Chegou mais uma história de terror focada numa figura de brincar que parece
tão inofensiva para as crianças, mas na realidade não o é.
Com estreia nos cinemas para o dia 7 de Março, o Amigo Imaginário é realizado
por Jeff Wadlow que nos apresenta um urso de peluche chamado de Chauncey
que ele não é imaginário, nem amigo de ninguém.
O elenco é composto por DeWanda Wise, Tom Payne, Veronica Falcón, Dane
DiLiegro, Betty Buckley e Suzette Lange.
Esta narrativa inicia-se quando Jessica (DeWanda Wise) regressa à
casa de infância com a sua família, a enteada mais nova Alice (Pyper
Braun), desenvolve uma estranha ligação com um urso de pelúcia chamado Chauncey
que encontra no sótão. Alice começa a fazer jogos com o novo amigo que
começam de forma divertida, mas tornam-se cada vez mais aterrorizantes. À
medida que o comportamento de Alice começa a preocupar a família, Jessica
intervém apenas para perceber que Chauncey é muito mais do que o ursinho
de pelúcia que ela acreditava que ele fosse.
Sempre se ouviu falar das crianças e dos seus amigos imaginários. Amigos
imaginários esses que podiam ter uma função essencial no crescimento das
crianças. E até ajudarem as mesmas a desenvolverem a sua mente criativa, ao
mesmo tempo que enfrentassem os seus próprios medos. Porém, também poderia ter
as suas desvantagens, maioritariamente no que diz respeito ao aumento do
isolamento por parte da criança, levando a uma dependência pouco saudável causado por um
elemento invisível.
Este é daqueles filmes de terror com algum mistério pelo meio que tem ainda,
uma combinação de thriller com uma dose leve de humor simples e até de uma
certa forma, fluída. O suspense em si é executado a um ritmo certo e adequado,
sendo que traz uns sustos curtos pelo caminho.
Relativamente à história acaba por ser previsível, apesar de ter
surpreendido a nível visual, principalmente quando nos é apresentado um reino imaginário
e poderoso com a sua essência mágica que possui as suas próprias armadilhas.
Amigo Imaginário apresenta-nos um conteúdo sobrenatural sem complexidades
que até pode entreter, mas que não nos traz grandes novidades para os filmes de
terror. É uma produção fácil de se acompanhar que testa a mente das personagens
sobre aquilo que é real ou não. Enquanto mostra o poder que a imaginação
peculiar das crianças pode ter para uma entidade esfomeada.
Logo, esta pode ser uma boa aposta para o caso de preferirem filmes de terror que não assustam assim tanto, acabando por ser uma brincadeira no que toca ao género. E que mesmo assim, à sua maneira, possa prender a atenção de quem está a ver, apesar da sua simplicidade. Agora, se forem amantes de produções de terror exigentes, não tenham grandes expetativas. É que o Chauncey não é assim tão aterrorizante, como o fenómeno Chucky que continua a conquistar admiradores, após já terem passado muitos anos, desde a sua primeira aparição.
Sem comentários:
Enviar um comentário