Fantasy Island é a nova
série de fantasia e com um pouco de drama pelo meio que pode ser vista em
exclusivo em Portugal, através do canal AXN White e em que é transmitida
originalmente pela Fox. Já com uma segunda temporada confirmada, esta produção
é criada por Elizabeth Craft e Sarah Fain, sendo baseado no clássico de 1978
com o mesmo nome de um drama da ABC e que na altura conquistou o público e
nesta nova versão é uma continuação do original.
Nesta história envolvente, Elena
Roarke (Roselyn Sánchez) é a responsável por um resort de luxo repleto de
paisagens afrodisíacas e tropicais que nos guia por uma misteriosa ilha
carregada de poderes místicos. Nesta ilha bem especial, qualquer fantasia dos
seus hospedes é realizada, embora nem sempre saia como esperado.
O elenco é formado por Roselyn
Sánchez (Elena Roarke), Kiara Barnes (Ruby Akuda), John Gabriel Rodriquez
(Javier), Daniel Lugo (Segundo) e Gabriela Z. Hernandez (Dra. Gina).
Neste resort de luxo, todos os
desejos dos visitantes têm de ser cumpridos, onde todas e quaisquer fantasias
são realizadas. Estas são fantasias com uma perspetiva própria que podem
ocorrer em qualquer lugar desta ilha e nem sempre são o que os visitantes
esperavam, acabando por se tornarem numa mistura de emoções com aprendizagens
úteis.
Elena Roarke é a pessoa
que gere o resort que se sacrificou muito para defender e continuar com o
legado da sua família, sendo que deixou de parte as suas próprias ambições e o
amor da sua vida. Esta é uma mulher requintada, observadora e perspicaz que
sabe sempre o que dizer na altura certa e ajuda os seus hóspedes a refletir
sobre aquilo que é realmente mais importante.
Divulgação: AXN White
A produção tem uma narrativa
simples, leve, cuidadosa e descontraída que nos traz aventuras numa ilha misteriosa e
mágica com uma beleza inestimável e indescritível, criando ao espetador a vontade
de visitar este destino e realizar a sua própria fantasia por mais impossível
que possa ser. Os ângulos de filmagem foram muito bem escolhidos, sendo que
conseguiram apresentar de uma boa forma, a magia e a verdadeira essência desta
ilha. Esta não é a adaptação mais recente desta história, mas conseguiu
surpreender à sua maneira e ser uma boa distração para os tempos em que estamos
a viver.
Fantasy Island é daquelas
séries em que sonhamos e acompanhamos pessoas que chegam a este local mágico
com um determinado desejo, mas acabam por renascer e conhecer uma nova versão
de si mesmas, devido a uma ilha paradisíaca lhes apresentar uma fantasia bem
realista e dar uma lição de vida importante. Em cada episódio, o espetador
conhece novos convidados deste resort bem luxuoso e as suas histórias que têm
sonhos e desejos únicos. E quando chega o momento de terminar a estadia, esta
experiência pode fazer realmente a diferença na vida de cada um deles. Uma
coisa é garantida! Cada visitante sai desta viagem com um foco diferente e
aprende muito mais sobre si próprio que acaba por ser um bom retiro espiritual!
Além disso, temos a oportunidade
de colocar a nossa imaginação à prova e pensar em possíveis fantasias que
gostaríamos de ver realizadas. O que pode a ilha fazer por nós? Mesmo que
possam ser impensáveis, é interessante imaginar a concretização de sonhos e até
como se poderiam desenrolar, caso acontecesse. Esta é uma série com vistas
estupendas e bonitas que se passa num mundo, onde tudo é possível e nos traz
uma mensagem positiva de esperança. Podem ver algo mágico a acontecer que nos mostra
a dar valor aquilo que realmente importa. Também é uma ótima forma para relaxar
depois de um dia de trabalho ou até para fazerem uma maratona rápida e verem em
família. E que venha a segunda temporada!
Em 2015 estreava Daredevil (Demolidor, como título em português),
uma série de super-heróis da Marvel com uma mistura de ação com policial,
suspense e drama, tendo sido criada três temporadas para a Netflix por Drew
Goddard e é baseada na personagem de Stan Lee e Bill Everett.
O elenco é constituído por
Charlie Cox (Matt Murdock), Deborah Ann Woll (Kate Page), Elden Henson (Foggy
Nelson), Rosario Dawson (Claire Temple), Vincent D’Onofrio (Wilson Fisk), Jon Bernthal
(Frank Castle), Elodie Yung (Elektra Natchios), Scott Glenn (Stick), Stephen Rider
(Blake Tower), Vondie Curtis-Hall (Ben Urich), Ayelet Zurer (Vanessa Marianna),
Toby Leonard Moore (James Weasley), Bob Gunton (Leland Owlsley), Joanne Whalley
(Maggie), Wilson Bethel (Dex) e Jay Ali (Ray Nadeem).
Divulgação: Netflix
Cego desde criança, Matt Murdock
(Charlie Cox) luta contra a injustiça em Nova Iorque, durante o dia como advogado
e à noite na pele do super-herói, Daredevil. Quando era mais novo, Matt
foi vítima de um acidente que o deixou cego, mas que também fez com que desenvolvesse
outro tipo de habilidades, incluindo sentidos mais apurados. Um dia, ele se
torna num advogado que combate o crime à noite em Hell’s Kitchen, o bairro onde
cresceu. Será que os meios utilizados por este vigilante vão ser suficientes
para enfrentar os seus adversários e acabar com o próprio crime? Uma coisa é
certa! Daredevil não vai ter a vida fácil a impedir os planos do seu
principal inimigo, Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), um emblemático vilão
e o Rei do Crime que vai dar que falar!
Numa primeira temporada vemos Murdock
e os seus aliados que tentam fazer o que for preciso, para expor a verdadeira
identidade de Wilson Fisk e derrotá-lo, enquanto o Rei do Crime está no
meio de uma guerra de gangues com os russos, procurando erguer-se ao seu poder
político. Já na segunda temporada, o protagonista continua a tentar equilibrar
a sua vida dupla como advogado e Daredevil, acabando por se cruzar no
caminho de Frank Castle, um vigilante mais destrutivo que tem métodos
mais mortais para obter aquilo que quer e para punir aqueles que na sua opinião
merecem. Depois na terceira temporada, o nosso vigilante vai ter de lidar com
todo o tipo de conflitos, ao mesmo tempo que o seu inimigo Wilson Fisk
regressa, juntamente com um novo vilão, o Mercenário.
Divulgação: Netflix
Matt Murdock é uma
personagem carismática e marcante com uma personalidade muito forte que está
constantemente a ser testada e a lidar com conflitos internos. É um lutador
determinado, eficaz e resiliente que combate o crime e protege as ruas de Hell’s
Kitchen, desempenhando o papel de Daredevil num uniforme e visual fantástico
e ele quer fazer a diferença no seu bairro, seja como advogado ou como
vigilante. As suas habilidades são bem exploradas através da introdução de flashbacks
muito bem introduzidos a nível do treino intensivo que teve quando era mais
novo.
Charlie Cox arrasou na interpretação
desta figura emblemática, sendo que se encaixou perfeitamente a desempenhar o Matt
Murdock e espero que possa ser visto mais vezes na MCU. O espetador cria
uma conexão imediata com este herói, torcendo para que possa vencer qualquer
tipo de obstáculo que possa vir a surgir, faça o que ele fizer. Temos a
oportunidade de conhecer a sua vulnerabilidade e um lado mais escuro desta
personagem que surge nas sombras e o modo como enfrenta os seus próprios
demónios, estando disposto a tudo para trazer a justiça para os criminosos, ao
mesmo tempo que se questiona a si próprio sobre as suas ações e sobre o que é
certo e o que é errado, colocando assim à prova a sua humanidade.
Divulgação: Netflix
Além disso, temos um confronto
inesquecível e espetacular deste protagonista com o antagonista da história.
Falamos de Wilson Fisk ou o Rei do Crime, um vilão poderoso, calculista,
manipulador e muito interessante que expande o seu reinado e é temido por todos,
mas que tem os seus próprios traumas. Esta personagem foi muito bem trabalhada
e sem dúvida, se transformou num dos melhores vilões existentes da Marvel e num
dos pontos altos desta produção, tornando-se assim, numa verdadeira ameaça para
quem se atravessa no seu caminho.
Esta não é uma história clássica
de super-heróis, pois é desenvolvida a um bom ritmo num tom mais obscuro,
ousado e realista. Também lida com os problemas e as tragédias do dia a dia,
sendo repleta de reviravoltas, desafios, conflitos, surpresas, crime, ação, guerra,
poder, lutas imperdíveis, violência, conspirações, sangue, batalhas,
manipulação, vingança, traumas, adrenalina, loucura, rivalidades, justiça,
religião, flashbacks, raiva, tiroteios, dor, alianças e muito mais que
não vão querer perder!
Divulgação: Netflix
Daredevil é uma série fascinante,
empolgante, muito inteligente, interessante e perspicaz com bastante ação que conseguiu
superar as expetativas e transmitiu uma mensagem poderosa num ambiente mais
negro e duro. É perfeita à sua maneira e de uma certa forma divertida e com
momentos emocionantes que se destacam, cativando desde o início até ao final, sendo
constituída por cenas com lutas épicas, realistas e impecáveis, cujas
coreografias são bem organizadas, surpreendentes e de perder o fôlego que são filmadas
em sequências de ação intensas e apresentadas de um modo incrível e criativo. A
sua qualidade é excelente que surpreende desde o primeiro minuto. A história em
si é fluída, forte e bem elaborada que nos prende imediatamente a atenção e nos
faz discutir e refletir sobre diversos assuntos que testam o nosso lado mais
moral. Como por exemplo, o que é para nós o verdadeiro significado de justiça? Esta
narrativa faz críticas ao sistema de justiça que continua a falhar em
determinadas situações.
Além disso, é uma produção fantástica
com o seu lado mais misterioso que conseguiu respeitar as origens da
personagem, equilibrar entre o drama e a ação e também mostrar o caminho e a
verdadeira essência do Daredevil. Esta teve a liberdade para fazer
aquilo que pretendia e aproveitou com competência o orçamento fornecido,
incluindo momentos de slow motions, humor na medida certa, uma fotografia
bem escolhida, efeitos visuais maravilhosos e um argumento coerente que teve
uma boa evolução. O elenco fez um ótimo trabalho na construção das suas
personagens e conseguiu com eficiência e firmeza criar empatia para com o
público.
Divulgação: Netflix
Os acontecimentos desta série
ocorrem no mesmo universo da MCU, apesar de não existirem referências
explícitas, mas sim alguns easter-eggs pelo meio e até já houve uma confirmação
oficial que pertence a este mundo extenso da Marvel. Entretanto, esta produção
acaba por ter uma ligação com outras séries criadas para a Netflix, tais como, Jessica
Jones, Luke Cage e Iron Fist que mais tarde é mostrada na minissérie
The Defenders quando estão todos juntos a combater uma ameaça em comum. Além
disso, também foi criada em 2017 um spin-off a partir de Daredevil
que se chama The Punisher, focado na personagem de Frank Castle e
teve duas temporadas.
Daredevil impressionou e transformou-se
com sucesso numa das maiores séries que já foram realizadas até hoje sobre a origem
de um super-herói e espero que esta personagem regresse muitas mais vezes ao
futuro da MCU, pois ainda há muito por onde pode ser explorado. Para mim é uma
das melhores séries de super-heróis da atualidade e este é só o começo da
jornada poderosa, desafiante, incrível e sombria de Matt Murdock que
continua a ter muito potencial e nos deixou com vontade de querer ver mais.
Uma coisa é certa! Daredevil
é uma série sensacional, memorável, intensa e totalmente envolvente cheia de
surpresas que revolucionou e teve uma boa adaptação, entregando aquilo que nos
prometeu numa história bem retratada, mais adulta, sem filtros e digna de um
super-herói que segue os primeiros passos do advogado e justiceiro Matt Murdock na
luta contra o crime. Por isso, eu aconselho a todos vocês uma maratona, caso
sejam fãs de filmes ou séries sobre super-heróis, tal como eu! E garanto que
cada episódio vai prender a vossa atenção!
O filme Morte no Nilo (Death on the Nile, como título original) da
20th Century Studios estreia esta semana nos cinemas portugueses, sendo baseado
no romance de 1937 de Agatha Christie. Realizado e protagonizado por Kenneth
Branagh no papel do icónico detetive Hercule Poirot, este é um ousado
thriller de mistério sobre o caos emocional e as consequências mortais
desencadeadas pelo amor obsessivo.
O elenco é constituído por
Kenneth Branagh (Hercule Poirot), Tom Bateman (Bouc), Annette Bening (Euphemia),
Russel Brand (Windlesham), Ali Fazal (Andrew Katchadourian), Dawn French, Gal Gadot (Linnet
Doyle), Armie Hammer (Simon Doyle), Rose Leslie (Louise Bourget), Emma Mackey
(Jacqueline De Bellefort), Sophie Okonedo (Salome Otterbourne), Jennifer Saunders (Marie Van Schuyler) e Letitia Wright
(Rosalie Otterbourne).
Divulgação: 20th Century Studios
Nesta história, as férias do
detetive belga, Hercule Poirot (Kenneth Branagh), no Egito, a bordo de
um glamoroso navio cruzeiro transformam-se numa procura terrível por um
assassino quando a lua de mel idílica de um casal perfeito é tragicamente
interrompida. Situado num cenário épico de paisagens desertas arrebatadoras e
as majestosas pirâmides de Gizé, este conto de desenfreada paixão e ciúme
incapacitante apresenta um grupo cosmopolita de viajantes impecavelmente
vestidos, e voltas e reviravoltas suficientes para deixar o público expectante
até ao chocante desfecho final.
Hercule Poirot é uma das personagens
mais emblemáticas do mundo de Agatha Christie, sendo considerado como um
brilhante detetive belga, perspicaz e encantadoramente auto-depreciativo. É um
cavalheiro gentil obcecado pela sua aparência que gosta da imunidade e que
advêm de uma vida de socialização com a elite. Parece que nunca tem férias,
pois há sempre casos a resolver, mas será que é desta que Poirot tem a
oportunidade de ter o seu merecido descanso? Uma coisa é certa! As aventuras de
Hercule Poirot mantêm constantemente o seu lado mais misterioso e uma viagem
de trabalho misturada com lazer já pode fazer toda a diferença.
Divulgação: 20th Century Studios
Neste caso, nós somos levados
para a década de 30, onde são recriados muitos dos locais que serviram de inspiração
para o glamoroso thriller da alta sociedade de Agatha Christie. É uma história
clássica com crime à mistura, onde não vai faltar música, festa, emoção, paixão,
ciúme, sensualidade, inveja, traição, luxo, romance, interrogatórios e mistérios
do homicídio moderno, ao mesmo tempo que transmite grandeza, curiosidade e
prende imediatamente a atenção na forma como é apresentado com requinte e elegância
este período contemporâneo.
Divulgação: 20th Century Studios
Além de Hercule Poirot,
temos Linnet Ridgeway, a herdeira alegre, elegante com um bom coração e
absurdamente rica, de uma família proeminente e respeitada. Ela é uma mulher
confiante, egocêntrica, graciosa e segura de si que fez vários inimigos ao
longo dos anos à conta da sua riqueza e está habituada a fazer as coisas à sua
maneira. Porém nunca conheceu a sensação inebriante e consumidora do amor
verdadeiro até que conheceu Simon Doyle. Depois de Linnet estar
noiva de Simon, ela convenceu-se que finalmente estava na hora de ser
realmente feliz, apesar de se sentir muito sozinha e ter um grande vazio dentro
de si.
Nem todos estavam satisfeitos com
essa união e o casal irá enfrentar alguns obstáculos, principalmente
relacionados com Jacqueline De Bellefort que continuava a sentir uma
forte ligação por Simon Doyle. Inicialmente, Simon Doyle é um
homem desempregado que está a maior parte do tempo a esconder o seu verdadeiro
eu, mas bonito e naturalmente charmoso, sendo que está apaixonado por Jackie
de Bellefort, até que ela o apresenta à sua amiga de infância, a cativante Linnet
Ridgeway, criando assim, um triângulo amoroso bem perigoso.
Divulgação: 20th Century Studios
Já Jacqueline De Bellefort
é uma mulher atraente, espirituosa e mais inteligente do que aparenta ser,
graças à sua educação num colégio interno. Nascida na aristocracia francesa,
mas atualmente pobre, ela está perdidamente apaixonada por Simon Doyle.
Mesmo sendo uma mulher forte, independente e resiliente, ela faz tudo por Simon
e este amor é a única coisa que a move, a sua razão de viver é Simon,
chegando a um ponto que ela o segue para onde ele for e alimentando esta sua
obsessão que chega a ser de uma certa forma, assustadora.
Como estamos tão acostumados a
ver nestas obras de ficção bem populares e que continuam a angariar
admiradores, um crime está prestes a acontecer e pelos vistos Hercule Poirot
está no sítio certo ao redor do grupo de suspeitos. Após um casamento cheio de
glamour e a bordo do S. S. Karnak, o enorme barco a vapor de luxo que
foi construído neste filme a partir do zero é que se inicia o mistério do homicídio
explosivo e cada um dos passageiros tem um potencial motivo, oportunidade para
matar e pode ser o responsável pelo crime.
Divulgação: 20th Century Studios
Hercule Poirot vai
investigar cada uma destas pessoas e terá o auxílio de Bouc, o sem rumo,
o bem-humorado, mas adorável braço direito deste detetive que vai lançando o
seu charme por onde passa. Bouc é uma personagem presente no filme “Um
Crime no Expresso do Oriente” que não aparece no livro de Agatha Christie, mas
abraçou eficazmente este enredo. Em “Um Crime no Expresso do Oriente”, ele era
um egocêntrico que não se importava com ninguém além de si próprio. Mas neste
filme, ele cresceu e aprendeu a importar-se com os outros, sendo que está nesta
viagem pelo Egito na companhia da sua mãe protetora e pintora de renome, Euphemia
Bouc.
Divulgação: 20th Century Studios
Morte no Nilo é um filme com
uma perspetiva única e bonita de contar este tipo de histórias, através de uma
boa escolha a nível dos planos e diferentes ângulos de filmagem e com cuidados
nos detalhes, sendo que tem um argumento fluído e previsível, apesar de por
vezes ter conseguido criar dúvidas sobre quem seria o responsável do crime. Também
apresenta uma visão arrebatadora de lugares exóticos com pirâmides e estátuas
egípcias muito bem representadas, uma arquitetura brilhante e com cenários bem
construídos, extraordinários e bem adequados à época. Além disso, tem uma ótima
banda sonora, um bom elenco e um guarda-roupa lindíssimo e deslumbrante, ao
mesmo tempo que vai mostrando a extravagância e sofisticação da vida de pessoas
da alta sociedade.
Esta é uma viagem pelas águas
perigosas do Nilo e pelo majestoso esplendor do antigo Egito que vale a pena ver
e é um bom escape para o público, sendo pensado ao pormenor e com a capacidade
de representar muito bem o mundo de Agatha Christie, mostrando a sua beleza e
continuando a conquistar admiradores.
Reacher é a mais
recente série Amazon Original que estreia no dia 4 de fevereiro de 2022, em
exclusivo, na Prime Video, sendo baseada nos livros de Lee Child e a sua
personagem Jack Reacher. A primeira temporada tem a adaptação do livro Killing
Floor, o primeiro de Lee Child e é escrita pelo argumentista Nick Santora
que também é o produtor executivo e showrunner. Além de Santora, a série também
tem na lista de produtores executivos, o Lee Child, Don Granger, Scott Sullivan
e da Skydance David Ellison, Dana Goldberg e Bill Bost.
O elenco é constituído por Alan Ritchson (Jack Reacher), Malcolm Goodwin
(Oscar Finlay), Willa Fitzgerald (Roscoe Conklin), Chris Webster (KJ), Hugh
Thompson (Baker), Maria Sten (Frances Neagley), Harvey Guillén (Jasper),
Kristin Kreuk (Charlie), Currie Graham (Kliner Sr.), Marc Bendavid (Hubble),
Willie C. Carpenter (Mosley), Maxwell Jenkins (Young Reacher) e Bruce McGill
(Mayor Teale).
Divulgação: Prime Video
A história acompanha Jack Reacher
(Alan Ritchson), um polícia ex-militar que entrou recentemente na vida civil. Reacher
está à deriva, sem telefone e com apenas o essencial, enquanto viaja pelo país
e explora a nação, que já serviu. Quando chega à pequena cidade de Margrave,
Georgia, ele encontra uma comunidade que está a lidar com o seu primeiro
assassinato em 20 anos.
Os polícias prendem-no imediatamente e
as testemunhas colocam Reacher no local do crime. Enquanto ele trabalha
para provar a sua inocência, uma conspiração começa a emergir, e vai requerer a
sua inteligência e as suas mãos. Uma coisa é certa: eles escolheram a pessoa
errada para ficar com a culpa.
Divulgação: Prime Video
Reacher é um
homem muito peculiar, inteligente, observador e perspicaz com habilidades
pertinentes e úteis. Este profissional arranja sempre confusão por onde passa, sabe
mais do que os outros e daquilo que as pessoas pensam e além disso, luta
eficazmente, seja qual for o seu adversário. Porém, os problemas seguem-no
constantemente, onde neste caso ele se vê envolvido num meio de um caso de
homicídio, em que poderá ser a chave para se resolver o caso.
Através de uma simples observação, ele
consegue chegar a determinadas conclusões que deixa qualquer um perplexo, pois
na sua opinião, numa investigação os detalhes importam, por mais irrelevantes
que possam vir a ser.
Reacher quer
encontrar os responsáveis, seja um ou mais pelos assassinatos agressivos e
macabros que estão a ocorrer neste local remoto que é a cidade de Margrave.
Ele está confiante que vai conseguir descobrir quem são os assassinos, porque
tem a capacidade de associar tudo o que está ao seu redor e também faz o que
for preciso, nem que tenha de utilizar a violência para obter respostas, pois
estes acabam por ser eventos muito pessoais para ele.
Inicialmente, Jack não esperava
aquilo que lhe tinha sucedido. Assim que chega a Margrave com os seus
próprios motivos, ele é instantaneamente acusado como o principal suspeito do
primeiro assassinato, sendo que não acontecia homicídios há 20 anos. E foi
precisamente no momento em que o Reacher surgiu que a primeira vítima
foi encontrada. Por isso, os moradores começaram a achar que as mudanças
súbitas neste sítio tranquilo tinham de estar relacionadas com um desconhecido
que para eles tinha um ar duvidoso. Uma coisa é garantida! A vida naquela
cidade nunca mais será a mesma depois de conhecerem Jack Reacher!
Divulgação: Prime Video
Apesar de Reacher pensar que
consegue resolver tudo sozinho, ele vai ter uns aliados que mesmo que não
concordam com os seus métodos, acabam por ser uma ajuda vital na sua investigação
que é oficialmente deles, ou seja, da polícia. São eles, Oscar Finlay e Roscoe
Conklin que vão criar boas dinâmicas com o protagonista e chegarem assim à
conclusão que é preciso muito mais para se desvendar um crime, porém nem sempre
se descobre através de pistas obtidas de um modo legal. Também existem certas
cenas mais descontraídas nas quais é engraçado acompanhar as picardias entre Reacher
e o inspetor Finlay que vão tendo a sua piada.
Esta é uma série com uma boa produção
técnica que tem tudo aquilo que é necessário para conhecermos melhor a história
de Jack Reacher, sendo que podemos ver algumas cenas de flashbacks do
seu passado. Mesmo já tendo existido outro tipo de adaptações a nível de filmes,
isso não significa que esta produção não consiga surpreender à sua maneira,
pois há muito para ser contado sobre esta personagem que nos vai deixar
prendidos ao ecrã com Alan Ritchson a desempenhar este guerreiro de uma forma
competente.
Divulgação: Prime Video
Na minha opinião, é uma visão que
cumpriu com aquilo que prometeu, em que não vai faltar ação, crime, violência, manipulação,
vingança, perseguição, tiroteios, obstáculos, mortes, conspirações, explosões, lutas,
surpresas, reviravoltas, estatísticas e muito mais.
Reacher é uma das
séries Amazon Original mais esperadas deste ano e sem dúvida que estes 8
episódios desta primeira temporada valem a pena ver no Prime Video, pois têm
muito potencial para que seja ainda mais bem aproveitada no futuro e eu
acredito que ainda tem muito para dar. É uma narrativa que vai dar que falar numa
nova perspetiva com boas coreografias de luta à mistura. Como será a próxima jornada perigosa de Jack Reacher? Agora, é aguardar para quem sabe,
termos a oportunidade de acompanhar mais deste lutador determinado nas suas
missões desafiantes e com as suas mãos como uma das as suas armas mais
eficientes!