sábado, 4 de fevereiro de 2023

Os Pontos Fortes e Fracos da série "She-Hulk" - uma produção que pode ser vista na Disney +

Desta vez, o tema é dedicado a uma das produções da Marvel Studios que mais dividiu as opiniões do público, onde são abordados alguns dos pontos fortes e fracos da mesma. A série She-Hulk: A Advogada (She-Hulk: Attorney at Law, como título original) é constituída por nove episódios está disponível em exclusivo no Disney+, tendo Tatiana Maslany como a protagonista e com Jessica Gao como a escritora principal.

Do elenco fazem parte: Tatiana Maslany (Jennifer Walters/She-Hulk), Mark Ruffalo (Smart Hulk), Tim Roth (Emil Blonsky/the Abomination), Benedict Wong (Wong), Ginger Gonzaga (Nikki Ramos), Josh Segarra (Pug), Jameela Jamil (Titania), Jon Bass (Todd) e Renée Elise Goldsberry (Mallory Book).

Esta é uma produção com uma mistura de comédia com ação e aventura, em que acompanha Jennifer Walters (Tatiana Maslany) e a sua vida complicada de advogada solteira, aos 30 e poucos anos, que, por acaso, é também um hulk verde com dois metros, cheia de superpoderes.

Jennifer Walters é uma advogada especializada em casos jurídicos sobre-humanos que não vai deixar ninguém indiferente com a sua personalidade bem peculiar e especial!

She-Hulk é uma das séries do universo da Marvel que eu tinha mais curiosidade em conhecer, porque sou uma grande admiradora da personagem do Hulk desde que foi introduzida pela primeira vez na MCU, principalmente pelo desempenho tão próprio de Mark Ruffalo que cativou desde o início e acho que seria interessante no futuro surgirem participações mais ativas deste Hulk nas suas diferentes vertentes.

Pontos Fortes e Fracos de She-Hulk

Um dos pontos mais fortes da série é sem dúvida, as participações especiais, tanto de Mark Ruffalo como de Charlie Cox e Benedict Wong que dão a pele a personagens tão acarinhadas pelo público, como Hulk, Daredevil e Wong.

No caso do Hulk, é sempre divertido acompanhar esta figura icónica a interagir com outras personagens, sendo que maioritariamente esta história é mais focada na relação dele com a sua prima Jennifer Walters, onde ele é um tipo de mentor para com ela. Inicialmente, a pessoa acaba por ter algumas expetativas, relativamente a como será a relação entre ambos, principalmente depois dela se transformar numa hulk repleta de habilidades incríveis com o qual ela precisa de aprender a lidar. Porém, infelizmente não foi de acordo com as expetativas, chegando a um ponto que eu achei que a personagem do Bruce não foi bem aproveitada, pois ainda temos muitos lados deste super-herói ainda por conhecer, sendo que tive pena que eles não tivessem partilhado momentos mais divertidos e mesmo esclarecido algumas perguntas relacionadas com o Bruce que continuam a não ter respostas, chegando a um ponto que tudo pareceu muito apressado.  

Matt Murdock/Daredevil que terá em breve o regresso da série dedicada a este super-herói tem sido comentado como sendo uma das apostas mais esperadas da Marvel. Por isso, quando foi anunciado que ele iria aparecer em She-Hulk, criou-se uma satisfação imediata e surpreendente nos fãs deste vigilante para ver o seu retorno há muito aguardado.

Em cada minuto que apareceu, ele brilhou instantaneamente com a sua personalidade, onde tivemos a chance de conhecer um lado diferente deste advogado, acabando assim, por se tornar num dos destaques positivos e principais desta série, e de uma certa forma foi uma ótima decisão terem-no incluído nesta produção. Até foi engraçado ver a dinâmica partilhada entre o Matt e a Jennifer que até teve a sua piada, mas faltou a dupla enfrentar a sério o crime em conjunto e também esperava que o Matt surgisse mais vezes no nosso ecrã. Também já nos foi garantido que futuramente ainda iriamos ter mais cenas destas duas personagens.

Já o Wong foi bom matar saudades desta personagem caricata que diverte sempre que entra em cena com os seus momentos hilariantes e tive pena que não tivesse estado presente em mais episódios.

Apesar de nos últimos tempos terem surgido críticas aos efeitos visuais da série depois do lançamento do primeiro trailer, o público resolve na mesma dar uma oportunidade a She-Hulk e conhecer esta história, esperando que seja surpreendido pela positiva. Infelizmente, isso nem sempre aconteceu e a pessoa acaba por não conseguir conectar-se com a série.

Esta produção dá a entender que iria ser bem diferente de tudo aquilo que já vimos ter sido feito até hoje pela Marvel e isso é bem verdade, porém não foi executado da melhor forma! Apesar da Tatiana Maslany ter tido um bom desempenho nesta história da introdução da She-Hulk à MCU com uma vertente mais divertida, a narrativa teve os seus altos e baixos, tendo sido repleta de pouca ação, fragilidades e desequilíbrios evidentes. Mas, existiram apostas que até tiveram um bom resultado, como algumas cenas mostradas no último episódio que nos apresentaram os bastidores da própria história da She-Hulk de um modo criativo e arriscado, onde conhecemos o famoso Kevin e incluindo uma saída criativa diretamente do menu inicial da plataforma da Disney +.

Infelizmente, a personagem do Emil e muitas outras não foram bem desenvolvidas, passando até por situações bastante exageradas, forçadas e com um humor que não teve assim muita piada. Por isso, estas foram uma das muitas razões que She-Hulk foi considerada como uma desilusão, cujo projeto continha uma história que se perdeu e com uma qualidade bem inferior ao que esperávamos por parte de uma produção da Marvel Studios.

Como dito anteriormente, She-Hulk dividiu intensivamente as opiniões das audiências e da própria crítica que tinham determinadas expetativas. Isso aconteceu muito devido à forma como estes nove episódios foram construídos e pelos exageros realizados a vários níveis que acabaram por fazer a história perder sentido, levando assim, a uma experiência não tão positiva para o espetador.

Espero que futuramente aproveitem melhor o potencial desta nova super-heroína e consigam aperfeiçoar significativamente a nível de argumento e efeitos visuais, porque acabou por ser estranho acompanhar uma história deste universo tão mal organizada, pouco interessante e com uma falta clara dos ingredientes essenciais para cativar a atenção do público. Por vezes, ter uma história mais louca e inesperada, mas que seja muito bem escrita é espetacular, como aconteceu com a série Loki que se transformou num produto final extraordinário, mas com She-Hulk não foi o caso e quem acabou por perder foram os próprios fãs.  

Agora é aguardar pelas próximas participações de She-Hulk na MCU, sendo uma delas já na nova série focada no Daredevil. Eu desejo que nas próximas produções da Marvel Studios criem histórias mais impactantes e surpreendentes para assim, termos a oportunidade não só de ver She-Hulk em ação e quem sabe na companhia de muitos mais super-heróis, mas também conhecermos a origem e desenvolvimento de mais personagens emblemáticas que poderão ser vitais para o futuro da MCU.

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