sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Crítica ao filme "Venom: Let There Be Carnage", protagonizado por Tom Hardy - o confronto da dupla com um adversário mortífero, sanguinário e violento

Venom: Let There Be Carnage (Venom: Tempo de Carnificina, como título em português) estreou esta semana nos cinemas portugueses depois do filme ter sido adiado, devido à pandemia. Baseado na personagem da Marvel Comics criada por David Michelinie e Todd McFarlane, esta sequência foi realizada por Andy Serkis e tem o argumento de Tom Hardy e Kelly Marcel.

Depois de um ano dos acontecimentos do primeiro filme, Eddie Brock (Tom Hardy) está com problemas para se adaptar à sua vida com o symbiote Venom. Eddie tenta-se restabelecer como jornalista ao entrevistar Cletus Kasady (Woody Harrelson), um serial killer que também tem um symbiote designado por Carnage, sendo que acaba por escapar da prisão após a sua execução ter falhado.

O elenco é constituído maioritariamente por Tom Hardy (Eddie Brock/Venom), Woody Harrelson (Cletus Kasady/Carnage), Michelle Williams (Anne Weying), Naomie Harris (Shriek/Frances Barrison) e Reid Scott (Dr. Dan Lewis).


Tanto Eddie como Venom têm um novo adversário para enfrentarem que não lhes vai facilitar a vida. Falamos de Carnage, um tipo de criação de Venom com poderes distintos do nosso anti-herói que é mortífero, sanguinário e violento por onde passa, sendo que este parasita tem como hospedeiro, Cletus Kasady, um criminoso que se quer vingar, principalmente de Eddie.  

Eddie Brock faz aquilo que é possível para controlar o apetite persistente de Venom em querer devorar criminosos já que esta criatura alienígena só consegue sentir-se satisfeito apenas com cérebros e chocolate, pois são as únicas fontes onde se encontra a feniletilamina que Venom precisa e caso não tenha, ele fica mais agressivo. 

Antes de conhecer Venom, Eddie tinha um programa de sucesso e uma noiva. Foi o Venom que o ajudou a se tornar num herói com habilidades e o transformou completamente.

Venom vive no corpo de Eddie, porque não tem outras opções e isso significa que tem de viver de acordo com as regras do seu hospedeiro que implica alimentar-se de cérebros de galinhas. Ele quer ser livre, mas Eddie vai impedindo-o e desperdiçando o talento de ambos que podem levar a coisas fantásticas que conseguem fazer em conjunto, sendo para Venom interessante os dois resolverem crimes juntos e salvarem o dia. Por isso, Venom acredita que não pode viver mais nessas condições. Enquanto Eddie, como começou do zero só quer ter uma vida tranquila.

Apesar de Venom motivar Eddie a continuar a seguir em frente, aconteça o que acontecer e tentar apoiá-lo, não é assim que Eddie pensa em algumas situações e até acha que Venom devia lhe dar mais apoio e ter respeito por ele quando está no seu trabalho. Além disso, Eddie ficou chateado com Venom pela forma como agiu com Cletus, apesar do alienígena ter referido que não fez de propósito.

Assim, temos a oportunidade de acompanhar os conflitos que continuam a existir entre Eddie e Venom com lutas à mistura e o modo como cada um lida com as respetivas dificuldades, sendo que esta dupla partilha momentos bem divertidos com algumas cenas mais leves, mantendo uma cumplicidade evidente que continua a evoluir, apesar de ambos ainda terem muito para aprender entre si.  

Este filme de ação e ficção científica com o seu lado obscuro é uma boa fonte de entretenimento, mesmo que tenha algumas falhas ao longo da sua duração. As personagens vão passar por situações desafiantes e até conseguem prender a atenção do público, porém não teve a capacidade de surpreender quem tivesse com expetativas mais elevadas, principalmente a nível do confronto entre Venom e Carnage.

Agora é esperar pelas próximas aventuras de Eddie Brock com o seu companheiro Venom que sem dúvida, merece um melhor aproveitamento já que tem tanto potencial e continua a angariar admiradores!

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