#Anne
Frank – Parallel Stories (Anne Frank – Vidas Paralelas, em português) é um
documentário de 2019, com a duração de 1h34 que está disponível na plataforma
da Netflix. É produzido por Nexo Digital, 3D Produzioni, em colaboração com
Anne Frank Funds, fundado por Otto Frank, Basel e a Sky Arte, sendo escrito e
realizado por Sabina Fedeli e Anna Migotto, com banda sonora de Lele
Marchitelli e tendo como participação especial, a atriz Helen Mirren.
Este
documentário é completamente dedicado à vida de Anne Frank (1929-1945) que
nasceu no dia 12 de Junho em Frankfurt, em que foi uma das muitas milhares de
vítimas do nazismo durante a 2ª Guerra Mundial que não descansava enquanto não
eliminasse todos os judeus e para além disso, também são partilhados os
testemunhos de cinco sobreviventes que sofreram e muito, devido ao Holocausto,
sendo elas, Andra Bucci, Tatiana Bucci, Sarah Lichtsztejn-Montard, Helga Weiss
e Arianna Szörényi.
Como
narradora, a escolha recaiu na atriz Helen Mirren que ao longo do documentário
foi lendo excertos dos muitos dos pensamentos e opiniões que Anne Frank
escreveu no seu diário que já foi entretanto lido por milhares de pessoas,
tornando-se numa das obras mais vendidas e de maior sucesso, a nível
internacional. Esta atriz foi uma boa escolha para esta tarefa, pois fê-lo de
um modo contagiante na forma como foi lendo em determinadas páginas cada pedaço
das palavras escritas por Anne Frank e também conta a história tanto dela, como
da sua família, mas sem dúvida, que deixa a pessoa pensar e refletir sobre a
mesma.
O
cenário maioritariamente utilizado no documentário é uma representação do
quarto de Anne Frank durante os seus dois anos de confinamento no esconderijo
secreto em Amesterdão, nos quais foi criado por elementos do Piccolo Theatre,
em Milão, integrante da União de Teatros Europeus, sendo que o seu resultado final
foi fiel e real ao esperado, onde incluía objetos da vida Anne, fotografias que
colou nas paredes e os cadernos que escreveu.
O
seu quarto de adolescente tal como era em 1942, com os vestígios da sua vida e onde
escreveu o seu diário foi partilhado durante dois anos, com um dos convidados
na casa, o Sr. Pfeffer, um dentista com mais de 50 anos com quem ela nunca se
deu bem, tendo sido constituído por duas camas viradas uma para a outra e uma
secretária, mas nas paredes estavam fotografias de celebridades que Anne sempre
admirou, tais como, Deanna Durbin, Ginger Rogers e Greta Garbo em Ninotchka e a
estrela do cinema alemão Heinz Rühmann, Ray Milland e depois, a outra paixão de
Anne que era Sonja Henie, uma campeã mundial de patinagem no gelo da Noruega. Estes
acabavam por ser fragmentos de vidas alheias que davam um toque especial à
dela, onde ela observava as suas roupas e penteados, mas também tinha um
interesse especial pela realeza, em que também tinha no seu quarto, uma foto da
família real holandesa e o rosto da jovem Isabel, a futura rainha de
Inglaterra.
O
Diário de Anne Frank foi publicado originalmente em 1947 pelo seu pai, Otto
Frank, em que Anne escreve sobre os momentos que viveu em confinamento como
forma de fugir aos nazis durante a 2ª Guerra Mundial, desde junho de 1942 até
Agosto de 1944 quando foi apanhada e transportada para um campo de concentração.
Infelizmente, a sua vida não tem um final feliz, pois após ter vivido durante 2
anos num esconderijo do prédio, situado na rua Prinsengracht 263, em Amesterdão,
esta acaba por morrer com 15 anos, num campo de concentração alemão, devido a
uma epidemia de tifo.
Anne
Maria Frank é uma jovem com muitos sonhos em que simplesmente deseja ter uma
vida normal e ser livre para que possa viver de forma semelhante a qualquer
outra rapariga da sua idade e durante os dois anos que esteve a viver em
confinamento desde o dia 6 de Julho de 1942, ela resolve utilizar um diário
para retratar cada um dos seus dias e as suas preocupações constantes sobre
diversas situações que lhe vão sucedendo.
Quando
Anne resolveu começar a escreveu no seu diário durante o tempo em que esteve
escondida, ela não quis anotar os factos como a maioria das pessoas faria, mas
sim, criar uma amizade com ele, através uma amiga imaginária chamada Kitty. Esta
amiga iria tornar-se num tipo de companhia para Anne que ajudava-a a passar por
vários momentos conturbados e difíceis que foi passando durante dois anos.
Anne
sempre quis tornar-se numa escritora, colocando tudo o que se passou durante o
seu isolamento, desde o que ia sentindo até os seus próprios pensamentos, pois
ela sempre quis deixar a sua marca no mundo e não viver em vão como a maioria
das pessoas, tornando-se útil de alguma forma e trazer alegria a todos, mesmo
que não chegasse a conhecer os seus leitores e sem dúvida que conseguiu devido
às palavras cativantes que foi partilhando no seu diário.
Dá
para ver que Anne é uma adolescente cheia de vida, ambição e imaginação e sem
dúvida, talentosa, inteligente e curiosa sobre o mundo, tendo uma certa opinião
política com determinadas ideias que não costuma ser frequente para uma
rapariga daquela idade que não imaginava que ia passar dois anos da sua vida
escondida dos nazis numa casa em Amesterdão privada da sua liberdade.
Ao
longo das páginas do diário, ela partilha as suas alegrias, ambições, medos e
desilusões, mas não deixa de ser doce, irónica e engraçada e conta a Kitty como
consegue distrair-se por horas intermináveis e também critica todos aqueles que
se queixam do seu comportamento, dos seus modos e da personalidade, mas não
deixa de ter esperança que tudo vai melhorar um dia.
Anne
gosta de estudar e de ler com intensidade, de tal forma, que o seu humor vai
mudando frequentemente, mas a pessoa consegue ver Anne, através das palavras do
seu texto, sendo quando partilha as suas emoções perante o seu primeiro amor,
Peter ou quando ela vai descrevendo o ambiente ao seu redor e também vai
comentando a situação política existente, levando a que tenha uma certa noção
do que se passa na sociedade. Para além disso, a sua perspetiva perante o seu
esconderijo e anexo respetivo é transmitida ao mundo, de um modo que deixa a
pessoa surpreendida.
Para
Anne, Kitty é o seu conforto que a consola, um tipo de cura para a alma, pois é
uma forma de desabafar os conflitos e dilemas que vai tendo perante
determinados temas, utilizando metáforas para descrever como tem vivido e o que
tem sentido e fica com a sensação que tudo pode ser contado a um amigo
imaginário, o primeiro leitor entre muitos que Anne sonha ter um dia, quando
tudo tiver passado, pois ela era de tal forma otimista que acreditava que
voltaria à escola muito em breve e que a sua liberdade estava a aproximar-se,
mas infelizmente não foi isso que aconteceu.
No
dia 4 de Agosto de 1944, depois de Anne estar dois anos escondida, um oficial da
SS, juntamente com alguns elementos da polícia holandesa foram a casa dela após
uma denúncia anónima, onde subiram as escadas do abrigo, descobrindo o segredo
que estava por detrás de uma estante cheia de livros, mas ao mesmo tempo, uma
barreira fina que tinha protegido a vida clandestina de Anne que foi partilhada
com o pai, Otto, a mãe, Edith, a irmã, Margot, Auguste e Hermann van Pels, o
seu filho de 16 anos, Peter e Fritz Pfeffer, sendo que Anne acabou por ser detida
e deportada, chegando ao campo de trânsito de Westerbork na Holanda oriental e
depois para os campos de concentração de Auschwitz na Polónia e Bergen-Belsen
na Alemanha, onde infelizmente acaba por vir a falecer neste último destino em
1945 com apenas 15 anos.
Apesar
de Anne e a sua irmã Margot terem morrido em Bergen-Belsen, não se sabe o sítio
específico, onde elas foram enterradas, pois naquela altura todos os mortos
eram colocados em valas comuns feitos pelos próprios prisioneiros, mas mesmo
assim elas têm um memorial nesse local para simbolizar e homenageá-las de certa
forma.
Anne
está representada em várias fotos do arquivo da família, mas apenas existe até
hoje, um vídeo que mostra Anne debruçada sobre a janela da sua casa em
Amesterdão, onde os Frank viviam antes de se esconderem, observando o que se
passava no exterior e há quem comente que ela tinha um sorriso encantador que
apesar de ser uma menina cheia de vida, de acreditar que as pessoas são
realmente boas lá no fundo e agarrar-se aos seus ideais, infelizmente não
conseguiu sobreviver, sendo que desapareceu juntamente com um milhão e meio de
outras crianças e adolescentes como ela.
Anne
influenciou milhares de pessoas, através das suas palavras e recusou-se a deixar
de ter memórias e esperança, sendo que dentro da capa do diário, ela escreveu
“sois gentil et tiens courage” ou seja "sê gentil e tem coragem". Durante mais de
70 anos, as palavras de Anne fizeram milhões de jovens crescer de repente e
aprenderem a nunca desistirem, fazendo com que o seu rosto tivesse um poder
crucial quando falamos do Holocausto, como sendo considerado como o maior
genocídio documentado do século XX.
A
pessoa até fica com vontade de imaginar como seria a vida de Anne Frank se
tivesse sobrevivido e até acredito que seria repleta de lições que iriam influenciar
ainda mais a sociedade através do seu testemunho, mas tivemos a oportunidade de
ler o seu diário que tinha a sua forma de ver o mundo e os desabafos que foi
fazendo à sua amiga imaginária chamada Kitty, que acabava por ser um tipo de
conforto para ela e para não se sentir tão sozinha e isolada.
O
tema também vai abordando o Holocausto e o que este período de ódio significou
para as pessoas que viveram naquela época e como influenciou as gerações
futuras, principalmente os familiares dos sobreviventes do mesmo. Foi
interessante saber que algumas destas sobreviventes chegaram a conviver com a
própria Anne Frank, mesmo que tenha sido por um tempo muito limitado.
Neste
documentário são mostradas fotos de Anne Frank e também vídeos de arquivos
sobre os campos de concentração e prisioneiros respetivos, mostrando as
condições terríveis em que viviam, sem qualquer tipo de higiene. Também é
constituído por relatos bem impressionantes de pessoas que passaram por
situações complicadas em campos de concentração situados em diversas
localizações seja na Alemanha ou Polónia, sem saberem se iam ou não conseguir
sobreviver e também por contribuições por partes de especialistas nestes
assuntos, sejam historiadores ou mesmo psicólogos que vão dando a sua visão
sobre tudo o que aconteceu tanto no Holocausto, como na 2ª Guerra Mundial.
Traz
uma visão simples e verdadeira de uma forma que o espetador consegue
compreender tudo o que vai sendo contado sobre a vida de Anne Frank e o
Holocausto, seja qual for, a sua faixa etária, levando a que adquira mais
conhecimento mais sobre esta parte da história que foi um pesadelo para
milhares de pessoas.
Quando
ficamos a conhecer mais sobre como era o funcionamento dos campos de
concentração naquela altura ficamos surpreendidos com a quantidade de maldade
existente e como a vida daqueles prisioneiros era dura, mas nunca perdiam a esperança,
por mais sofrimento que viessem a passar e isso foi o que aconteceu com as
mulheres que sobreviveram nestes campos e quiseram partilhar as suas histórias.
O
otimismo alimentava a ilusão de uma possível liberdade e queriam acreditar num
futuro melhor, a todo o custo, mas estas pessoas estavam rodeadas de escuridão
e perigo, que tinham uma busca desesperada por uma saída, pois não recebiam
quase nada para comer, muito menos para beber dado que a água estava disponível
apenas uma hora por dia e só havia uma sanita e lavatório para vários milhares
de pessoas. Muitos nunca voltaram dos campos de concentração, principalmente
crianças e adolescentes, pois era preciso crescer depressa, aprender disciplina
e sobreviver, mas muitas vezes, alguns só sobreviviam por mero acaso.
Naquela
altura, haviam transferências de uma grande quantidade de prisioneiros judeus
do campo de concentração de Auschwitz para Bergen-Belsen na Alemanha, em que
uma das marcas principais do acampamento era o tifo e a epidemia espalhou-se
através dos piolhos. O tifo até chegou a ser considerado como um bom aliado na
luta dos nazis contra os judeus, pois acabava por ter o mesmo efeito e função
que as câmaras de gás, pois aumentavam o número de prisioneiros que morriam em
condições terríveis, por isso os nazis estavam plenamente satisfeitos com os
resultados desta doença, pois a tendência deles era mandarem crianças para as
câmaras de gás.
Hitler
sempre partilhou o seu ódio pelos judeus revelando que faria os possíveis para
que fossem todos eliminados. Assim, os nazis tinham um ódio por estas pessoas
de tal forma que quando decidiram eliminar fisicamente os judeus, eles
resolveram criar campos de trânsito que tinham como objetivo principal, o
extermínio total dos judeus. São vários os sítios, onde podemos perceber a
violência extrema cometida pelos nazis, tais como o que está no memorial de Westerbork
nos países baixos, em que estão colocadas pedras, onde cada uma delas
representa uma vida num total de 102 000 que morreram neste local, o campo
de concentração de Belgen-Belsen na Alemanha, em que estão enterradas cerca de
23 200 pessoas e Auschwitz ter sido o local, onde mais de um milhão de judeus
foram mortos pelos nazis, dos quais 230 000 crianças e adolescentes que foram
deportadas para Auschwitz, apenas foram encontradas vivas, cerca de 700, quando
o campo foi libertado.
É
fundamental que a tragédia que aconteceu no Holocausto não volte a suceder no
futuro, por isso é importante que tenhamos noção da gravidade pelo qual muitos
sofreram e que infelizmente não sobreviveram num dos períodos mais negros da
Humanidade.
As
sobreviventes do Holocausto contam as suas histórias de uma forma intimista e
real de tal forma que ainda têm tatuadas, os seus números de campo de
concentração que representam um passado cheio de traumas, mas que conseguiram
ter coragem para falar sobre o mesmo. Estas são raparigas corajosas que sempre
lutaram por aquilo que mais acreditavam e tinham um grande desejo de viver, por
isso nunca desistiram por mais adversidades que fossem colocadas no caminho e
também eram apenas crianças ou mesmo adolescentes quando foram capturadas e
enviadas para campos de concentração.
Helga,
Andra, Tatiana, Sarah e Arianna são as sobreviventes que passam o testemunho às
novas gerações, sonhando com o futuro, onde foram indicados quando foram
deportadas e em que campos de concentração estiveram a viver. Estas são pessoas
que estavam constantemente a lutarem pela sobrevivência por mais difíceis que
sejam as suas condições e algumas das suas memórias por vezes eram demasiado
violentas para serem recordadas, sendo que acabaram por transmitirem as mesmas
às gerações seguintes, mesmo depois de terem estado em silêncio por um longo
período de tempo, devido a vergonha, medo de que ninguém acreditasse ou mesmo
por ainda não terem combatido os traumas que adquiriram.
Contar
uma história tão dramática como as que os sobreviventes viveram não é nada
fácil de partilhar e parecia impossível construir uma vida sobre uma base de
caos, sofrimento e morte, mas estas mulheres conseguiram e quiseram passar o
seu testemunho e a sua história de tal forma que até ajuda o espetador a
refletir sobre esta época que foi negra para muitas pessoas que sofreram, em
que teve um excesso de crueldade humana que incluía violência e tortura causada
pelos nazis.
Durante
o documentário, também temos a oportunidade de acompanhar a jornada de uma
jovem chamada Katherina, desempenhada por Martina Gatti, que tem curiosidade e
interesse em saber mais sobre Anne Frank, uma judia que tornou-se num símbolo
inspirador para muitos. Ela visita muitos dos sítios que fazem parte da história
desta judia, tais como, o campo de concentração de Bergen-Belsen na Alemanha,
onde Anne e a sua irmã Margot morreram, centros memoriais dedicados às vítimas
do Holocausto ou até mesmo o abrigo secreto onde Anne viveu em Amesterdão,
entre outros, com o objetivo de ir procurando por respostas e revelando a sua interpretação
e visão perante tudo aquilo que ia sentindo em cada local, utilizando as redes
sociais para se exprimir.
Os
jovens estão cada vez mais interessados em saber as memórias conturbadas e
avassaladoras pelas quais os seus antepassados tiveram de passar para
conseguirem sobreviver e assim, torna-se num testemunho poderoso com a
transmissão de uma mensagem de coragem perante ações graves de violência
cometidas pela humanidade que pode influenciar milhares e milhares de pessoas.
Este
documentário é uma boa homenagem a Anne Frank, em que são utilizadas as páginas
que escreveu de uma forma extraordinária no seu diário e também tenta
transmitir uma mensagem relevante para todos para assim evitar uma tragédia
como foi a do Holocausto ou também denominado por Shoah que foi considerado
como o genocídio mais documentado da história, mas para além disso, dá a
oportunidade de criar um diálogo sobre este tema, onde pessoas com uma faixa
etária mais avançada podem partilhar as suas aprendizagens e experiências que
obtiveram num período muito conturbado com as gerações mais jovens.
Atualmente, os quartos da casa secreta situados na rua Prinsengrach 263, em Amesterdão, estão vazias para honrar as 6 milhões de vítimas dos nazis, sendo que foi a decisão de Otto Frank, o pai de Anne e único sobrevivente das oito pessoas que se esconderam neste espaço, mas ele também quis lutar contra a discriminação na sua própria experiência, enquanto uma pessoa que conseguiu sobreviver. Por isso, se visitarmos a casa de Anne Frank visitaremos uma casa vazia, mas não deixa de ser um local muito interessante de se conhecer e ter assim, a oportunidade de entrar na vida de Anne e até subir as escadas pertencentes ao seu esconderijo e ver os objetos que sobraram desta casa.
O
Diário de Anne Frank é daquelas que obras que fica na memória de qualquer um e
eu não fui exceção, pois li-o durante a minha adolescência e sem dúvida que o considero
como um dos melhores livros que li até agora, pois as palavras e relatos desta
jovem judia continuam a ser um legado poderoso que influencia milhares de
pessoas e eu fui uma dessas, principalmente depois de ter visitado a sua casa
em Amesterdão e ter aprendido muito mais sobre a sua história.
O documentário é muito interessante de se acompanhar, pois é um tipo de chamada de atenção e de lição de uma história bem real para o público ter uma noção de como as coisas funcionavam durante o Holocausto e tendo a partilha de uma figura tão enigmática como foi Anne Frank. Este foi bem construído e estruturado, sendo constituída por uma boa qualidade de fotografia, uma boa escolha de excertos do diário de Anne e de vídeos que utilizaram de arquivos e por uma narração excelente feita por Helen Mirren, em que a forma como ela foi lendo as palavras de Anne com uma entoação específica e adequada que faz com que vai tendo movimentos corporais e expressões faciais que ajudam a mostrar o quando a escrita de Anne nos faz sentir.
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