Reign
é uma série de ficção histórica de 2013 que estreou no canal norte-americano,
CW e está atualmente disponível na plataforma da Netflix, depois de ter
terminado em 2017. Esta é uma criação de Stephanie SenGupta e Laurie McCarthy, que
também têm um papel de produtores executivos, juntamente com Brad Silberling,
John Weber e Frank Siracusa, sendo constituída por 4 temporadas, dividida em 78
episódios e tendo como Trevor Morris, o responsável da banda sonora e incluindo
um tema de abertura dos The Lumineers, com o nome de Scotland.
Este drama é baseado na história da vida de Mary Stuart (Adelaide Kane) que foi rainha da Escócia de 1542 a 1567, mas também viveu durante algum tempo em França, onde se casou na sua adolescência com o príncipe e futuro rei desta nação, Francis (Toby Regbo). Assim, ela terá uma jornada bem longa cheia de obstáculos, desafios, inimigos, perigos e instabilidades que vão amadurecer esta jovem de tal forma que terá de tomar decisões bem difíceis a nível político que podem vir ou não, a prejudicar o bem-estar do seu povo e daqueles que mais ama.
O
elenco é constituído por Adelaide Kane (Mary Stuart), Megan Follows (Catherine
di Medici), Torrance Coombs (Sebastian “Bash”), Toby Regbo (Francis), Jenessa Grant
(Ayle), Celina Sinden (Greer), Caitlin Stasey (Kenna), Anna Popplewell (Lola),
Alan van Sprang (Henry II da França), Jonathan Keltz (Leith), Sean Teale (Louis
de Bourbon), Craig Parker (Stéphane Narcisse), Rose Williams (Claude), Rachel
Skarsten (Elizabeth Tudor), Rossif Sutherland (Nostradamus), Charlie Carrick
(Robert Dudley), Ben Geurens (Giden Blackburn), Spencer MacPherson (Charles),
Dan Jeannotte (James Stuart), Jonathan Goad (John Knox) e Will Kemp (Henry
Stuart).
Antes
de falarmos da série em si, eu acho que é importante de referir a história
geral da vida desta rainha. Mary Stuart nasceu no dia 8 de Dezembro de 1542,
sendo que foi rainha da Escócia de 14 de Dezembro de 1542 até 24 de Julho de
1567 quando abdicou e depois faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1587, com apenas
44 anos. O rei James V da Escócia faleceu quando ela era um bebé de meros dias,
sendo que foi considerada como sucessora ao trono e coroada assim, como rainha,
mas devido à sua idade, a sua mãe, Marie de Guise tornou-se regente da Escócia
até Mary estar apta para tal.
Mary
foi prometida em casamento ao futuro rei da França, Francis de Valois, sendo
que durante a sua vivência na corte francesa, Mary casa-se mesmo com Francis,
tornando-se rainha de França, apesar de ter sido por pouco tempo, devido à
morte prematura do seu marido.
Mary
Stuart era a neta da irmã mais velha do rei Henry VIII, da Inglaterra. Este rei
foi o primeiro a terminar com a religião católica em Inglaterra, tornando-se ele próprio num
líder político e religioso à sua maneira, em que chega a ser designado por protestante e para além disso, ele teve várias esposas, nos quais resultaram em três filhos, entre
eles, Elizabeth que segue a mesma religião protestante que o seu pai. Após a
morte deste rei, a irmã mais velha de Elizabeth, Mary sucede ao trono após o
seu irmão, Edward ter falecido muito novo e sendo ela, uma católica desde
sempre, acabou por perseguir de uma forma intensa, todos os protestantes.
Depois de Mary morrer, o trono britânico fica de novo vazio, sendo que a
próxima parente acabaria por ser Elizabeth, mas nunca foi bem aceite perante a
Igreja Católica, mesmo que ela tivesse sido coroada como a rainha de Inglaterra, levando
a que o seu cargo estivesse constantemente em risco, devido à próxima pessoa que
poderia ocupar, em que poderia ser Mary Stuart, a rainha católica da Escócia.
Esta
série de ficção história conta o caminho que Mary Stuart da Escócia necessita
de percorrer para chegar ao poder, onde inicia-se em 1557 pela sua saída
repentina de um convento francês, onde esteve escondida desde os seus 9 anos,
devido a uma tentativa de assassinato que sofreu e por isso, Mary com 15 anos
viaja para a corte francesa, onde está prometida para casar-se com o príncipe
Francis, futuro rei de França.
Desde
o início que havia uma certa ameaça perante o casamento de Mary e Francis que
era feita a partir de uma profecia dita por Nostradamus que referia que Mary
iria ser a responsável pelo fim de Francis, antes que houvesse tempo de
produzirem um herdeiro e a pessoa que mais acreditava nisso era Catherine di Medici,
a mãe de Francis e rainha de França, que fez o necessário para impedir este
relacionamento, mas acabou por não ser suficiente.
O
casamento entre Mary e Francis era uma forma de proteger a Escócia, de uma
possível invasão por parte de Inglaterra, por isso, uma aliança entre a Escócia
e a França era fundamental que acontecesse, maioritariamente por razões
políticas. Assim, vai sendo contado, o período em que Mary viveu em França,
onde acabaria por casar-se com o príncipe Francis, unindo assim, a França com a
Escócia.
Esta
história desenrola-se maioritariamente na corte francesa do século XVI, onde
Mary tem de aprender a viver de acordo com os seus costumes, onde por vezes sente-se
isolada, apesar de ter ao seu lado, as suas damas de companhia, considerando-as
como as suas melhores amigas, mesmo que nem sempre tomem as melhores atitudes
para com ela. Não é só Mary que vai passar por dificuldades e peripécias, pois
isso também irá ocorrer com as suas damas de companhia, Greer, Kenna, Lola e
Ayle, em que cada uma tem o seu próprio desfecho, de um modo diferente, mas
curioso.
Mary
era considerada como uma jovem doce e ingénua que sempre quis casar-se por
amor, mas será que isso irá acontecer para com ela? Ela começa a aprender aos
poucos, o que significa ser um membro da família real e por isso não vai ter
uma vida nada facilitada quando vai viver para a corte francesa, tendo como uma
das suas inimigas, a rainha Catherine.
Este
drama histórico está repleto de muito romance, amizades, traições, vinganças, segredos,
intrigas, paixões improváveis, estratégias, vilões, escândalos, lutas, conspirações,
batalhas, envenenamentos, assassinatos bem sucedidos, forças do mal que são
também misturados com mistérios e um lado mais místico que cria um bom
suspense.
Mary
passa por algumas tragédias, dificuldades e obstáculos na sua vida, onde teve
que viver num período longo, escondida dos seus inimigos que a queriam eliminar
para obter o poder da Escócia, mas isso não impediu que ela deixasse de ter o
seu código moral que por vezes implicou-a em decisões bem importantes.
Esta
é uma rainha determinada que está constantemente a enfrentar e a ser alvo de ameaças
vindas de todo o lado, seja de França, Inglaterra ou mesmo da própria Escócia,
chegando a um ponto que ela não sabe em quem realmente deve confiar, mas isso
não a deixa desistir de lutar por aquilo que quer ou seja tornar-se numa líder
digna para o seu país.
Mary
é uma pessoa corajosa que tem as suas próprias opiniões, mas sente-se rodeada
de inimigos, mesmo vivendo na corte francesa, por isso todo o cuidado é pouco
para esta jovem que quer sobreviver e seguir com as suas obrigações, por isso,
também vemos um amadurecimento na personalidade de Mary, onde as situações pelo
qual ela vai passando são vitais para a sua aprendizagem não só como pessoa,
mas também como líder.
A
vida de Mary acaba por ser uma aventura com tragédias pelo meio, em que durante
a sua aprendizagem e experiências adquiridas na corte francesa, Mary vai passar
por momentos críticos, sendo que por vezes, sente-se impotente sem saber o que
deve fazer, mas com tempo ela torna-se numa mulher forte e ambiciosa que quer
chegar ao poder, mas será que ela vai ter sucesso num dos seus objetivos que é
reivindicar o direito ao trono inglês? Dá para ver uma boa evolução da Adelaide
Kane a interpretar toda a trajetória e desenvolvimento de Mary Stuart, onde
ficamos surpreendidos pela positiva com o seu trabalho.
Para
além disso, chegou a um ponto que a Escócia passou a ser protestante, por isso,
acabou por tornar-se num desafio para Mary enfrentar o seu país, enquanto
católica, pois já não aceitavam a sua religião, mas ela tinha esperança que o
filho que ela viesse a ter, denominado por James VI poderia tornar-se no
herdeiro do trono tanto da Escócia, como da Inglaterra.
Esta
história adaptada não seria a mesma coisa, senão envolvesse um triângulo
amoroso entre Mary, Francis, o príncipe de França e o seu meio-irmão, Sebastian
ou Bash que é o filho bastardo do rei Henry II, mas acabou por não durar muito
tempo.
Ao
longo dos episódios, decorreram algumas mudanças relativamente à história
original, em que determinadas personagens foram criadas, com o objetivo de atrair
o público, como foi o exemplo do Sebastian que na minha opinião foi uma ótima
adição, apesar de não ter gostado muito da forma como desenvolveram os
acontecimentos para esta personagem.
Mary
e Francis têm uma relação bem carinhosa um com o outro, em que o público acaba
por criar uma ligação especial para com eles, sem que se saiba da saúde frágil
deste delfim, mas sem dúvida que havia uma química evidente entre eles que foi
bonito de se ver, durante o período em que passaram juntos e a forma como o amor destes
jovens foi crescendo.
Uma
das minhas partes favoritas da série foi as cenas partilhadas entre a Mary e
Catherine, pois foram bem interessantes de se acompanharem, onde têm uma
ligação que pode ser de ódio ou até mesmo de respeito, dependendo das
circunstâncias que estão a acontecer naquele momento.
Catherine di Medici
é uma mulher excecional, inteligente, calculista e uma manipuladora eficaz que não olha a meios para
atingir os seus fins, principalmente se estão relacionados com os seus filhos,
pois ela está sempre do lado deles, por mais erros que possam vir a cometer.
Quando
precisa de ser, Catherine tem mesmo uma maldade profunda dentro dela, conseguindo influenciar todos ao seu redor para os seus planos e isso dá
para se perceber, devido aos seus comportamentos, pois fará o que for
necessário para conseguir o que quer, nem que tenha de prejudicar outros que se
metam no seu caminho e em que um dos seus aliados será Stéphane Narcisse, um
lorde chanceler francês.
Está é uma das melhores personagens femininas que vi até hoje em que Megan
Follows é o destaque da série, pois foi brilhante, incrível e sensacional a
interpretar Catherine di Medici, onde podemos ver lados desta mulher, desde os
seus momentos como vilã que pode incluir envenenar pessoas que são um obstáculo para ela e até em situações
em que está mais vulnerável e conseguimos perceber aquilo que realmente é mais
importante para ela, mesmo que ela não mostre essas emoções, pois não perde a
sua postura.
A
história também é constituída por momentos mais cómicos partilhados entre
Catherine e o rei Henry II da França e também com outras personagens. Também temos
a oportunidade de acompanhar o reinado de Henry II, durante o período tanto da
sua maldade como da altura em que torna-se num louco, levando a que tome decisões
precipitadas e ao mesmo tempo terríveis para aqueles que estão ao seu redor.
Neste
drama também são abordados momentos importantes na história daquela época, tais
como, a peste negra e a quantidade de vítimas que foi fazendo, a forma como a
corte francesa sobrevive apesar de ser constantemente alvo de ameaças
exteriores, a rivalidade entre Mary Stuart com a sua prima, Elizabeth I, rainha
de Inglaterra que têm religiões opostas e também a guerra entre os católicos e
protestantes que vai sucedendo na Escócia, mas será que este último grupo vai
conseguir chegar ao poder ou irá Mary conseguir evitar, através da produção de
um herdeiro que poderá governar o reino em paz?
Numa
história de época também é apresentada a forma como funcionava a corte, tanto a
francesa como a inglesa quando é mostrada uma parte da vida de Elizabeth Tudor.
As cortes estavam cheias de pessoas falsas que só queriam prejudicar e subir a
sua posição perante os outros, sendo que os boatos eram algo frequente de acontecer
na corte francesa, onde eram espalhados numa velocidade extrema, em que criavam
intrigas pelo reino, de tal forma que era muito difícil de confiar em alguém.
Apesar
da série ter algumas falhas no seu argumento, esta é constituída por uma
cinematografia bem realizada, tendo bons efeitos visuais que inclui paisagens
bonitas de se ver, uma fotografia bem escolhida e adequada para esta produção e
mostra o modo como a corte francesa era definida com todo o seu glamour e luxo,
sendo também caraterizada por conter uma boa banda sonora, um cenário muito bem
construído para adequar-se à época, onde se desenrola a história e com um
guarda-roupa maravilhoso e requintado que teve a responsabilidade de Metedith
Markworth-Pollack.
Também
conseguimos ver até onde a pessoa vai para ficar com o poder que tanto pretende
alcançar, a quantidade de dificuldades que reinos, tais como, França, Escócia e
Inglaterra vão passando, maioritariamente por razões políticas, em que essas
decisões poderiam influenciar o futuro de uma determinada nação e as alianças
que vão sendo feitas entre países, que incluem promessas de casamentos, mas que
podem vir a ser quebradas, em que tudo pode mudar, de repente. Será que
algumas das personagens vão sofrer as consequências dos seus atos e
comportamentos?
A
história também não é só drama, pois também é constituída pelos seus momentos
mais divertidos e leves que incluem danças engraçadas que vão decorrendo em
alguns eventos organizados tanto para a corte francesa ou para a inglesa ou
mesmo as atividades exteriores que iam participando, tendo assim ligeiramente,
a sua piada.
Infelizmente
na última temporada da série, eu senti que os acontecimentos que se desenrolaram ao
redor de Mary foram bem apressados e deveria ter havido mais tempo para serem
explorados temas e situações relacionados não só com Mary, mas também com
Elizabeth que eu acredito que teriam sido úteis para dar o final à história com muito mais convicção.
Para
além disso, dá para ver a quantidade de mudanças feitas que não são fiéis à
verdadeira história de Mary, pois tinham o objetivo de criar mais reviravoltas,
intrigas e surpresas para as suas personagens, criando assim alternativas na
jornada de cada uma delas ou até mesmo adicionando personagens que não
existiram, dando a elas uma relevância que por vezes, faz desviar-nos das
partes mais verídicas que acabam por ser as mais importantes e por isso, eu
acredito que nem sempre foi feito da melhor forma e gostaria de ter visto mais
cenas reais e assim aprendermos muito mais sobre a história desta rainha, dos
seus aliados e inimigos.
Houve
uma liberdade criativa na série que teve alguns resultados interessantes,
mesmos que tenham sido também constituídos por situações que nem sempre faziam
sentido. Assim, nem sempre existiu um compromisso para com a história, pois as
pessoas por um lado queriam ver uma versão diferente do real, mas por outro,
desejariam apenas um bom equilíbrio para o desenvolvimento da história, sendo que por
vezes afastava-se mais do original do que deveria. Existiram momentos que
mudaram completamente a história de Mary de tal forma que a pessoa fica na
dúvida se aconteceu ou não na vida real desta mulher, mas sem dúvida, que nos
deixa a pensar e para além disso, também haviam partes que até seriam interessantes se tivessem
acontecido na realidade.
Na
realidade, Mary nunca viveu num convento, mas sim cresceu e foi educada na corte
francesa, desde criança, sendo que as suas damas de companhia tinham o mesmo
nome da rainha e até eram conhecidas como as 4 Marys e para além disso, nem
sequer existiu um Tomás de Portugal, um dos pretendentes de Mary que apareceu
na 1ª temporada, mas estes são alguns dos exemplos que foram criados apenas pelos
escritores da série que também inclui a beleza de Mary que não era muito referida na
história real.
Esta
história conquistou uma boa base de fãs, sendo adequada a todas as faixas
etárias, apesar de ter sido feita para um público mais jovem, em que consegue
prender o espetador, proporcionando momentos emocionantes, mesmo com as
mudanças históricas, mas deixa refletir sobre como era a vida destas mulheres
que nunca pararam de lutar pelos seus direitos, enquanto membros da sociedade e
assim virem a ganhar o respeito dos outros, pois mostra a dificuldade que é
alcançar a igualdade entre homens e mulheres e a posição das mulheres na
sociedade deste tempo.
Assim,
esta série é constituída por uma lista vasta de personagens femininas com
personalidades fortes que têm comportamentos específicos que são necessários
para manterem-se com uma boa reputação, mas que por vezes tomam atitudes surpreendentes,
em que deixam o espetador a querer torcer por estas.
Chegamos
à conclusão que Mary Stuart, Catherine di Medici e Elizabeth Tudor foram três
grandes líderes para os seus respetivos países e mostraram que sabem governar e
cuidar das suas nações, mesmo que não sejam homens e que ainda há muito que
esta sociedade tem para evoluir. Elas são mulheres poderosas têm uma força e
inteligência fascinante em que tiveram um grande impacto no seu tempo e que conseguem
sobrevivem a ameaças constantes, tornando-se assim, numa história bem
interessante de acompanhar.
Num
geral, a história não deixa de ser maravilhosa e surpreendente, cativando o
espetador de formas inesperadas, através das suas personagens emblemáticas, mas
podia ter sido muito mais equilibrada relativamente aos detalhes que não são
fiéis ao que aconteceu na realidade e o que foi simplesmente criado pelos
argumentistas da série que por vezes teve uma abordagem mais juvenil.
Mary
Stuart é uma das rainhas mais emblemáticas do século XVI, em que era descendente
legítima do rei James V da Escócia, tendo a sua história já ter sido abordada
de diversas formas, mas continua a ser interessante em acompanhar as novas
produções que vão sendo disponibilizadas e também acredito que houve muito mais
sobre a história de Mary que não chegou a ser contada na série e espero que
possa vir a acontecer no futuro numa outra adaptação.
Reign é um drama de época cheio de reviravoltas com alguns toques de modernidade que são fáceis de serem notados que tem um lado místico, onde a pessoa vai descobrindo ao longo da série e que de certa forma retrata a época exuberante que ocorria em França no século XVI. Apresenta uma certa essência da verdade da história de Mary Stuart, tendo uma versão alternativa para a vida desta rainha, sendo uma produção de ficção, em que o público cria empatia com a maior parte das personagens e isso é relativamente importante para que seja feito um bom trabalho não só através dos atores, mas também por toda a equipa técnica. Não é perfeita, mas não deixa de ter o seu valor, principalmente pela ideia que tiveram em produzir uma história de época apresentada de um modo mais moderno e atrativo e uma versão diferente e não completamente fiel ao real, mas com caraterísticas daquele tempo que acabam por criar a curiosidade no público e por isso, eu aconselho a verem e a tirarem as vossas próprias conclusões.
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