sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Filme "One Battle After Another" é um espetáculo de cinema implacável e verdadeiramente americano

 

Chegou um dos grandes filmes de 2025! One Battle After Another (Batalha Atrás de Batalha, como título em português) é realizado por Paul Thomas Anderson, um dos mestres mais aclamados na realização da atualidade.

O elenco reúne o trio Leonardo DiCaprio, Sean Penn e Benicio Del Toro, sendo que se juntam a eles, Regina Hall, Teyana Taylor, Chase Infiniti, Wood Harris e Alana Haim.

Esta é a história de Bob (Leonardo DiCaprio) que vive há anos em fuga, tentando deixar para trás um passado feito de confrontos e perdas. Mas, quando o destino o obriga a regressar, descobre que há batalhas que não podem ser evitadas. Entre memórias que assombram e inimigos que regressam mais fortes, Bob terá de enfrentar a luta definitiva: proteger a filha Willa (Chase Infiniti) e descobrir até onde pode ir um pai pelo amor à família.

Aqui temos Bob, um sobrevivente e um talento nato para explosivos que fez parte de um grupo revolucionário. Mas, que depois teve de desaparecer e assumir uma nova identidade, tornando-se assim, em alguém tão paranoico e convencido de que mais cedo ou mais tarde, o seu passado lhe irá fazer uma visita.

Divulgação: Warner Bros. Pictures Portugal e Cinemundo

One Battle After Another é uma viagem intensa, explosiva e completamente caótica de sobrevivência, amor incondicional e redenção, tendo sido envolvida num tom humorístico bem peculiar. E que se transforma numa obra cinematográfica extraordinária, em que cada uma das suas cenas é perfeitamente executada.  

Esta é daquelas produções em que a pessoa pode esperar pelo inesperado, principalmente em termos técnicos. Uma das cenas de maior destaque vai para a perseguição que parecia que nunca mais acabava e que trouxe uma sensação imediata de que estávamos realmente a perseguir o carro em frente, chegando a um ponto que se podia sentir algumas tonturas, devido às características da estrada e pelo ritmo da cena ser mais acelerado.  

Este é um drama psicológico poderoso com um visual brilhante e arrebatador que é repleto de violência, sendo constituído por uma narrativa impactante que mostra a fragilidade da humanidade, enquanto mistura bons momentos de ação e de suspense, onde não faltou diferentes combinações de comédia. Nesta história com relevância política, revolta e cheia de conflitos e tensão, onde o ser humano é constantemente testado e até traído, também iremos ver que cada detalhe importa e tudo é desenvolvido com criatividade e inteligência.

Divulgação: Warner Bros. Pictures Portugal e Cinemundo

O elenco foi bem escolhido, sendo que num geral, as dinâmicas entre as personagens foram equilibradas e engraçadas de se observar. Um desses exemplos vai para as personagens desempenhadas por Leonardo DiCaprio e Benicio Del Toro que tiveram cenas que trouxeram um lado mais descontraído a esta história arrojada. Já Chase Infiniti que se estreava no grande ecrã foi uma ótima surpresa no trabalho que teve com a sua Willa, sendo que as suas cenas partilhadas com a personagem arrogante e perigosa interpretada por Sean Penn prenderam a atenção. No entanto e infelizmente, houve personagens que não tiveram grande interesse e que até se tornaram irritantes sempre que apareciam no ecrã.    

One Battle After Another é um filme ousado e uma aposta acertada com uma excelente qualidade que proporciona ao espetador uma adrenalina imediata com todo o caos envolvido e o perigo no qual as personagens se vão encontrando. Aqui é-nos mostrado um mundo semelhante ao nosso atual, onde neste caso, temos uma revolução composta por elementos extremamente dedicados à sua causa que se sacrificaram e atingiram significativamente os seus alvos, levando a que fossem bem-sucedidos por algum tempo. Enquanto isso, transmite a mensagem de que há batalhas de que não podemos escapar e mostra que quando temos um propósito e estamos a lutar pela nossa família surge uma capacidade única de determinação para fazer o que for preciso.

Este é absolutamente um espetáculo de cinema implacável e verdadeiramente americano que apresenta o peso da realidade e é acompanhado por uma ótima banda sonora que traz o tom certo em cada uma das suas cenas. E também é um dos maiores filmes de 2025, cuja experiência precisa de ser vivida em IMAX® e que merece o devido reconhecimento.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Filme "The Long Walk" - o que esperar da adaptação cinematográfica de mais uma obra de Stephen King

 

Chegou a adaptação cinematográfica de mais uma obra de Stephen King! The Long Walk é uma produção de terror realizada por Francis Lawrence.

O elenco é constituído por Judy Greer, Mark Hamill, Cooper Hoffman, David Jonsson, Ben Wang, Charlie Plummer, Cooper Hoffman, Garrett Wareing, Jordan Gonzalez, Joshua Odjick, Tut Nyuot e Roman Griffin Davis.

Ambientado num futuro distópico, acompanha um grupo de 100 adolescentes que se inscrevem num concurso anual arriscado. O vencedor ganha o que quiser pelo resto da sua vida, enquanto todos os perdedores são condenados à morte. Para ganhar, é preciso seguir duas regras: não parar e andar mais rápido do que 6,4 km/h.

Por isso, cada passo é uma escolha e desacelerar não vai ser uma opção!

Tudo isto desenrola-se nos Estados Unidos perante um regime autoritário, onde este grupo de jovens participam numa competição inédita que implica caminhar sem parar até que reste apenas um sobrevivente. Aconteça o que acontecer, não se pode parar. Senão, irão pagar o preço.

Propositadamente é referido que qualquer um dos participantes pode ganhar, mas não podem todos ganhar. Para isso têm de andar ou então, são alvejados mortalmente.

The Long Walk apresenta uma realidade pura e dura de um regime militar levado ao extremo, onde proporciona uma experiência radical emocionalmente devastadora que envolve a audiência desde o início ao fim, apesar de haver cenas que podem deixar alguns desconfortáveis. Por isso, pode acontecer não ser adequada para os mais sensíveis.

No entanto, este concurso anual mostra como depois de uma guerra que mudou a ordem mundial fez com que os comportamentos destes seres humanos chegassem a um nível tão obscuro de intensidade, brutalidade e de crueldade que ultrapassam todos os limites daquilo que é aceitável.

Surgem alturas em que ficamos com a sensação de que estamos presentes em cada etapa desta loucura, a caminhar com eles, lado a lado e a acompanhá-los nesta jornada bastante real que leva qualquer um à exaustão. E este é sem dúvida, um desafio que poucos conseguiriam enfrentar e a própria pessoa chega a questionar-se, o que faria no lugar deles para vencer. Além disso, dá para ver o próprio desgaste físico e emocional dos atores que interpretam estas personagens, sendo que tiveram de fazer uma preparação específica para as filmagens desta longa caminhada.

A narrativa foi desenvolvida a um bom ritmo, mesmo que para alguns pode tornar-se um pouco cansativa. Contudo, acabou por ter as suas falhas, como a falta de desenvolvimento na maioria das personagens que fez com muitos dos jovens fossem indiferentes, facilmente esquecíveis e assim, acabava-se por não se criar qualquer tipo de conexão. Depois, poderia ter sido mais bem aprofundado as razões que estão por trás desta competição e ainda, saber mais sobre as características deste mundo destruído onde a trama se insere. E se tivesse sido mais imprevisível, então seria uma mais-valia.

Um dos grandes destaques vai para as interações entre as diferentes personagens, umas que foram mais profundas do que outras. Mas, foi graças à dinâmica e cumplicidade entre a dupla desempenhada muito bem por Cooper Hoffman e David Jonsson, que foram os responsáveis por prender a atenção do público ao longo desta caminhada. Eles conheceram-se no começo desta marcha e devido a tudo aquilo que tiveram de passar acabaram por automaticamente e de um modo natural, criar uma ligação imbatível que apresenta o significado real do que é fazer parte de uma irmandade. E por isso, desde o início, o espetador cria uma empatia imediata por estas duas personagens que faz com que se queira acompanhar mais esta longa caminhada, enquanto se torce por elas.

Além disso, temos a oportunidade de assistir a um registo diferente do trabalho de Mark Hamill que dá vida ao Major e que é a figura responsável por liderar esta competição. Mesmo não tendo muito tempo de ecrã, este antagonista psicótico e aterrorizante destacou-se desde o primeiro instante com a sua frieza e os seus atos tiranos. E é por isso, que faz com que o público sinta repulsa e até ódio por ele, torcendo assim, para que ele tenha o final que realmente merece.

The Long Walk é uma produção intensa e emocionante que tem a capacidade de entreter com sucesso o público, devido à sua história perturbadora, tensa e repleta de uma violência sem filtros. Podem até existir ligeiras semelhanças com a saga Hunger Games, mas mesmo assim, é apresentado como um filme sólido de terror psicológico que mostra a mente a pregar partidas e ainda, testa o estado mental de cada um, sendo que acompanhamos o estado em que o ser humano pode chegar em situações de completa exaustão. Tudo isto cria um impacto brutal para quem for assistir.

Garantidamente, The Long Walk ficará marcado na história deste género cinematográfico.

Então, preparados para esta longa caminhada tão diferente e fora do comum? Uma coisa é certa! Este thriller enrolado num ambiente militar de horror não deixará ninguém indiferente!


sábado, 6 de setembro de 2025

Minissérie "Washington Black" - o que esperar destes oito episódios que podem ser vistos na Disney+

 

Washington Black é uma minissérie de oito episódios baseada no aclamado romance de Esi Edugyan que primeiramente estreou na Hulu e de seguida, passou a estar disponível na plataforma de streaming da Disney+. Esta foi criada por Selwyn Seyfu Hinds e tem Sterling K.Brown como produtor executivo.

O elenco é constituído por Ernest Kingsley Junior, Rupert Graves, Iola Evans, Edward Bluemel, Sharon Duncan-Brewster, Eddie Karanja, Tom Ellis e Sterling K.Brown.

Temos aqui uma história de aventuras gigantesca que acompanha o artista e cientista, George “Wash” Black numa aventura à volta do mundo com a ajuda de uma estranha máquina voadora. A sua viagem leva-o pela América, pelos mares frios do Ártico, pelas torres góticas da velha Europa e pelos desertos do Norte de África, mantendo-se sempre um passo à frente de um caçador de recompensas de letal.

Divulgação: Disney+

George Washington “Wash” Black é um jovem de 11 anos que estava a trabalhar numa plantação de cana-de-açúcar em Barbados e que precisa de fugir após testemunhar uma morte chocante. Isto acontece, porque esta ameaça leva a que a sua vida seja virada do avesso. Assim para recomeçar de novo, ele embarca numa viagem inesperada por diversos continentes para sobreviver.

Um dos seus principais companheiros na sua fuga foi Christopher Wilde, Titch, um inventor britânico excêntrico que acaba por tornar-se no seu primeiro mentor, pois juntos constroem um género de balão para conseguirem escapar.

Num contexto do século XIX, este é um jovem escravo negro cheio de humanidade que tem um olhar curioso sobre o mundo e ainda, possui uma mente brilhante, muito curiosa e impressionante em termos científicos, tendo assim, um talento nato para a ciência. Ao longo da sua jornada, ele vai enfrentando vários desafios. Depois dele ter fugido, ele acaba por chegar a Halifax, considerada como a última paragem no Caminho de Ferro Clandestino, onde Medwin Harris torna-se numa figura crucial na sua trajetória e que teve uma infância traumática como refugiado negro na Nova Escócia. Além disso, Wash também se cruza no caminho de Tanna, uma mulher negra de pele clara que consegue se passar despercebida por branca.

Enquanto ele viaja por terras desconhecidas, Wash desafia o mundo de um modo corajoso em simplesmente, imaginar um futuro superior àquilo que poderia ser definido para alguém com as suas raízes. E ele é esperto o suficiente para ter a hipótese de mudar o mundo significativamente. Enquanto isso, ele tem um caçador de recompensas que não irá parar de procurar por ele. Mesmo assim, a sua trajetória acaba por dar luz a inúmeras possibilidades, em que este rapaz mostra como os sonhos são possíveis de se concretizar e é possível triunfar perante a adversidade.

Esta é a história sobre um jovem e o rapaz que costumava ser que se interliga com as histórias de outras pessoas da sua raça que incluem períodos de sofrimento e de muita luta, mas que mesmo assim, têm esperança em algo melhor. E independentemente da cor da pele, as famílias lidam com as mesmas dificuldades e lutas.

Divulgação: Disney+

Washington Black é uma aventura de uma vida absolutamente interessante e surpreendente que é profundamente inspiradora, onde temos direito a paisagens deslumbrantes, enquanto aborda de uma forma tão leve, tanto a representatividade de uma raça que continua até aos dias de hoje a ser discriminada, como as realidades da escravatura e da colonização. E a apresentação dessa realidade é o suficiente para oferecer uma narrativa emocionante envolvida em sobrevivência, resiliência, tensão, amor, esperança, bondade, sonhos, dilemas morais e na busca pela liberdade que tem uma capacidade única de impactar.

Adicionando a toda a sua magia e fantasia, esta minissérie representa muito bem o visual da época do século XIX onde está inserida, tendo atenção a todos os detalhes, possuindo um lado mais contemporâneo e também combinando um design de produção perfeito com uma cinematografia fabulosa e de tirar o fôlego. Já a história é contada de um modo revigorante e empolgante, nunca é monótona e está muito bem escrita, sendo que é desenvolvida num ritmo suave e adequado e tendo sido acompanhada por uma banda sonora com um tom delicado e acertado.

Além disso, mostra a grandeza e a criatividade sem limites que é o trabalho da engenharia e da ciência, e o quanto isso é importante para dar luz a inúmeras invenções, sendo que muitas delas acabam por tornarem-se extraordinárias. Também é interessante saber mais sobre a vida dos negros na Nova Escócia e acompanhar esta aventura de exploração do Wash ao redor do mundo em pleno século XIX que incluíram destinos tão distintos entre si, onde cada um tinha uma lição para ensinar.

Divulgação: Disney+

Em cada um dos seus episódios, Washington Black prende a atenção de quem está a assistir e ainda, conseguiu reinventar-se em comparação com outras produções que abordam temas pesados, como a escravatura que continuam a criar discussões até aos dias de hoje. E foi executado com muita sensibilidade, ternura, respeito e sem recorrer a grandes cenas de violência. Enquanto isso, combina com momentos mais leves que nos faz sonhar, imaginar e acreditar que tudo irá melhorar.

Num toque mais moderno, esta produção é rica no resultado que entrega e acaba também por se tornar numa lição de desenvolvimento pessoal, onde acompanhamos o protagonista a fugir de uma vida de escravo, a crescer, a construir a sua identidade, a ser corajoso, os seus altos e baixos, a compreender o sentido de família e de pertencer a uma comunidade unida e ainda, a aprender, de acordo com as suas experiências e as pessoas com quem se cruzava. É uma das razões pelas quais o espetador identifica-se com este génio que mostra com humildade a força do espírito de um ser humano e por isso, fica a torcer para que tenha sucesso.  

Está na hora de voar com o imperdível Washington Black! Um drama de época cativante, comovente e transformador que foi uma boa surpresa e que inclui uma boa dose de aventura e ação. Por isso, não podem perder na Disney+! E aproveitem para ler o livro inspirador que deu origem a este enredo!



terça-feira, 2 de setembro de 2025

Eden é o próximo filme realizado por Ron Howard e este thriller de sobrevivência é inspirado numa história verídica

 

Eden é o próximo filme realizado por Ron Howard que é inspirado numa história verídica, sendo centrado num dos maiores mistérios do século XX.

O elenco é constituído por Jude Law, Vanessa Kirby, Daniel Brühl, Sydney Sweeney e Ana de Armas.

Neste thriller dramático baseado em factos reais que foi apresentado no Festival de Cannes 2024 é explorado um dos mistérios mais duradouros e intrigantes de sempre. Entre as duas guerras mundiais, o filósofo Friedrich Ritter (Jude Law) e a sua mulher Dora (Vanessa Kirby) abandonam a civilização e mudam-se para uma remota ilha nas Galápagos. A sua fuga idílica é rapidamente interrompida pela chegada de outros viajantes com os seus próprios planos, incluindo um casal (Daniel Brühl e Sydney Sweeney) em busca de uma cura para a tuberculose e uma baronesa (Ana de Armas) com planos para construir um hotel de luxo. A coexistência entre os habitantes transforma-se numa luta pela sobrevivência, enquanto lidam com as adversidades da ilha e as ambições conflituosas de cada um.

Foi durante o período entre as duas guerras mundiais que um grupo de idealistas toma a decisão de uma mudança radical, ou seja, resolve abandonar a civilização para começar de novo nesta ilha remota. O que começa como uma fuga para o paraíso rapidamente se transforma num conflito, onde a sobrevivência depende de alianças frágeis, desconfiança crescente e desejos opostos.

Divulgação: NOS Audiovisuais

Assim, acompanhamos o confronto entre três grupos distintos: o filósofo Friedrich Ritter e a sua companheira Dore Strauch; a família Wittmer, que procura um novo começo; e uma baronesa carismática e ambiciosa que está determinada a reclamar a ilha. À medida que a tensão aumenta, a utopia desmorona.

Será que cada um destes três grupos é bem-vindo ao paraíso? Este até poderia ser considerado como um lugar de sonho, mas quando a ideia de paraíso se transforma em conflito, tudo pode mudar. Pois, até a utopia mais perfeita se pode tornar num verdadeiro pesadelo. No entanto, já sabemos como a humanidade funciona com a sua impulsividade e principalmente quando coloca em prática, o seu instinto de sobrevivência.

Seja qual for a época, qualquer ser humano procura por um determinado sonho e quando encontram um sítio como Eden e têm outras pessoas envolvidas no mesmo ambiente, então tem tudo para correr mal. Além disso, fazem o que for preciso para que possam alcançar esse mesmo sonho.

Estes três grupos são muito distintos entre si, onde cada um tem um objetivo a cumprir. Seja simplesmente encontrar sossego ou começar uma vida nova num ambiente com um ar mais puro ou até colocarem a própria ambição em prática.  Entre eles, haverá quem não olhe a meios para atingir os seus fins.

Divulgação: NOS Audiovisuais

Eder é um thriller de sobrevivência com uma ótima qualidade que mergulha com inteligência e alguma intensidade para uma complexidade tão característica do ser humano e para a sua resiliência em enfrentar qualquer tipo de obstáculos que possam vir a surgir. Esta é uma história tensa e imersiva que é bem executada, em que também nos mostra os desafios e os perigos que é viver numa ilha remota. Por vezes, a maior ameaça é o próprio ser humano e neste caso, temos referência a isso.

O filme também nos faz apreciar visualmente e de um modo tão natural, as vistas deslumbrantes deste sítio e tudo aquilo que a natureza oferece.

O elenco está de parabéns pela excelente performance que entregaram, sendo que acabamos por assistir a um registo diferente na representação de cada um.    

Além disso, é-nos apresentado não só a convivência humana numa perspetiva única, mas também explora o lado mais negro da humanidade, o seu instinto de sobrevivência e até onde a sua maldade, ego e ambição podem chegar, sendo que aqui não existem limites para os seus comportamentos e atos.

Divulgação: NOS Audiovisuais

Eder entrega uma narrativa interessante e intrigante combinando com o seu lado mais obscuro e realista que nos leva a embarcar numa jornada transformadora de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Enquanto isso, deixa-nos a pensar e até a imaginar como seria viver neste paraíso completamente isolado da civilização e o que a pessoa estaria disposta a fazer para sobreviver.

Como esta produção é inspirada numa história verídica, quem está a ver acaba por criar um tipo de conexão com o desenrolar dos acontecimentos e até fica com curiosidade em saber mais sobre o destino das pessoas que sobreviveram. Se estão à procura de um thriller de sobrevivência ousado, diferente e baseado em factos reais, então Eder poderá ser uma boa escolha.