Depois de uma temporada passada nas salas de cinema, A Pequena Sereia (The Little Mermaid, como título original),
um dos live-actions originais da Disney mais falados dos últimos tempos
já chegou à plataforma da Disney+. Com a duração de 2 horas e 20 minutos e a realização
de Rob Marshall, esta produção tem no elenco: Halle Bailey, Daveed Diggs,
Awkwafina, Jonah Hauer-King, Javier Bardem e Melissa McCarthy.
Esta é uma obra que recria a história de Ariel, uma curiosa sereia
que deseja experimentar a vida em terra e, contra a vontade do pai, visita a
superfície. Ariel vive uma inesperada jornada de autodescoberta ao
encontrar um príncipe, uma bruxa do mar e um incrível novo mundo.
Ariel, uma bela e corajosa jovem sereia com sede de aventura é a mais nova das
filhas do Rei Tritão e a mais desafiadora, anseia por descobrir mais
sobre o mundo além-mar e, enquanto visita a superfície, apaixona-se pelo belo
Príncipe Eric. Como as sereias estão proibidas de interagir com humanos,
Ariel deve seguir o seu coração. Ela faz um acordo com a malvada bruxa
do mar, Úrsula, que lhe dá a hipótese de experimentar a vida em terra,
mas acaba por colocar a sua vida e a coroa do seu pai em perigo.
O mundo encantado da Disney faz-nos sonhar de um modo tão peculiar e ainda,
dá-nos força para ter esperança e nunca desistirmos de lutar pelos nossos
desejos.
Desde muito cedo que acompanhei as produções da Disney, onde elas são
desenroladas em diferentes lugares mágicos e preenchidos com personagens carismáticas.
Contudo, a Pequena Sereia sempre teve um cantinho especial no meu
coração, pois teve a capacidade de me inspirar de diversas formas. E ao mesmo
tempo, também ensina uma lição muito importante que fica marcada na memória.
Divulgação: Disney
Quando surgiu o anúncio de que se ia fazer um live-action da Pequena
Sereia, fiquei reticente que não fosse fiel ao original. E depois podia vir a
ser incorporada com uma grande transformação, levando a perder o sentido na história
em si. Antes da estreia foi comentada diversas vezes as possíveis alterações
que pudessem vir a surgir e acabou mesmo por dividir opiniões.
Este filme familiar combinado com romance, fantasia e com uma dose de
musical mantém a essência original desta sereia que cria uma conexão com quem
está a ver. Foi constituído por uma história bonita e fluída, sendo realizada a
um bom ritmo e juntando uma ótima banda sonora. Tem uma identidade própria que
pode ser ligeiramente diferente, relativamente ao filme animado. Mas, não é
algo que incomode a experiência do espetador.
Dá para perceber que tudo é feito com coração, tendo atenção aos detalhes
mais relevantes. E também o próprio elenco fez um ótimo trabalho a adaptar
estas personagens tão ricas e fascinantes.
Divulgação: Disney
Um dos principais destaques vai para a interpretação que Halle Bailey fez
da Ariel que conseguiu criar uma empatia imediata e surpreender com o
seu carisma. Nas cenas em que ela cantava, esta atriz brilhou instantaneamente
com a sua voz tão natural, bonita e fantástica. Isso fez com que prendesse a
atenção do público e trouxesse um ambiente mais intimista e alegre para a cena
em si. Apesar de algumas serem músicas bem conhecidas, a Halle Bailey fez uma
versão própria, mas que resultou muito bem.
Num geral, acompanhar esta visão mais recente desta sereia que tanto amamos
tornou-se numa boa experiência e num tempo bem passado. Mesmo assim, a minha memória
desta jovem genuína será sempre associada ao seu filme clássico animado que
continua a ser tão marcante em mim, por mais vezes que possa vir a rever.
A Pequena Sereia é um live-action original que é mágico à
sua maneira, nos quais trouxe boas surpresas e é uma ótima opção para toda a
família. Tem uma história divertida que representa o amor verdadeiro, nos faz sonhar
e ainda, acreditar no amor e na bondade que pode existir neste mundo. E também
transmite uma mensagem poderosa e pertinente que vai sem dúvida, continuar a fazer
a diferença na vida de cada um de nós!
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