Preparem-se
que do estúdio que nos trouxe The Notebook e dos criadores de Bárbaro,
chegou Companion, onde nos dão a experimentar um novo tipo de amor! Com
argumento e realização de Drew Hancock, o elenco é composto por Sophie
Thatcher, Jack Quaid, Lukas Cage, Megan Suri, Harvey Guillén e Rupert Friend.
Como
seria se tivéssemos a oportunidade de experienciar um amor feito à medida? Onde
tudo o que poderíamos querer num parceiro seria possível de se concretizar.
Parece um sonho praticamente impossível, mas com a evolução da tecnologia,
nunca se sabe o que pode vir a acontecer no futuro.
Agora,
e se encontrasses alguém que fosse criado exatamente para ti e que podias
controlar, então o que farias? Este é um dos pontos retratados nesta narrativa
que deixa qualquer um a refletir.
Divulgação: Warner Bros. Pictures Portugal e Cinemundo
Já vos aconteceu irem assistir a um filme sem qualquer tipo de expetativas e de repente, sair de lá completamente surpreendido. E de certa forma, ainda a processar aquilo que nos foi mostrado? A mim, sem dúvida e Companion é mais um desses exemplos!
Podia
ser simplesmente uma bonita história de amor, mas no relacionamento entre Iris
(Sophie Thatcher) e o seu namorado Josh (Jack Quaid), há muito mais do
que se aparenta. Será que Iris é a mulher de sonhos e a companheira
perfeita de Josh ou é o seu maior pesadelo?
O
que parecia uma viagem relaxante de carro e com tempo para namorar tornou-se em
algo inesperado, onde segredos estavam prestes a ser revelados.
Divulgação: Warner Bros. Pictures Portugal e Cinemundo
Companion é um thriller de comédia cheio de
surpresas e originalidade que é perfeito para a época de São Valentim. E que
nos oferece uma jornada repleta de entretenimento que capta a atenção desde o
primeiro instante. É uma lufada de ar fresco com um lado selvagem pertinente e
por vezes, distorcido que nos traz um ponto de vista completamente inovador, em
relação à inteligência artificial, tecnologia e o comportamento da humanidade.
E como tudo isto pode ser transportado para a realidade, principalmente num
futuro próximo.
A
tecnologia em si pode ser perigosa, mas a maneira como os humanos utilizam é
que pode vir a tornar-se realmente assustadora. Neste filme não existe medo em
aprofundar as razões pelas quais muitos recorrem à tecnologia para obterem aquilo
que querem. Aqui, de um modo particular, a humanidade é questionada nesse
sentido. E também é colocada a questão de qual é o significado de ter um
propósito e de estar ciente daquilo que vai sucedendo na vida de cada um.
Esta
história foca-se maioritariamente no poder invisível que o controlo e a manipulação
pode ter numa relação. E o quanto tóxica, violenta e até perversa, a humanidade
se pode vir a tornar e como isso pode levar ao caos.
Divulgação. Warner Bros. Pictures Portugal e Cinemundo
Companion é uma obra imprevisível repleta de
reviravoltas que é intensa, divertida e hilariante, sendo que transmite uma
mensagem muito clara. Também é produzida de um modo muito inteligente, louca nos
momentos certos e vai sendo alimentada com sangue e humor negro. O elenco fez
um desempenho extremamente competente e tive pena do Rupert Friend não ter tido
mais tempo de ecrã. Isto porque ele estava num registo muito diferente daquele
que eu acompanhei de trabalhos anteriores dele. Por isso, a curiosidade para
ver mais deste registo era bem elevada.
Além
disso, é acompanhada de boas piadas e com uma banda sonora que encaixou
perfeitamente no ambiente da trama. Esta é daquelas produções que tem todos os
ingredientes necessários para entreter o público. E por isso, conseguiu arrasar,
surpreender pela positiva e deixar a pessoa às vezes, perplexa.
Assim, Companion consegue ser engraçado, chocante e até leve, apesar de não faltar momentos de perseguições e de violência. E é uma aposta imperdível que nem vão dar pelo tempo a passar!
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