Eternity (Eternity Para Sempre, como
título em português) é a nova comédia romântica deste ano da A24 realizada por
David Freyne.
Nos
papéis principais temos Elizabeth Olsen, Miles Teller e Callum Turner, sendo
que a esta tripla junta-se John Early e Da’Vine Joy Randolph.
Esta
narrativa desenrola-se num além-vida onde as almas têm uma semana para decidir
onde passar a eternidade e Joan (Elizabeth Olsen) enfrenta uma escolha
impossível entre o homem com quem partilhou a vida (Miles Teller) e o seu
primeiro amor (Callum Turner), que morreu jovem e esperou décadas pela sua
chegada.
Aqui
vemos como seria ter um improvável triângulo amoroso no Além. Joan
reencontra dois grandes amores: o marido com quem partilhou uma vida inteira e
o seu primeiro amor que a esperou pacientemente durante 67 anos no Cruzamento,
o ponto de partida onde todas as almas escolhem onde passar a Eternidade.
Perante
o amor que viveu e o amor que poderia ter vivido, Joan tem de fazer uma
escolha impossível e deliciosamente divertida. É uma mistura irresistível de
leveza, imaginação e sentimento que é enrolada numa viagem mágica e
inesperadamente comovente por um lugar onde até o Além tem graça, e onde rir e
apaixonar-se voltam a andar de mãos dados. Por isso, o resultado é uma história
cheia de emoção, romance e gargalhadas que prova que o amor, afinal, é mesmo
Para Sempre.
Desde
o início que o filme leva o público a participar nesta escolha que a
protagonista tem de fazer e que terá efeitos ao longo da sua eternidade. Se a
pessoa optava pelo seu primeiro amor ou pelo amor que cuidou de si praticamente
toda a sua vida. Parece ser uma decisão difícil para se tomar, mas cria logo
vontade em acompanhar o que irá acontecer e como cada um destes amores vai
tentar convencê-la sobre qual poderá ser o melhor caminho para ela.
Como
ela só pode escolher um, então Joan tem muito em que pensar.
Divulgação: Cinemundo
Eternity é aquela comédia romântica tão leve e
engraçada que nos dá a oportunidade de imaginar como seria a nossa própria definição
de eternidade, enquanto nos deixa a pensar em quem damos mais valor. Se tivéssemos
a possibilidade de escolher o sítio onde iríamos querer passar a nossa
eternidade na vida após a morte e sem que houvesse a chance de voltar atrás. E depois
quem seria a companhia com quem iríamos partilhar esse tempo. Parece uma
decisão muito simples, mas não é bem assim.
Esta
é daquelas produções com um lado mais emocional que é espiritualmente genuína, especial
e interessante, transformando-se assim, numa lufada de ar fresco com um
significado pertinente e por mais vezes que possamos ver, irá sempre entreter o
espetador. Além disso, é um filme com um tom encantador e caloroso que nos aquece
o coração e nos faz acreditar numa possível vida após a morte e até de não ter
receio do que está para vir quando chegar a nossa hora.
Neste
filme envolvente é-nos apresentado como o amor pode ter várias interpretações e
até ser por vezes, contraditório, dependendo da intensidade com que vivemos
esse sentimento e com quem.
Até
pode não ser perfeita, sendo que a química entre as personagens não está muito
presente e ainda, possuir uma narrativa um pouco previsível, mas não deixa de ter
o seu impacto e de inovar a oferta que temos em termos de comédias românticas. Ao
mesmo tempo, faz-nos refletir sobre a nossa própria vida, a jornada que
decidimos percorrer e as respetivas escolhas.
Divulgação: Cinemundo
Eternity tem um excelente design de produção e
oferece uma visão bonita e criativa deste Cruzamento e de como este poderia ser
um lugar, onde uma alma tivesse um tempo específico para decidir para onde quer
ir de seguida e sem ter qualquer tipo de julgamentos. À sua maneira é bastante
agradável e também nos faz sonhar por uns breves instantes. E o facto da
passagem de cada alma ser feita neste caso através de comboio fez completamente
todo o sentido, pois é algo que teria automaticamente imaginado, caso me
pedissem para definir como seria essa transição.
Com
esta história não irão faltar momentos de humor, ternura, cumplicidade,
reviravoltas significativas, nostalgia, fantasia, romance e outros mais comoventes.
Por
isso não percam esta comédia romântica que não vos irá deixar indiferentes e aproveitem
simplesmente para descontrair na companhia destes protagonistas!
Giancarlo
Esposito foi um dos convidados de destaque da 2ª edição do Tribeca Festival
Lisboa que ocorreu nos dias 30 e 31 de outubro e dia 1 de novembro no Unicorn
Factory na capital portuguesa.
Ao
longo da sua passagem por Portugal, ele partilhou as suas experiências e falou
sobre a sua carreira que inclui vários filmes e séries. Breaking Bad, Better
Call Saul, Revolution, The Mandalorian, The Boys e Godfather
of Harlem são algumas das series em que ele desempenhou personagens
marcantes.
Primeiramente,
no dia 29 de outubro esteve presente no Opening Night deste evento, onde
durante a Blue Carpet espalhou boa disposição e esteve numa conversa rápida com
a imprensa.
Como
admiradora da série Breaking Bad, aproveitei para lhe fazer perguntas sobre
como foi fazer parte desta produção extraordinária. Para quem não sabe, ele deu
vida ao antagonista icónico que foi o Gus Fring que continua a
conquistar fãs e que sem dúvida, teve um papel importante no sucesso, tanto de Breaking
Bad, como do seu spin-off, Better Call Saul.
A
Opening Night foi um evento que decorreu na Igreja do Convento do Beato que foi
transformada numa sala de cinema para receber a estreia do filme “In The Hand
of Dante” e que teve a presença do seu realizador, Julian Schnabel com uma
conversa mais intimista com o público.
Giancarlo
Esposito foi um dos inúmeros convidados que foram assistir a este filme e após
o visionamento do mesmo e durante o Q&A com Julian Schnabel, ele resolveu
partilhar a sua opinião sobre como esta produção o fez sentir e também deixou
algumas reflexões para os presentes.
Foi
no dia 30 de outubro que começou a segunda edição deste festival e Giancarlo
Esposito participou na primeira Talk que decorreu no Lisbon Stage by Meo. Villans
We Love To Hate: The Rise Of The Antihero foi uma Talk moderada por Daniela
Ruah que também teve como convidados, Veronica Falcón e Joaquim de Almeida.
Aqui
temos a oportunidade de aprofundar o tema de quando os vilões roubam a cena e
porque fascinam tanto o espetador, mas que na opinião de Giancarlo Esposito,
ele não se considera como um vilão, principalmente referindo a Gus Fring
de Breaking Bad e do spin-off, Better Call Saul.
Esta
foi daquelas conversas em que se podia ficar horas a ouvir, pois transformou-se
numa experiência inesquecível!
De
seguida, ele esteve à conversa com a comunicação social numa conferência de
imprensa. Durante este momento, eu tive a oportunidade de lhe fazer uma pergunta
sobre a sua participação na série Godfather of Harlem que tem uma
mensagem bem poderosa. Ele dá vida a Adam Clayton Powell Jr., um homem que teve
um impacto muito importante em Harlem.
A
outra Talk em que ele também foi um dos convidados, juntamente com a atriz Edie
Falco ocorreu no dia 31 de outubro e teve o tema relacionado com The Weight
of a Character moderado por Tony Gonçalves. Este foi outro momento em que
temos uma melhor noção de como é toda a construção de cada personagem, o efeito
que teve em cada um destes atores e muito mais.
Para
mim, as Talks em que participou e a respetiva conferência de imprensa
tornaram-se facilmente dos meus momentos favoritos deste evento, onde partilhou
muitas das suas opiniões não só sobre o seu trabalho em interpretar
antagonistas, mas também pelas reflexões profundas sobre aquilo que realmente
importa.
Giancarlo
Esposito é um comunicador nato com uma energia contagiante e inspiradora e é
dos atores mais carismáticos e interessantes de se ouvir. De um modo
entusiasmante e eletrizante, ele apresenta a importância que o storytelling
pode ter na vida de cada um. E por isso, ele acaba por cativar e consegue
inspirar muitas pessoas, através das suas experiências pessoais e dos seus
trabalhos como ator.
Acompanho
o seu trabalho há muito tempo e as personagens que desempenhou nas séries Breaking
Bad, Godfather of Harlem e The Boys são algumas que me
marcaram, cada uma à sua maneira.
Saí
de lá inspirada e foi uma experiência única e memorável! Foi Incrível conhecer
pessoalmente este ator e partilhar com ele, a admiração que tenho pelo seu
trabalho, principalmente por Breaking Bad e que para mim é uma das
melhores séries da atualidade, passe o tempo que passar. Além disso, também foi
gratificante e uma inspiração ter a chance de ouvi-lo a partilhar as suas
histórias e experiências sobre temas muito interessantes!
Muito
obrigada ao Giancarlo Esposito pela disponibilidade e enorme simpatia! E um
agradecimento ao Tribeca Festival Lisboa pela organização deste evento e por
ter proporcionado a presença deste convidado tão carismático!
Agora,
de seguida partilho os momentos em que estive à conversa com Giancarlo Esposito
sobre a sua participação em Breaking Bad e Godfather of Harlem. E
também algumas fotografias da sua presença no evento.
Durante
a 2ª edição do Tribeca Festival Lisboa, um dos destaques foi a apresentação do
1° episódio de Sandokan: The Pirate Prince, cuja série pode ser vista em
breve no canal AXN. E que teve um Q&A com a presença exclusiva de Ed
Westwick que interpreta o Lord James Brooke. Durante a sua passagem por
este evento e especificamente na sala, The Chapel, ele esteve a responder a
perguntas sobre a série e sobre a sua carreira.
Sandokan:
The Pirate Prince é
uma produção internacional que tem sido muito aguardada, sendo que o elenco é
constituído por Can Yaman, Alanah Bloor, Alessandro Preziosi, Ed Westwick e
John Hannah.
O
protagonista desta história é interpretado por Can Yaman, sendo que Sandokan
é uma das figuras mais lendárias da literatura de aventuras que nasceu da
imaginação do autor Emilio Salgari.
Aventura,
paixão, revolução e amor pela natureza são alguns dos temas que são apresentados
em Sandokan. A história mergulha nas origens do mito, explorando a
jornada do Tigre da Malásia, desde um simples aventureiro até se tornar
num príncipe pirata.
Em
meados do século XIX e localizado em Bornéu, temos um paraíso tropical habitado
pelas tribos nativas Dayak, mas dominado pela lei impiedosa dos colonizadores
britânicos, Sandokan (Can Yaman) é um pirata que vive apenas para si e
para a sua tripulação, liderada pelo leal Yáñez (Alessandro Preziosi).
No
entanto, tudo muda quando, durante uma incursão, conhece Marianne
(Alanah Bloor), a bela filha do cônsul britânico em Labuan. É o início
de uma história de amor impossível entre duas almas gémeas: Marianne, de
sangue europeu e nobre, mas com o espírito selvagem de quem cresceu num paraíso
tropical. Já Sandokan é um pirata aventureiro que carrega nas veias, sem
o saber, o sangue de antigos reis guerreiros.
Depois
temos o lendário caçador de piratas Lord James Brooke (Ed Westwick), que
não recuará perante nada para capturar Sandokan e conquistar o coração
de Marianne.
Estes
protagonistas lutarão por si e pelo seu amor, mas vão acabar por perceber que
afinal fazem parte de algo maior: a história de um povo que luta pela liberdade
e pela preservação da natureza virgem.
Por
isso, Sandokan terá a obrigação de tornar-se muito mais do que um
pirata, ou seja, ele irá tornar-se no lendário Tigre da Malásia.
Divulgação: AXN Portugal
Neste
remake do grande clássico Sandokan, Can Yaman é o novo pirata malasiano,
enquanto Ed Westwick será o seu grande rival com o nome de Lorde James
Brooke, sendo que nos é dada a chance de reviver a lenda deste carismático
pirata do mar da Malásia.
Como
apreciadora de séries históricas e principalmente de tudo o que esteja relacionado
com piratas, claro que a minha curiosidade em conhecer esta nova produção surgiu
imediatamente. Agora será que vale a pena?
Apesar
de só ter assistido apenas ao primeiro episódio, posso dizer desde já que foi
uma ótima surpresa. Desde o início que começamos a acompanhar Sandokan a
enfrentar forças opressoras, enquanto está a lutar pela liberdade, não só a
dele e da sua tripulação, mas também pela liberdade de um povo específico.
Sandokan:
The Pirate Prince é apresentada
como uma aventura cativante e requintada cheia de ação intensa, lutas peripécias,
intrigas, batalhas e perseguições sem fim que envolve e cria um interesse
imediato a quem está a ver. E onde não irá faltar um romance proibido, paixão,
revolução, coragem, conflitos, muito amor e rebeldia pelo meio.
Esta
série possui uma identidade própria e tem um lado espiritualmente mais selvagem
que depois é acompanhada por uma banda sonora que encaixa com a trama, na qual aborda
assuntos pertinentes, a lealdade e também desenvolve as consequências da lei
implacável do Império Britânico e aquilo que faz aos mais desfavorecidos.
Um
dos principais destaques vai para a cinematografia e os cenários que surpreendem
pela positiva e deixam qualquer um sem palavras. A época em que a narrativa está
inserida é muito bem reconstituída, sendo que apesar de ser apresentada num tom
moderno, acabam por respeitar e ter atenção a todos os pormenores da mesma.
Depois
temos Can Yaman a dar vida a este pirata guerreiro que foi sem dúvida, uma boa
escolha para este herói, pois consegue criar logo uma ligação com o espetador e
ainda, faz com que se fique com uma maior vontade em querer acompanhar a sua
jornada.
Já
Ed Westwick é o antagonista deste drama e acho que o facto de ele estar a
interpretar uma personagem diferente do seu registo habitual faz com que a
pessoa também tenha curiosidade em assistir.
Por
tudo isto, dá para perceber que Sandokan: The Pirate Prince transmite um
amor pela natureza, enquanto proporciona diversão. Além disso, tem uma história
mais inovadora e com potencial para entregar uma obra poderosa e muito mais.
Não
percam a série Sandokan: The Pirate Prince no canal do AXN, que irá
trazer de certeza, uma lufada de ar fresco!
De seguida, deixo-vos com um momento, onde depois do visionamento do primeiro
episódio desta produção, eu tive a oportunidade de fazer uma pergunta ao Ed
Westwick que ocorreu na 2ª edição do Tribeca Festival Lisboa! E partilho também algumas fotografias da presença deste ator.
Anjo
da Sorte (Good
Fortune, como título original) é a nova comédia realizada por Aziz Ansari que
entrega um registo muito diferente do trabalho de Keanu Reeves.
Para
além de Keanu Reeves, o elenco é composto por Seth Rogen, Aziz Ansari, Keke
Palmer e Sandra Oh.
Nesta
história temos um anjo bem-intencionado, mas algo inepto, chamado Gabriel
(Keanu Reeves) que interfere na vida de um trabalhador precário (Aziz Ansari) e
de um rico capitalista de risco (Seth Rogen). Esta é uma comédia inteligente e
reconfortante sobre um anjo estagiário desastrado que tenta provar a um trabalhador
precário que o dinheiro não resolve todos os seus problemas. Mas quando o
dinheiro, na verdade, resolve a maior parte deles, tudo começa a correr mal. E
assim, temos um anjo que quando falha nas suas tarefas, também é despedido…e
condenado a viver como humano como forma de castigo. Às vezes, a vida não é
justa. Às vezes, a vida é engraçada. E, muitas vezes, é as duas coisas ao mesmo
tempo.
Gabriel é um anjo de baixo orçamento com boas
intenções que quer muito ajudar o Arj. Mas, que afinal de contas é
incapaz, pois acaba por intrometer-se na vida tanto deste trabalhador
independente em dificuldades, como de um milionário simpático e com um ar de
arrogante. O seu plano celestial corre terrivelmente mal quando acidentalmente,
este anjo troca fisicamente as vidas de Arj e Jeff. Será que é
agora que Arj e Jeff precisam de um milagre?
Este
anjo só tinha o dever de salvar pessoas que enviam mensagens de texto a
conduzir, mas ele queria ter tarefas mais importantes, como orientar pessoas e até
salvar uma alma perdida. Depois de testemunhar que Arj fez tudo o que
era suposto fazer e nada estava a resultar, Gabriel viu um homem que só
tinha tido azar na sua vida e que precisava desesperadamente de uma intervenção
divina. Assim, Gabriel decidiu ajudá-lo e acabou por fazê-lo da pior
maneira.
Contudo,
as consequências dos atos desastrados de Gabriel não foram só para estes
dois homens de mundos opostos, mas também para ele próprio, onde acaba
despedido e recebe o castigo de viver como humano.
Anjo
da Sorte é uma
comédia absolutamente leve e divertida que toca o coração, transmitindo uma
mensagem sobre empatia, sorte, destino, solidariedade, compreensão e
desigualdades sociais que acaba por proporcionar vários momentos de reflexão. Tudo
isso é abordado sem grandes exageros e apresentado num tom simples e engraçado
que nos faz prender a atenção e desligar assim da vida real.
Este
é mesmo daqueles filmes repletos de energia que por mais vezes que possamos
assistir nos nossos tempos livres, irá sempre servir para descomprimir.
Um
dos destaques principais vai para o trabalho de Keanu Reeves que nos entrega
uma performance bem diferente daquilo de que estamos habituados a vê-lo. Desta
vez, num registo mais cómico e é mesmo gratificante quando temos a oportunidade
de ver a sua versatilidade como ator.
Neste
caso, Keanu Reeves dá vida a um anjo trapalhão e muito peculiar que normalmente
é só responsável por evitar que as pessoas enviem mensagens de texto a
conduzir, acabando por salvá-las e impedindo assim, vários acidentes. E ele
sentia que devia estar a fazer mais pelos humanos, principalmente depois de
observar a vida de Arj.
Depois
de todas as asneiras que fez, este anjo passa a viver como um humano e essa sua
experiência irá mostrar-lhe verdadeiramente qual é o significado do seu modo de
vida atual e todas as dificuldades que fazem parte. Já imaginaram como seria um
ser celestial tornar-se num homem viciado em nicotina? No modo como Keanu
Reeves o interpreta tem a sua piada.
Além
disso, também é muito interessante acompanhar a troca da vida, tanto de Arj,
como de Jeff, principalmente do segundo. Jeff sempre esteve sempre
habituado a uma vida de grandes posses e sem nenhumas preocupações. Por isso, a
pessoa cria alguma curiosidade em ver como seria um milionário perdido num
ambiente cheio de azar e precariedade, sendo que tem de arranjar formas de
sobreviver, porque não irão faltar adversidades. E depois disso tudo, também ver
o que acontece com esta personagem e como isso o influencia a ver a vida por
outros olhos e até mesmo, a tomar decisões que possam realmente fazer a diferença
para melhorar a vida dos mais desfavorecidos.
Ao
longo de 1h37m, o Anjo da Sorte é uma bênção da comédia que oferece pelos
caminhos do destino, uma aventura divinamente contagiante e cativante de um entretenimento
que envolve risos, festas, confusões, caos, conflitos sociais, surpresas
inesperadas e um sentido de humor bem apurado.
Agora,
aproveitem este anjo desastrado enviado do céu para terem um momento puramente animado
e descontraído que não vão querem perder!
E
não se esqueçam de enviar para o universo aquilo que mais desejam. Quem sabe,
pode até resultar e termos assim, a prova de que os anjos realmente existem.
Chegou
o momento de nos despedirmos de um dos maiores fenómenos cinematográficos dos
últimos tempos. Wicked: For Good (Wicked: Pelo Bem, como tradução
em português) apresenta a sua conclusão realizada por Jon M. Chu que promete mais
uma vez não deixar ninguém indiferente.
É
impressionante como a adaptação de um musical da Broadway se tornou como a mais
bem-sucedida de sempre.
Preparados
para assistir a este segundo capítulo?
Ariana
Grande e Cynthia Erivo estão de regresso, juntamente com Jonathan Bailey, Jeff
Goldblum, Michelle Yeoh, Marissa Bode, Ethan Slater e Colman Domingo.
Este
capítulo final da história nunca contada das bruxas de Oz começa com Elphaba
e Glinda separadas, a viver com as consequências das suas escolhas.
Elphaba (Cynthia Erivo), agora demonizada
como a Bruxa Má do Oeste, vive no exílio, escondida na floresta Oziana
enquanto continua a lutar pela liberdade dos animais silenciados de Oz e
tenta desesperadamente expor a verdade que sabe sobre o Feiticeiro (Jeff
Goldblum).
Entretanto,
Glinda tornou-se no símbolo glamoroso da bondade de toda a cidade de Oz,
vivendo no palácio da Cidade Esmeralda e desfrutando dos privilégios da
fama e popularidade. Sob as ordens da Madame Morrible (Michelle Yeoh), Glinda
é destacada para servir de conforto efervescente a Oz, tranquilizando as
massas de que tudo está bem sob o domínio do Feiticeiro.
À
medida que o estrelato de Glinda cresce e que se prepara para casar com
o Príncipe Fiyero (Jonathan Bailey), num espetacular casamento Oziano,
é atormentada pela separação de Elphaba. Tenta mediar uma reconciliação
entre Elphaba e o Feiticeiro, mas esses esforços fracassam,
afastando ainda mais Elphaba e Glinda. As consequências vão
transformar Boq (Ethan Slater) e Fiyero para sempre, e ameaçam a
segurança da irmã de Elphaba, Nessarose (Marissa Bode), quando
uma rapariga do Kansas irrompe nas suas vidas.
Com
a ascensão de uma multidão furiosa contra a Bruxa Má, Glinda e Elphaba
terão de unir-se uma última vez. Com a sua amizade singular a tornar-se o fulcro
dos seus destinos, terão de se ver verdadeiramente uma à outra, com honestidade
e empatia, se quiserem mudar a si mesmas e a todo o Oz, para sempre.
Primeiramente,
gostaria de referir que não irei fazer comparações em relação ao material
original, no qual tanto o primeiro como o segundo capítulo foram adaptados,
sendo que desta vez irá sem dúvida, dividir mais as opiniões.
Wicked:
For Good leva-nos mais
uma vez numa viagem maravilhosa e arrepiante por Oz que é carregada de
emoção e que toca o coração, sendo que continua a ser visualmente épica,
proporcionando um género de obra de arte impecável que tira completamente o
fôlego. De certa forma, ficamos com aquela sensação de que ao longo da história
estamos no interior de uma bolha mágica, onde nada nos pode distrair e/ou tirar
a atenção.
Apesar
de haver alturas em que tudo parece ser demasiado rápido e partes que deveriam
ter sido mais bem exploradas, o filme em si entregou uma maturidade
impressionante envolvida em vulnerabilidade, compreensão e lições uteis que nos
conecta e nos deixa a pensar e por vezes, até a ter esperança num mundo melhor.
Tanto
Ariana Grande, como Cynthia Erivo proporciona-nos mais uma vez performances
espetaculares e encantadoras, onde cada uma tem a sua chance de brilhar e quando
isso acontece, a pessoa fica perplexa, principalmente com as atuações musicais.
Desta
vez, acompanhamos as consequências dos atos destas duas protagonistas num tom
ligeiramente mais obscuro, sendo que ao longo desta jornada, são mostrados os sacrifícios
que são feitos em nome da amizade e da justiça. Além disso, também mostra que
apesar de serem duas pessoas tão distintas entre si e de verem a vida de
maneira diferente, elas construíram uma relação de amizade improvável, especial
e tão poderosa que as fez mudar para melhor. Por isso, apesar das diferenças
entre si, Glinda e Elphaba continuam a lutar uma pela outra.
Algo
que gostaria de realçar é que a pessoa fica completamente arrepiada nas cenas
em que elas partilham o ecrã, principalmente na atuação da canção For Good
e na sequência final do filme! E também partilham um desentendimento engraçado,
onde observamos Ariana Grande com um traço mais cómico.
Relativamente
às novas faixas que fazem parte desta banda sonora e com a exceção de uma ou
outra, estas não tiveram o resultado esperado e nem o efeito deixado pelo seu
primeiro capítulo.
À
sua maneira, este filme comove e transmite uma mensagem forte e profunda de
amizade, determinação, mudança, aceitação e de transformação que te envolve
imediatamente e que o espetador se identifica. E mostra que existe sempre a
opção de fazermos o caminho do bem e que podemos fazer a diferença no mundo,
mesmo que nos digam o contrário.
Com
Wicked: For Good, percorremos a mais recente estrada de tijolos amarelos
e ainda, testemunhamos o final emocionante desta saga que teve algumas falhas a
nível de meros detalhes e que poderia ter trazido mais magia. Mesmo assim,
houve situações em que se fica com a lágrima no canto do olho.
Para
além disso, é uma narrativa com uma energia cativante, onde possui tudo o que
se propõe a ser e mais um pouco, sendo que nos mostra como as nossas emoções
são muito mais do que aquilo que deixamos transparecer.
Mesmo
que esta conclusão tenha ensinado lições importantes, cumprido com aquilo que
prometeu e ter entregado uma experiência tocante com uma excelente qualidade rodeada
em drama, emoção e humor, o primeiro filme foi aquele que teve um maior impacto
em mim.
No
entanto, é uma produção ligeiramente acelerada realizada num tom maduro com boas
vibrações que deixa a sua marca e é uma bonita homenagem a todos os admiradores deste universo tão
mágico e popular e que nos inspira a uma mudança positiva.
Por
isso, não se esqueçam de mudar pelo bem faz toda a diferença e vão ver que tudo
se irá transformar em algo maravilhoso!
Para
acederem à crítica do primeiro capítulo de Wicked, vejam AQUI!
De seguida, deixo-vos com um vídeo do evento da Premiere em Lisboa de Wixked: For Good!
Uma
das adaptações mais esperadas de 2025 chegou à plataforma de streaming da Netflix.
Frankenstein é a próxima produção realizada pelo icónico Guillermo del
Toro, tendo sido baseada na criação da Mary Shelley.
O
elenco é constituído por Oscar Isaac, Jacob Elordi, Mia Goth, Christopher
Waltz, Charles Dance, Felix Kammerer, David Bradley, Lars Mikkelsen e Christian
Convery.
Tudo
é desenrolado ao redor do Dr. Victor Frankenstein que quer criar vida
nova a partir da morte, sem prever o que viria a seguir. Em uma história com
dois lados, quem realmente é o monstro?
Já
houve diversas versões desta figura tão enigmática e popular. No entanto, quando
foi anunciado que iríamos ter uma nova visão nas mãos do grande Guillermo del
Toro, a expetativa para assistir era elevada. Mas será que este cineasta irá deixar
a sua marca impactante o suficiente para transformar Frankenstein em
algo que ainda não tenhamos visto?
Primeiramente,
a história é dividida em duas partes, sendo que a primeira parte do filme é
contada do ponto de vista do cientista, o Victor Frankenstein. E ao
longo desse período há alguma incerteza em relação ao quanto é credível a
história de Victor, onde pode ser questionado se existe realmente uma criatura.
Já a segunda parte é dedicada a vermos pelos olhos da criação de Victor.
No final, acabamos por acompanhar um tipo de dinâmica familiar invulgar e complexa.
Relativamente
a Victor, ele é aquele tipo de personagem principal que se torna o vilão
e muito disso, está relacionado com as consequências dos seus atos, devido àquilo
que passou na sua infância, principalmente com o seu pai e chegando a um ponto
que parece um género de dor geracional que ocorreu e que passou entre gerações.
Ele tinha o objetivo de ultrapassar os conhecimentos e habilidades do seu pai e
criar algo único no mundo. Além disso, ele é alguém que tinha uma dor muito profunda
e queria muito que o seu irmão o amasse.
Enquanto
conta o seu lado da história, nós conseguimos de certa forma, entender a dor de
Victor e a obsessão dele em criar o homem perfeito. Inicialmente, ele
teve uma visão que se transformou numa ideia que ganhou forma na sua mente e
desde aí, foi inexorável até se tornar verdade. Até mesmo nas etapas iniciais
que ele testou num público específico, parte do que lhes iria dizer seria um
facto. Porém, outra parte não, sendo que tudo acaba por tornar-se numa verdade absoluta.
Agora,
depois de ter concretizado o seu desejo e ter superado os limites da ciência, Victor
acreditou plenamente que criou algo verdadeiramente horrível e tinha
determinado que a memória dos seus males deveria morrer consigo. Na opinião
dele, ele ao procurar a vida, acabou por criar a morte. Mas, será isso mesmo
verdade? Será que o grande Victor Frankenstein cometeu um erro? Uma
coisa é certa. Ele não considerou o que viria após a criação e é preciso
destacar o Oscar Isaac que teve uma performance excelente em transmitir a
personalidade peculiar e toda a loucura e destruição deste Victor. E
para saber as respostas às perguntas feitas anteriormente, é essencial que se
conheça a versão da sua criatura.
Afinal
que criatura é esta? Em primeiro lugar, é completamente diferente daquilo que
já tivemos a oportunidade de assistir noutras adaptações e ao longo do filme
percebemos a razão para esta conclusão. Depois do criador dele ter contado a
sua história, agora ele vai contar a dele.
Esta
é uma criatura feita de pedaços de cadáveres de um campo de batalha que Victor
Frankenstein monta como se fosse um puzzle. Ele é um tipo de ser original e
é claramente composto por pessoas diferentes, sendo que se recorda de
fragmentos e de memórias de vários homens. No entanto, desde o início há uma
pureza nele que nos identificamos imediatamente, criamos empatia e em certos
momentos, começamos a torcer por ele.
Enquanto
isso, há quem o considere como um monstro como é o caso de Victor
Frankenstein, o criador dele. E tal como qualquer ser humano, quando alguém
tem medo de algo e neste caso, de alguém, a tendência é caçar e matar apenas
por ser uma criatura fragmentada e discriminada e também tudo o que possa ser considerado
como desconhecido.
Temos
a possibilidade de ver o desenvolvimento difícil desta criatura que bastava uma
palavra ou um simples olhar para se compreender o que estava a sentir. Apesar
de ter sido maltratado e excluído por Victor, ele simplesmente queria
uma companheira ao seu lado para viver em paz. E caso o amor lhe fosse negado,
então iria entregar-se à ira e o principal alvo seria o seu criador.
Para
este tipo de personagem já adaptado diversas vezes, sabia-se que precisava de
se ver alguém com potencial e que conseguisse prender a atenção do público.
Jacob Elordi encarnou com tanta elegância e dedicação esta criatura e à medida
que a história foi ocorrendo, o seu próprio movimento corporal é pensado numa maneira
diferente, sendo que depois lhe deu mais expressividade e realidade.
Frankenstein é uma obra eletrizante e arrebatadora
que nos proporciona uma experiência imersiva e nos apresenta com inteligência,
uma visão louca e espetacular desta trama passada no século XIX. Esta não é
apenas uma história de um cientista brilhante que foi capaz de criar vida e
muitas outras coisas. É também retratada a fragmentação do ser humano, o luto, a
relação complexa de pais e filhos, a solidão e isolamento e a necessidade de
pertencer e de ser amado. E também está a ser contada histórias de pessoas
cheias de maldade que têm uma ambição sem limites e são cruéis e egoístas. E tudo
isto é uma forma mais real de ver o mundo e entender cada história.
Automaticamente
faz questionar-nos não só o mundo e a humanidade, mas também a nossa própria
identidade. Quem sou eu e porque estou aqui? Afinal, qual é o meu propósito? Podemos
encontrar redenção? E também nos transmite a ideia de amar uma personagem que é
imperfeita e de perdoar essas imperfeições.
Guillermo
del Toro deu tudo de si nesta produção, sendo que para mim estava destinado a
fazer Frankenstein e a transformá-lo atualmente num dos seus filmes mais
bonitos visualmente. Era mesmo inevitável isso acontecer, pois ele já estava a
pensar há muito tempo na sua visão perante o livro de Mary Shelley. E dá para
ver que também tinha uma estratégia muito precisa de como decidiu filmar este
filme, enquanto mostrava o amor que tem por ele, sendo que fez coisas que
normalmente um realizador não faz e estava disposto a correr mais riscos.
Apesar
de existirem mudanças em relação a diferentes adaptações de Frankenstein,
este cineasta queria impulsionar a sua visão e encontrou uma maneira de
permanecer fiel ao romance original, mas moldando de acordo com a sua marca, o
seu estilo e a sua maneira de demonstrar emoções. E são muito poucos os
cineastas que realmente são capazes de criar mundos e proporcionar uma
experiência única ao espetador.
Frankenstein possui uma energia própria envolvida
numa história comovente que é fluída e repleta de espontaneidade. E é uma
homenagem a um ambiente gótico combinado com o sobrenatural que automaticamente
relacionamos com este mundo. Além disso, mergulhamos profundamente para o mundo
de Frankenstein, graças ao trabalho brilhante a nível do design de
produção, cinematografia, guarda-roupa muito adequado à época representada,
maquilhagem e banda sonora com música que faz amplificar as emoções do filme e
as loucuras da situação que está a acontecer no momento. Também a iluminação
estava muito bem incorporada e os efeitos especiais foram ótimos. Assim, todos
estes elementos juntos foram fulcrais para funcionarem em conjunto e assim,
darem vida a esta obra impressionante e com uma ótima qualidade.
Um
desses exemplos, vai para os cenários que foram construídos. Estes foram
fundamentais para definirem o tom em que como seria esta adaptação de Frankenstein.
A cela da criatura foi construída de raiz e o laboratório é o derradeiro
cenário onde a criação acontece. O laboratório era um local completamente louco
com muitas partes de cadáveres e sangue espalhados por todo o lado, sendo que Victor
fez o que fosse necessário para provocar uma tempestade e relâmpagos. E claro
que não faltaram explosões e muito mais.
Outra
coisa que gostaria de destacar e que dá para perceber o trabalho espantoso de cenografia
foi o navio preso no gelo do Ártico, onde se dá grande parte da ação. E fiquei
ainda, mais surpreendida pela positiva, por saber que construíram o navio de
verdade, tanto o interior, como o exterior. Este acaba por ser um dos grandes símbolos
desta produção.
A
obra deste génio que é o Guillermo del Toro é mesmo digna de se ver e é apresentada
em grande escala como este mundo funciona, levando a momentos muito ativos de
loucura e a cenas brutalmente violentas, transmitindo todo o tipo de emoções e
também mostrando a importância que era contar a história da criatura. E para além
disso, acredito que vai permanecer para sempre na memória de muitos admiradores
deste universo do Frankenstein.
Os
Estranhos: Capítulo 2
(The Strangers: Chapter 2, como título original) é o segundo filme de
uma trilogia do género de terror que é uma adaptação criada de acordo com a
visão do realizador Renny Harlin. O argumento tem como base o filme, Os
Estranhos (2008), realizado por Bryan Bertino e protagonizado por Liv Tyler
e Scott Speedman – que também serviu de inspiração para The Strangers –
Predadores da Noite (2018), de Johannes Roberts.
No
elenco, fazem parte nomes, tais como, Madelaine Petsch, Gabriel Basso, Ema
Horvath, Brooke Lena Johnson, Richard Brake, Pedro Leandro e Rachel Shenton.
É
verdade! Os Estranhos estão de volta – mais brutais e implacáveis do que nunca.
Quando descobrem que uma das suas vítimas, Maya (Madelaine Petsch),
ainda está viva, regressam para terminar o que começaram. Sem ter para onde
fugir e ninguém em quem confiar, Maya tem de sobreviver a mais um
capítulo horrível de terror enquanto os Estranhos – movidos por um propósito
incessante e sem sentido – a perseguem, mais do que dispostos a matar qualquer
um que se atravesse no seu caminho.
Divulgação: Pris Audiovisuais
Para
relembrar, o pesadelo de Maya começou quando, durante uma viagem pelo
Oregon (no Pacífico Noroeste dos EUA) com Gregory, o namorado, o carro
avariou no meio de uma floresta e ambos cometem o maior erro das suas vidas:
recorrer à aplicação Airbnb para encontrar um lugar para passar a noite.
Perante a preocupação, encontrar uma cabana isolada e silenciosa pareceu-lhes a
solução perfeita. Mas a noite trouxe-lhes três visitantes inesperados na forma
de assassinos mascarados que cercaram a casa e transformaram aquelas horas em
puro terror.
Após
esse ataque brutal, que terminou com a morte de Gregory e uma milagrosa
fuga de Maya, ela desperta numa cama de hospital, convencida de que está
a salva. Mas, o horror não ficou para trás, pois os três estranhos sabem que
ela sobreviveu e não vão parar enquanto não terminarem tudo aquilo que
começaram.
Divulgação: Pris Audiovisuais
Por
isso, na sequência desta saga acompanhamos os eventos logo após o final do
primeiro filme, onde Maya foge do hospital e é colocada novamente em
perigo, precisando lutar para sobreviver.
Aqui
temos Maya que coloca em prática o seu instinto de sobrevivência e
assim, tenta escapar a todo o custo, perante psicopatas que não descansam
enquanto não a eliminarem.
Ao
longo de 1 hora e 36 minutos, temos muitos clichês, cenas sem sentido e somos
desafiados a tentar compreender o que realmente está a acontecer e possíveis
motivos para tal. Enquanto isso, acompanhamos a protagonista a fugir destes Estranhos
e também a lidar com os obstáculos e ameaças que vão surgindo. Também temos
alguns flashbacks relacionados com estes assassinos estranhos, mas como
não explicam aquilo que importa, acaba por atrapalhar a história que está a ser
contada.
Não
fazendo comparações com o material original no qual é adaptado, Os
Estranhos: Capítulo 2 focou-se mais numa perseguição que parecia não ter
fim e que não acrescenta nada de novo. De certa forma, a história em si
torna-se demasiado previsível e pouco consegue surpreender.
Apesar
de inicialmente não ter tido grandes expetativas, aquilo que esperaria seria no
mínimo, algo ao nível do primeiro filme ou até algo superior ao mesmo.
Infelizmente, o resultado foi inferior e conseguiu diminuir ainda mais a fasquia
para a produção que irá encerrar esta saga.
Houve
situações nas quais a narrativa parecia desleixada e tinha um número
considerável de falhas que fez com que o espetador perca o interesse naquilo
que está a ver. Claro que não deixa de ter os seus momentos de maior tensão,
suspense e aflição, mas não é o suficiente para captar como deve ser, a atenção
do público. A sensação é que a pessoa fica com mais perguntas do que respostas
e a tendência de perder-se pela narrativa aumenta.
Divulgação: Pris Audiovisuais
Este
é um filme que tem falta de inovação e originalidade e que poderia ter
aproveitado esta adaptação de uma outra forma. Até pode possuir algumas boas
cenas de perseguição, mas chega a um ponto que se torna cansativa e depois
também tem aquelas alturas que parece que perde todo o sentido.
No
final, foram mostradas imagens do terceiro e último filme e aquilo que foi
apresentado acabou por não criar grande vontade em assistir a como tudo isto
termina.
Na
crítica do primeiro filme, referi que podia ser considerado como uma produção
facilmente esquecível. E com este segundo capítulo, tenho a certeza que as
pessoas vão esquecer ainda mais rapidamente, esta sequência.
Esta
saga prometeu valer a pena e até agora, entregou pouco.
Para saber mais sobre a crítica do primeiro capítulo desta saga, basta Ver Aqui!