Já
chegou mais um filme de terror psicológico e desta vez falamos sobre Bagman –
O Malvado. É realizado por Colm McCarthy e o elenco é composto por Sam
Claflin, Antonia Thomas, Steven Cree, William Hope e Sharon D. Clarke.
Esta
é uma narrativa, onde uma família vê-se envolvida num pesadelo enquanto é perseguida
por uma criatura mítica e malévola. Durante séculos e em todas as culturas, os
pais assustaram os seus filhos sobre o lendário Bagman, que rapta
crianças inocentes e as coloca no seu saco pequeno e apodrecido – para nunca
mais ser visto. Patrick McKee (Sam Claflin) escapou por pouco de tal
encontro quando menino, o que o deixou com cicatrizes duradouras ao longo da sua
vida adulta. Agora, o carrasco da infância de Patrick voltou, ameaçando
a segurança da sua mulher Karina (Antonia Thomas) e do seu filho Jake
(Caréll Vincent Rhoden).
Ao
longo de cerca de 90 minutos, vamos estar a acompanhar uma família que tenta
superar os desafios diários, e o medo sombrio de que algo desconhecido e
aterrorizante possa entrar em casa durante a noite e raptar o que eles mais
amam.
Um
dos principais receios de qualquer um é sem dúvida, o desconhecido.
Inicialmente, até podem estar muito céticos em relação ao assunto, mas quando
coisas inexplicáveis acontecem, o pensamento transforma-se noutro. E quando se apercebe
que aqueles que mais amam estão em perigo, esse medo aumenta consideravelmente.
Já
imaginaram como seria se as lendas de criaturas malignas existissem na
realidade e não fossem um mero pesadelo? Seria sem dúvida, completamente
assustador e principalmente quando um dos possíveis alvos é o nosso próprio filho
(a), fazendo com que o instinto protetor esteja em alerta e esteja disposto a
fazer de tudo para proteger quem mais estimamos.
Bagman
– O Malvado é uma
história leve de terror que consegue naturalmente prender a atenção com o seu
tom misterioso, mas que não traz nada de novo e nem assusta. O argumento em si
é desenvolvido de uma forma simples. E não tem assim, grandes surpresas ou
reviravoltas inesperadas, sendo que muitas das personagens tornam-se facilmente
esquecíveis e o próprio final é bem previsível.
Além
disso, foi bom assistir a um registo diferente no trabalho de Antonia Thomas e
Steven Cree. Os últimos trabalhos que eu tinha visto desta dupla eram produções
mais dramáticas e com sotaques plenamente distintos. As produções em questão
são a série The Good Doctor, no caso de Antonia Thomas e para Steven
Cree, as séries Outlander e A Discovery of Witches. Contudo, as
personagens interpretadas neste projeto de terror não tiveram a mesma
relevância e interesse.
Bagman – O Malvado tem a capacidade de entreter quem gosta de filmes de terror e de lendas relacionadas com criaturas mais desconhecidas e sobrenaturais. Enquanto isso, também faz a pessoa refletir sobre os relatos que várias culturas vão partilhando sobre o oculto e muito mais. Acredito que irão gostar, mas não esperem que seja considerada como uma obra de arte deste género, pois infelizmente não tem os elementos necessários para essa mesma definição.
Sem comentários:
Enviar um comentário