade com que mastiga os alimentos que ingere.

Mastigar devagar os alimentos e aprender a saboreá-los tem várias vantagens para a sua saúde.

Quando mastiga rápido, vai ter tendência a sentir mais fome mais cedo e, consequentemente, a comer alimentos com uma maior quantidade de açúcar. Assim, o organismo vai ter mais dificuldade em digerir esses alimentos, podendo causar azia, mal-estar ou até retenção de líquidos.

Se mastigar os alimentos devagar, vai sentir-se mais saciado (a), ou seja, vai ficar satisfeito (a) mais rapidamente, diminuindo assim as porções que ingere e para além disso, também vai ter fome muito mais tarde.

Esta também é uma dica que ajuda a perder peso, de um modo saudável, juntamente com uma alimentação equilibrada e com uma prática de exercício físico com frequência.

Aproveite o tempo que tem para comer, para o fazer de um modo simples e confortável.



sábado, 21 de novembro de 2020

Série "Supernatural" - uma jornada longa, mas surpreendente que nos vai deixar saudades dos irmãos Winchester e companhia e a oportunidade que é participar numa convenção dedicada à série

 

Finalmente chegou o dia em que temos de nos despedir de uma das séries mais extensas de sempre que é Supernatural, terminando na sua 15ª temporada e com 327 episódios. Iniciando em 2005 e terminando em 2020, esta é uma criação de Eric Kripke que foi produzida pela Warnes Bros. Television juntamente com a Wonderland Sound and Vision, sendo que começou a ser transmitida na The WB Television Network, mas depois passou para o canal norte-americano, The CW. Para além de Eric Kripke como produtor executivo, também estão na mesma função, Joseph McGinty Nichol, Robert Singer, David Nutter, Kim Manners, John Shiban, Phil Sgriccia, Andrew Dabb, entre outros e a própria banda sonora tem a responsabilidade de Jav Gruska e Christopher Lennertz. Inicialmente, a história tinha um rumo definido com muito menos temporadas, mas devido ao sucesso que alcançou acabou por tornar-se numa das séries mais duradoras existentes até ao momento.


Esta produção de fantasia e terror conta a história dos irmãos Dean (Jensen Ackles) e Sam Winchester (Jared Padalecki) que resolvem seguir a carreira do pai, como caçadores de criaturas sobrenaturais. Eles irão combater todo o tipo de monstros que incluem fantasmas, demónios, vampiros, bruxas, entre outros, enquanto terão uma jornada longa pela frente a salvarem o mundo, com muitos obstáculos e inimigos improváveis a atravessarem o caminho dos mesmos.


 

 

O elenco é constituído por Jared Padalecki (Sam Winchester), Jensen Ackles (Dean Winchester), Misha Collins (Castiel), Jim Beaber (Bobby Singer), Mark Sheppard (Crowley), Alexander Calvert (Jack), Mark Pellegrino (Lucifer), Samantha Smith (Mary Winchester), Jeffrey Dean Morgan (John Winchester), Ruth Connell (Rowena MacLeod), Rob Benedict (Chuck Shurley), Kim Rhodes (Xerife Jody Mills), Osric Chau (Kevin Tran), David Haydn-Jones (Arthur Ketch), Lisa Berry (Billy), Richard Speight Jr. (Gabriel/Trickster), Felicia Day (Charlie Bradbury), Samantha Ferris (Ellen Harvelle), Emily Swallow (Amara), Alona Tal (Jo Harvelle), Briana Buckmaster (Donna Hanscum), Courtney Ford (Kelly Kline), DJ Qualls (Garth), Jake Abel (Adam), entre outros.




Supernatural tem um pouco de tudo, pois é uma história que é repleta de terror, fantasia, ação, aventura, mistério, drama, suspense, mas que tem muita mitologia à mistura, onde vamos aprendendo as várias lendas urbanas existentes e as suas criaturas mais sobrenaturais, incluindo também, folclores, elementos fundamentais da Bíblia ou mesmo a mitologia grega e nórdica. Assim, acaba por ser lendas bem populares para o público, mas também são inspiradas através de outras culturas e religiões diferentes, utilizando deuses, bruxas, vampiros, lobisomens, wendigos, fantasmas, demónios, anjos, amigos imaginários, entre outros.


A lista de lendas urbanas é grande e com esta série conseguimos conhecer muitas delas até podemos nunca ter ouvido falar, por isso acaba por ser empolgante e interessante nós ficarmos a saber mais sobre o folclore que vai sendo passado entre gerações, nos quais muitos dos monstros da história vão sendo baseados.

Dean e Sam Winchester são irmãos, pertencentes a Lawrence, no Kansas que percorrem por diversos destinos espalhados pelos Estados Unidos da América, através de um Chevrolet Impala preto de 1967, designado por Baby, que têm o objetivo específico de investigarem casos que possam ser inexplicáveis, mas que eles podem ser os únicos a resolver, principalmente se estiverem relacionados com eventos paranormais, utilizando o diário do pai para verem se existe alguma ligação com casos antigos com que o mesmo teve de lidar e por isso, vão disfarçar-se de agentes especiais do FBI para que possam ter acesso a tudo o que necessitam, sem que alguém possa fazer perguntas.

John Winchester é um veterano da Marinha que cria estes irmãos numa vida que devem seguir com o negócio da família como caçadores de monstros, sendo que Sam nunca quis seguir esse caminho, mas quando uma tragédia lhe sucede, ele acaba por optar por acompanhar o seu irmão nesta jornada que se inicia pela procura pelo pai que desapareceu após ter ido para uma viagem de caça.


Mary Winchester, a mãe de Sam e Dean morreu num misterioso incêndio que decorreu na sua casa quando eles eram mais novos (Dean com 4 anos e Sam com apenas 6 meses de idade) e por isso John procura explicações e faz os possíveis para encontrar o culpado pelo mesmo. Quando descobre, John fica obcecado, pois quer destruir o Yellow-Eyed Demon (Demónio dos Olhos Amarelos, em português) que matou a sua esposa, por isso não descansa enquanto não obter a sua vingança, mas será que terá sucesso ou o seu desaparecimento está relacionado com isso?

Esta é uma série familiar que não se foca apenas em monstros, em que a história apresenta maioritariamente, um amor entre irmãos completamente poderoso, sendo que não há nada que os separe um do outro, por mais vezes que possam morrer ou por mais discussões que possam vir a ter, pois é sempre emocionante para o espetador quando eles partilham uma cena mais dramática, criando uma empatia intensa para quem está a assistir.


Os irmãos Winchester são muito mais do que aparentam, fazendo de tudo para protegerem a família e amigos, sendo que têm sempre trabalho a fazer que inclui salvar pessoas e caçar coisas, mas para além disso, existe uma lealdade familiar constante entre si, por mais brigas que possam ter um com o outro e mesmo que não saibam exatamente o significado que é ter uma vida normal, eles continuam a contar um com o outro, pois querem proteger-se mutualmente a todo o custo, nem que tenham de sacrificar-se das mais variadas maneiras e por isso é muito bonito de se ver um irmão mais velho que quer tomar conta do seu irmão mais novo por mais anos que possam vir a passar e perceber a importância de ter uma família através de tudo aquilo que os irmãos fazem um pelo outro.

A relação entre Dean e Sam é completamente inspiradora para quem assiste, em que cada um tem uma personalidade bem peculiar, mas diferentes entre si e apesar de inicialmente estarem separados durante muitos anos, eles criam uma aliança para encontrar o pai que desapareceu misteriosamente após ter ido caçar uma criatura sobrenatural e chegamos à conclusão após estes anos todos que são personagens bem fortes e corajosas, principalmente quando estão juntos e fazem todos os sacrifícios um pelo outro, mesmo que tenham de morrer. Por isso, é um caminho difícil para eles, pois trabalham extensivamente nos seus casos, pois querem salvar o maior número de pessoas possível, mas quando eles estão juntos, sem dúvida que são mais fortes a enfrentar qualquer desafio que possa vir a aparecer. Será que estes irmãos podem influenciar os seus próprios destinos ou existe alguém que controla todos os seus passos?


A química entre estes dois irmãos é bem evidente e incrível de se acompanhar, seja em que cena for, desde as mais dramáticas até às mais divertidas, tendo a oportunidade de se acompanhar a viagem deles por essa estrada fora com o Impala, combatendo monstros com armas adequadas e bem criativas, seguindo assim os mesmos passos do pai e aprendendo mais sobre a história da família Winchester. Podem existir momentos em que a pessoa até se emociona em determinadas situações, pois o público cria uma grande ligação com estes irmãos e acaba por sofrer com as dificuldades e obstáculos que vão tendo no caminho.

A jornada deles também é feita de torturas cometidas pelos seus inimigos e perdas, seja de familiares ou de amigos, mas isso não faz com que eles desistam de lutar para salvarem a humanidade de perigos mortais e por isso, eles fazem os possíveis para que os sacrifícios que foram sido feitos, não tinham sido em vão, cuidando um do outro e criando o seu próprio caminho e final, mesmo que a história já possa estar escrita.

Dean é uma pessoa com o seu estilo que sempre quis seguir o caminho do seu pai e tornar-se num caçador de monstros nato, mas em momentos não deixa de ser uma criança que se comporta como tal. Ele é muito cómico na sua maneira de ser, em que adora comida, principalmente tudo o que são tartes e hambúrgueres ou até mesmo fast-food, que vai passando por muitas complicações ao longo dos episódios, sendo que já houve a oportunidade de acontecer um pouco de tudo, nos quais podemos ver vários lados desta personagem, seja num modo mais divertido, mais assustado ou mesmo como vilão. Ele faz o que for preciso para salvar tanto o seu irmão, como a humanidade, não importa o custo e é muito interessante ver a força e vontade que Dean tem para continuar em frente, mesmo que hajam obstáculos sem solução possível.

Dean Winchester é daquelas personagens que não imagino que pudesse ser interpretada por outra pessoa que não, o próprio Jensen Ackles, pois este ator dá vida a este ser humano com um empenho impressionante e executa todos os desafios que lhe dão na perfeição, em que já conseguimos ver algumas vezes, a sua versatilidade e vulnerabilidade, por isso, eu acredito que o Dean é uma das melhores personagens de sempre existentes em que vai ficar na memória do público, mesmo após o final da história, pois ele criou um grande impacto na vida não só das personagens ao seu redor, mas também do espetador que está a acompanhar as suas aventuras. 

Sam é muito inteligente e esperto, que tem uma alimentação mais vegetariana, sendo que quis seguir um caminho diferente do seu irmão que foi entrar na faculdade de Direito, ignorando a existência do paranormal e afastando-se da sua família, mas depois de Dean lhe pedir ajuda para procurar pelo pai desaparecido, Sam chega ao momento que não tem outra escolha senão abandonar a sua vida para juntar-se ao seu irmão e depois de alguma resistência e de ter fugido do seu passado acaba por fazer parte do negócio de família, sendo que torna-se interessante de ver a sua evolução, tanto da sua personalidade como da sua relação com Dean.

Uma série com o sucesso que tem Supernatural não se faz só com as suas personagens, mas também com elementos chave que fazem parte da vida diária dos irmãos Winchester, tais como o Chevrolet Impala de 67 que acompanha todos os momentos que eles vão passando, ajudando-os a deslocarem-se a todos os locais, onde podem ajudar pessoas e também guarda todas as armas específicas para combater todo o tipo de monstros, tornando-se assim no carro da família, onde são feitas muitas conversas relevantes para a história e para além disso, é muito engraçado ver o carinho e cuidado que Dean tem por este veículo que deu o nome de Baby.


Baby encaixa-se tão bem na série, como um dos seus principais símbolos e como uma terceira personagem, de uma forma que acaba por fazer parte da própria história, pois aparece em todos os episódios destas 15 temporadas, sendo que não houve um único acidente que conseguisse pará-lo e onde existiu um episódio completamente dedicado a ele, em que vimos os acontecimentos, de acordo com o ponto de vista do carro e quando nos aparece um Impala daquele tipo acabamos por associar logo a Supernatural.

Na 4ª temporada, no episódio 1 designado por Lazarus Rising, Castiel teve a melhor entrada de sempre numa série, sendo um anjo sério com um carisma inocente e adorável, mas ao mesmo tempo com atitudes estranhas que nem sempre consegue perceber quando a pessoa está a ser sarcástica, em que ele acaba por encontrar um lar e ser aceite como parte da família Winchester, adquirindo conhecimentos que serão bem úteis para o seu caminho.

As cenas partilhadas entre o Dean e Castiel também são muito interessantes de se acompanhar, onde vamos vendo a evolução da relação destas duas personagens e todos os obstáculos que vão percorrendo juntos, criando assim uma ligação tão forte de companheirismo entre eles que mostra daquilo que Castiel é capaz de fazer não só pelo Dean, mas também pelo Sam, sendo como aliado dos irmãos, mas também como membro da família que escolheu.


Castiel é daquelas personagens que foi sem dúvida, uma boa adição para a história, sendo que foi introduzido com um estilo próprio, onde tivemos a oportunidade de ver a sua evolução e também torcer para que conseguisse encontrar a sua felicidade, mas será que vai conseguir?

Também existem personagens que podem ser secundárias que acabam por fazer parte da família dos Winchester, mesmo que não sejam parentes, sendo fundamentais para o desenrolar da história, pois são aliados fundamentais para determinados momentos em que os irmãos necessitam de ajuda para resolverem alguns dos seus casos, ensinando-os valores importantes para depois colocarem em prática quando é necessário ou mesmo para encontrarem pistas nas suas pesquisas que possam ser essenciais para derrotar alguns dos seus inimigos, como por exemplo, Bobby, Jody, Garth, Charlie, Rowena, entre outros.  

Bobby é uma pessoa rabugenta e mal-humorada que ajudou estes rapazes a tornarem naquilo que são atualmente e eles acabam por vê-lo como uma figura paterna e muito importante na vida deles, tornando-se num tipo de voz da razão quando precisam de ser chamados à atenção. 

Jack é um rapaz assustado e ingénuo, mas também um ser celestial muito poderoso que nasceu de uma relação entre uma humana e um arcanjo com um destino muito específico que entra na vida dos Winchester e de Castiel, de um modo peculiar em que vai descobrindo aos poucos a sua identidade e os seus poderes e que vai aprender a aceitar-se como realmente é, tendo como desejo de fazer parte de uma família e ser aceite pela mesma.


Rowena é uma mulher determinada e poderosa com um grande destaque na história, em que a magia é tudo para ela, onde se vem a tornar numa bruxa eficaz que tem um carinho por Sam, ajudando os Winchester em diferentes situações, sendo uma das personagens femininas mais fortes da série.

Supernatural não seria a mesma coisa se não tivesse os seus vilões e que aprendemos a gostar de vê-los em ação, acabando por conquistar o público, por mais que queiram prejudicar os protagonistas, pois acabamos por perceber o lado deles e as respetivas motivações e como exemplo temos Lucifer como um dos vilões principais da 4ª e 5ª temporada que é um filho desobediente de Deus que gosta muito de torturar pessoas que não precisa de implicar dor física e conseguimos ver um lado bem diferente dele, de acordo com as circunstâncias.

Crowley é carismático, considerado como um dos melhores vilões da série que está repleto de sarcasmo, sendo divertido através da sua personalidade peculiar, pois é daquelas personagens que rouba a cena pela forma como se vai comportando e a quantidade de vezes que vai mudando a sua lealdade, dependendo dos planos que tem para pôr em prática.


É muito interessante acompanhar a evolução desta personagem, onde são várias as aventuras que vai passando, desde um simples demónio até tornar-se no rei do Inferno, mas não deixa de ter as suas atitudes de crueldade, ao mesmo tempo que gosta de conviver com os Winchester, apesar de nas suas costas querer prejudicá-los e só ajuda-os quando beneficia os seus próprios planos, mas dá para ver que ele até tem um lado bom no interior do seu coração e lá no fundo preocupa-se com os irmãos, tendo um tipo de amizade estranha para com eles, mesmo que ele tenha os seus momentos em que cria uma aliança com Dean e Sam e utiliza-os para os seus objetivos.

Uma das razões que tornam a história interessante e cativante são as suas mitologias próprias que vão sendo desenvolvidas e são bem complexas e inclui Deus que tem os seus próprios planos para Dean e Sam ou a própria figura da Morte, onde demónios e anjos podem ser aliados ou mesmo inimigos de seres humanos como é o caso que acontece com os irmãos Winchester. São vários os acordos que vão sendo feitos entre a humanidade e diferentes demónios, em que conseguem praticamente o que mais desejam que em troca terão de se sacrificar da pior forma.

Todo o tipo de mitologias, incluindo a grega vão sendo introduzidas e abordadas, com artefatos próprios, sendo baseados em textos religiosos de todo o mundo e na imaginação da humanidade, em que aparecem monstros de todos os tipos, uns mais assustadores do que outros, mas não têm hipóteses contra Dean e Sam Winchester, com um talento brilhante para caçá-los e matá-los. Existem uma lista vasta de lendas urbanas que são faladas na série, criando assim, uma grande variedade de casos que inclui monstros de todas as mitologias e folclores existentes, alguns deles que nem imaginávamos que viesse algum dia a acontecer, tais como a Bloody Mary ou a Woman in White ou mesmo o palhaço assassino, entre outros.

As cenas vão sendo desenroladas em vários sítios, seja na Terra, Paraíso, Inferno, Purgatório ou mesmo em mundos alternativos, tais como o do apocalipse com alguns elementos de ficção científica à mistura que vão sendo visitados pelas diferentes personagens, que também inclui visitas a cemitérios, fazendo parte da normalidade dos Winchester e é essencial que a pessoa esteja atenta a tudo o que vai sendo mostrado, pois os detalhes são importantes para relacionar pontos que serão fundamentais para a história, mas a própria série também ajuda através dos flashbacks que são introduzidos antes do início de determinados episódios.


Inicialmente, os protagonistas foram lidando com um monstro em cada semana, ao mesmo tempo que estavam a procurar formas de destruir cada um dos seus inimigos, sendo que o espetador sente-se participativo nos casos semanais que vão sendo abordados em alguns episódios, pois tem a oportunidade de criar as suas teorias e imaginar como tudo se vai desenrolar, de acordo com aquilo que aprendendo com a série, tentando criar uma relação com a mitologia e com a criatura que estão a lidar no momento.

A partir da temporada 8 foi introduzido o bunker dos Men of Letters que eram um grupo que investigavam o sobrenatural, onde Dean e Sam eram membros através do avô paterno, sendo que acabam por ser o porto de abrigo e um tipo de base para os irmãos, sendo constituído por uma decoração bem caraterística para a época em que viveram os seus primeiros habitantes, repletos de livros que contêm o conhecimento da maior parte da mitologia existente mas também é um local onde muitas decisões são tomadas pelos irmãos Winchester e outras personagens que podem influenciar todo o desenrolar da história.


Na minha opinião, até à 5ª temporada, a série foi mesmo espetacular, devido à criação fantástica de Eric Kripke, mas com a sua saída e ficando apenas como consultor da história, a 6ª e 7ª diminuíram a sua qualidade, havendo falhas de criatividade, mas depois houve uma mudança muito boa nesse sentido, voltando a melhorar constantemente e agarrando o público de tal forma que fica curioso e interessado para ver o desenrolar dos próximos acontecimentos.


Por ser uma produção de longa duração não escapa de ter episódios mais parados e cansativos ou mesmo mais apressados, chegando a um ponto que vemos uma pequena perda de equilíbrio quando se está a contar uma história e assim, nem todas as personagens foram bem exploradas ou aproveitaram o seu potencial, mas isso não tira a qualidade geral da mesma.

Para mim, a 5ª temporada está na lista das melhores de Supernatural, em que Lucifer está preparado para agir e acabar com o mundo, depois de ter estado preso por um bom tempo, sendo que cada momento é intrigante e surpreendente, onde houve uma batalha entre o Céu e o Inferno, os irmãos arcanjos, Lucifer e Michael e até Sam e Dean e com um apocalipse à mistura no último episódio da temporada chamado Swan Song. Para além disso, existem partes mais leves e engraçadas, como exemplo, o episódio Changing Channels que é hilariante, onde o Trickster ou também denominado pelo arcanjo Gabriel é malandro em que gosta de brincar com a vida dos outros, principalmente a de Dean e Sam, mas faz de um modo divertido e empolgante.

A série é também constituída por episódios, cujo único objetivo é para nos divertir, em que o Dean é o responsável pelas cenas mais engraçadas, que dá vontade de rir às gargalhadas, onde os protagonistas podem deslocar-se até programas de TV de médicos e de casos de investigação do CSI ou no episódio 200 que foi um tipo de homenagem a todo o fandom de Supernatural, em que Dean e Sam participam numa peça de teatro que aborda a própria vida deles em formato musical, juntamente com o Baby, inspirados na história de Chuck, um profeta que escreve os livros da coleção de Supernatural, contando a história dos irmãos Winchester, sendo que vai ter muito impacto na própria série ou mesmo entrarem num local em que são confundidos com os atores que os estão a representar num estúdio de gravação no episódio French Mistake da 6ª temporada, mas existem muitos outros que tiveram um bom resultado final quando foi entreter e descontrair o público.

Para além disso, há momentos protagonizados por Ed Zeddmore (A.J. Buckley) e Harry Spangler (Travis Wester) que são os ghostfacers ou seja uns amadores quando se fala em caçar monstros sobrenaturais, procurar casas assombradas e possíveis eventos paranormais chegando à conclusão que têm a sua piada, mas que precisam de umas boas lições do Dean e Sam Winchester.

Para mim uma das melhores surpresas de Supernatural foi o crossover que foi feito com Scooby Doo na 13ª temporada chamado de ScoobyNatural, pois este último sempre esteve presente na minha infância e até início da adolescência, sendo considerado como uma das minhas produções de desenhos animados preferidas e foi muito interessante de ver as personagens de cada produção interagirem entre si, as piadas que iam sendo feitas, a forma como a investigação em conjunto foi sendo desenrolada, as cenas divertidas de Dean relacionadas com comida contendo um tipo de competição para com Scooby e Shaggy, a ligação entre Castiel e o Scooby e Shaggy, as frases e símbolos tão marcantes que existem no Scooby Doo, entre outros, tornando-se assim, num episódio imperdível, divertido e cativante.

Na 14º temporada, foi comemorado o 300º episódio da série, sendo que foi criado o episódio Lebanon que destaca um regresso emocionante para os irmãos, que sem dúvida, foi perfeito, onde tivemos toda a família Winchester reunida, nem que fosse apenas para um jantar, abordando assim, os sentimentos que cada um destes membros têm uns pelos outros e respondendo a questões que ficaram pendentes na mente não só das personagens, mas também do espetador.

A série não seria a mesma se não fosse pela sua excelente banda sonora muito bem adequada à história e as suas personagens, constituída por canções originais e músicas de rock bem clássico e autêntico que inclui Led Zeppelin, AC/DC ou Bon Jovi, mas quando pensamos em Supernatural, a música Carry on my Wayward Son dos Kansas que é introduzida em uma boa percentagem dos episódios acaba por ficar na memória e no ouvido do público, pois é nessa forma que vamos revendo os melhores e mais importantes momentos que já aconteceram na história.  


A história está recheada de músicas constituída por clássicos com um bom conhecimento e influência do rock que inclui músicas como Highway to Hell dos AC/DC ou Dead or Alive dos Bon Jovi, sendo uma banda sonora que dá uma nostalgia para quem está a assistir, acabando por ser fantástico de recordar músicas que fizeram furor antigamente, mas que continuam a fazer atualmente, pois são músicas que ficam no ouvido.

Quando pensamos e definimos Supernatural associamos a série à dinâmica e história familiar entre dois irmãos que fazem-se à estrada no Impala para ajudarem pessoas na luta contra eventos do paranormal, de acordo com a mitologia e o monstro que estão a enfrentar na altura e à música Carry on my Wayward Son que apresenta aquilo que é relevante relembrar para compreender, sendo que os seus admiradores têm sempre grandes expetativas, devido à boa qualidade não só da história, mas também a nível técnico pela fotografia escolhida, montagem bem estipulada, cenas de luta muito bem coreografadas, bons ângulos de filmagem e realização bem executada. 

Também foi muito interessante terem dado oportunidade aos atores, tais como Jensen Ackles ou Richard Speight Jr de também realizarem alguns dos episódios, mostrando um talento para esta área e resultando num resultado final surpreendente.


A série é um drama familiar repleto de emoções fortes e de momentos mais obscuros ou de tensão intensa, mistério e de puro suspense que deixa o espetador cativado e curioso com o que vai suceder de seguida, incluindo um bom conteúdo de terror, batalhas entre seres celestiais, pessoas a serem possuídas por demónios, espíritos a surgirem a qualquer momento, desilusões e traições de todos os tipos. Temos a oportunidade de ver o ponto de vista de cada uma das personagens e percebemos os motivos que levam a que sejam tomadas determinados ações que podem trazer consequências devastadoras para todos, mostrando assim, o que está certo e o que está errado.

Esta é uma história cheia de reviravoltas, peripécias, surpresas, revelações inesperadas e cliffhangers empolgantes, tendo até umas boas referências à cultura pop em que são misturadas com fantasmas, demónios, vampiros e que valoriza a importância da lealdade e de ter uma família que não precisa de totalmente entre pessoas da mesma, mas sim entre aqueles que vão sendo criadas ligações fortes que vão partilhando momentos bem divertidos que podem deixar-nos rir ou simplesmente chorar, mostrando o valor e a importância que a família tem e aquilo que ela está disposta a fazer por nós e temos como exemplo, a quantidade de sacrifícios que os irmãos têm de fazer para salvarem o mundo. Assim, o espetador sente-se envolvido por tudo aquilo que vai acontecendo, pelas suas personagens e todos os detalhes, acabando por refletir exatamente o significado de praticar o bem e o mal e mostrando que todos nós podemos ter um lado bom e um mau que pode ser influenciado mais para um do que para outro.

Como disse anteriormente, esta pode até passado por uma fase menos boa com episódios mais fracos, mas Supernatural continua a ser uma série que vale a pena acompanhar, pois a sua qualidade num geral nota-se sem dúvida, principalmente através da química excecional dos seus protagonistas que mantém a pessoa interessada na história, mesmo que tenha estado perdida por uns tempos.  


As personagens da série são cativantes, mostrando também que têm os seus defeitos, medos e inseguranças em que por vezes sentem-se perdidos e sem saberem o que fazer e vamos assistindo ao seu crescimento e desenvolvimento, enquanto seres humanos. E mesmo que existem algumas que possam ter morrido durante o decorrer da história, não quer dizer que sejam mortes definitivas, pois há sempre formas que os escritores arranjam para que regressem, seja através da ressuscitação das mesmas ou mesmo através de flashbacks.

De certa forma é uma história que foi num geral muito bem executada e inspiradora para todos, em que focam nas suas personagens e no relacionamento entre elas, mas também no paranormal, onde eles conseguem introduzir boas piadas, no meio de cenas de grande tensão. Também mostram a luta constante entre o bem e o mal e entre a luz e a escuridão, sendo que viagens no tempo podem ser fundamentais para estas batalhas.

As personagens de Dean e Sam Winchester são a principal razão pelo qual eu aconselho a verem esta série, pois o espetador tem a oportunidade de ver uma representação brilhante por parte dos seus atores e onde vemos a parceria destes irmãos e os sacrifícios que fazem por aqueles que mais amam. Nada pode separá-los e o amor que eles têm um pelo outro é fascinante, onde encontram sempre uma maneira de ultrapassar as dificuldades e obstáculos que possam aparecer e continuam a lutar por mais adversidades que possam vir a acontecer, nunca deixando a família para trás. Assim, o público cria uma empatia, um carinho especial e está completamente ligado a estes irmãos que matam monstros, por causa de quem são como indivíduos e da sua humanidade e pelo que estão dispostos a lutar, preocupando-se profundamente com eles e torcendo para que consigam ter êxito, alcancem um final feliz e consigam salvar o maior número de pessoas.

Na minha opinião, Supernatural é uma série de terror bem leve e mágica que acaba por ter mais fantasia, acabando por ter uma mistura de comédia para ajudar o espetador a descontrair de episódios mais emotivos e sem dúvida, que o Dean é um humorista nato e engraçado, mostrando de um modo incrível, as suas palhaçadas e piadas, através dos seus comportamentos, brincadeiras e até mesmo expressões faciais que vai partilhando com as outras personagens, tornando-se assim muito divertido para o público assistir.


Supernatural é uma história notável e marcante que pode literalmente fazer tudo, onde aborda maioritariamente o significado de ter uma família, seja ela de sangue ou aquela que somos nós que escolhemos que tem personagens lutando contra as forças do mal do mundo e sacrificam-se para um bem maior, em que teve uma boa evolução, criando um bom impacto na vida do público.

Os seus atores interpretam de uma forma brilhante as suas personagens, sendo uma das principais razões pelo sucesso garantido da série e dá para ver que tanto Jensen como Jared têm muito carinho pelas personagens e divertem-se a desempenhá-las, vendo a dedicação e naturalidade, sempre que estão no papel de Dean e Sam.

Todas as coisas boas têm de ter um final e chegou esse dia para terminar esta jornada fantástica que acompanhei com muita alegria, orgulho e sinto-me grata por ter existido uma história destas tão especial com que eu me consegui identificar, sendo que ajudou-me em momentos em que estava mais em baixo e deu-me muitas lições de vida, tais como a importância que é lutar sempre, por mais adversidades que possam vir a acontecer e por isso é uma série que vai ficar no meu coração e de todos aqueles que são admiradores da mesma.

Supernatural é das minhas séries favoritas, fazendo parte da minha vida desde que eu me lembro que inclui a minha adolescência, apesar de ter começado a ver quando já tinham dado alguns episódios, sendo que acabou num modo triste e emocionante, mas até de certa forma, poético, tornando esta despedida muito difícil de se concretizar, pois já são muitos, os sentimentos de nostalgia e de saudade e Dean Winchester foi daquelas personagens que sempre me marcou. Para além disso, eu tive a oportunidade de conhecer uma boa parte do elenco pessoalmente e eles são simplesmente maravilhosos, atenciosos e pessoas bem simples que têm inspirado milhares espalhados pelo mundo em todas as faixas etárias e nos deixam completamente à vontade.

Na minha opinião, Supernatural tem o melhor fandom que presenciei até hoje, pois é constituído por uma base de pessoas dedicadas e que gostam mesmo da história e das suas personagens e sem dúvida que dá para perceber o amor que têm pela série, mas também existe uma ligação especial entre eles e os atores, onde podemos ver isso pessoalmente em eventos e eu tive a oportunidade de estar presente em convenções sobre a mesma e existe uma união incrível e uma sensação de ajuda grande para aqueles que necessitam de tal.


Desde o primeiro episódio que foi criada uma família bem numerosa entre eles que inclui pessoas que estão espalhadas por todos os continentes e também pelos próprios atores que durante estes últimos anos deram vida a estas personagens que vão ficar para sempre na memória deste fandom, onde criaram uma comunidade de união e ajuda que eu tive a oportunidade de testemunhar com muito orgulho, quando fui a um evento de fãs chamado JIB Con, em Roma em 2019 e sem dúvida que foram dias muito emocionantes em que consegui partilhar o amor e carinho que sinto por Supernatural, assisti a painéis muito interessantes e divertidos protagonizados pelos atores convidados e fiz parte de uma homenagem que era uma boa percentagem dos visitantes do evento a cantarem um pouco para os atores, a música mais famosa da série que é Carry on my Wayward Son que despertou umas bonitas emoções e eu consegui filmar um pouco desse momento tão especial e inesquecível. 


Always Keep Fighting! Carry On!