Chegou
o momento para o próximo filme da inovadora saga Tron, com a estreia de Tron:
Ares que é realizado por Joachim Rønning e tendo sido baseado nas personagens
criadas por Steven Lisberger e Bonnie MacBird.
O
elenco é composto por Jared Leto, Greta Lee, Evan Peters, Hasan Minhaj, Jodie
Turner-Smith, Arturo Castro, Cameron Monaghan, Gillian Anderson e Jeff Bridges.
A
trama segue um programa sofisticado, Ares, que é enviado do mundo
digital para o mundo real numa missão perigosa, marcando o primeiro encontro da
humanidade com seres de I.A.
Cada
vez mais estamos a evoluir para uma tecnologia mais sofisticada, onde a I.A. é
o destaque principal, sendo que já foram retratados de diversas maneiras, como
seria o futuro da humanidade perante o desenvolvimento da tecnologia.
Divulgação: Disney
Neste
caso, Ares é um programa de segurança de excelência que é também considerado
como o soldado perfeito e possui uma inteligência que ultrapassa qualquer tipo
de expetativas. No entanto, este ser de I.A tem uma restrição relevante que é
ter a capacidade de estar presente no mundo real durante cerca de 30 e tal
minutos. Depois disso, é automaticamente destruído e regressa à rede que é o mundo digital onde foi
criado.
Este
sempre cumpriu com as ordens dadas pelo seu criador, sem questionar. Até que um
dia, tudo mudou, quando começa a conhecer melhor o lado bom da humanidade,
chegando a um ponto que surgem situações em que ele acaba por compreender qual
é o significado de um sentimento e até a questionar determinadas ordens que
recebe. Além disso, a premissa da narrativa transforma-se de um modo previsível
na vontade dele em querer viver sem limites no mundo real.
Quando
dois mundos estão prestes a colidir, tem tudo para correr mal. Porém, existe
uma solução que pode evitar que isso aconteça. Por isso, começa a procura por
um mito que pode ser a solução ideal não só para o Ares concretizar o
seu desejo, mas para melhorar o futuro da humanidade.
Divulgação: Disney
Tron:
Ares é um espetáculo
visual impressionante que é acompanhado por uma banda sonora brilhante composta
pela banda Nine Inch Nails que fica no ouvido. Este filme merece ser visto em
IMAX pelos seus efeitos visuais e cenas de ação que atraem desde o início. No
entanto, peca no seu argumento chegando a uma altura em que se torna desleixado
e onde algumas personagens são meros figurantes. Já em relação às cenas de luta,
estas poderiam ter sido mais bem desenvolvidas.
Pelo
contexto visual e pela excelente banda sonora que vai sendo rodeada por um
design criativo e um bom trabalho cinematográfico, é interessante ver o
resultado desta produção desenrolada a um ritmo rápido, onde em algumas
circunstâncias ficamos com a sensação de que estamos a experienciar o que está
a acontecer no momento. E até foi engraçado ter uma adição dos anos 80 a
algumas das suas cenas.
Este
novo capítulo desta saga poderia ter sido mais bem aproveitado em termos de
história, cenas de luta e desenvolvimento das personagens. Por isso, o melhor é
não ir com nenhuma expetativa e deixar o seu lado mais visual e sonoro
entreter.
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