Filme "Juror #2" da Max - é uma boa forma do icónico Clint Eastwood terminar uma carreira brilhante como realizador

Juror #2 é um filme Max Original da Warner Bros. Pictures que pode ser visto na plataforma da Max, sendo que tem sido considerado como o último projeto produzido e realizado pelo icónico Clint Eastwood.

O elenco é constituído por Nicholas Hoult, Toni Collette, J.K. Simmons, Chris Messina, Gabriel Basso, Cedric Yarbrough, Leslie Bibb e Kiefer Sutherland.

Esta história segue Justin Kemp (Nicholas Hoult), um homem de família que, enquanto atua como jurado num julgamento de homicídio de alto nível, acaba por debater-se com um sério dilema moral… um que ele poderia usar para influenciar o veredicto do júri e potencialmente condenar – ou libertar – o assassino acusado.

Divulgação: Max

Já imaginaram como seria se uma pessoa cometesse um determinado crime e depois é escolhida para ser membro do júri do julgamento desse mesmo crime? De seguida, surge a questão! Salvarias alguém para que fosse feita justiça, mesmo que tivesses de prejudicar a tua própria vida? Ou preferias salvar a tua própria pele e assim, optar por colocar um inocente na prisão?

Porém, estas não são as únicas dúvidas que ficam na mente de quem está a assistir. Afinal onde reside a culpa? E, será que a consciência poderá falar mais alto? Estas e muitas outras perguntas vão sendo respondidas e até podem esclarecer a história que está a ser contada.

O que parecia mais um simples trabalho como jurado num julgamento, acabou por se tornar num autêntico pesadelo para Justin Kemp que é casado e vai ser pai pela primeira vez. Antes de perceber a sua inesperada ligação com o caso, ele tentou ser dispensado desse trabalho, pois queria estar presente nos últimos momentos da gravidez da sua mulher e para qualquer coisa que ela precisasse. Contudo, ele não se conseguiu livrar e teve de cumprir com a sua função até ao fim. E ainda, com este julgamento a sua vida iria mudar para sempre. Em que sentido? É isso que nos vai sendo contado ao longo deste filme. Além disso, vamos acompanhar como esta pessoa em negação das suas ações está constantemente a ser atormentada pela verdade.

Divulgação: Max

Juror #2 é uma obra significativamente interessante que é desenvolvida com uma excelente qualidade, seja a nível técnico, como em termos de interpretação do próprio elenco. Se este foi realmente o último trabalho realizado pelo grande Clint Eastwood, então merecia ser mais valorizado e ter muito mais consideração e respeito. Ele é um artista nato em tudo aquilo que faz e possui uma carreira espetacular, sendo que conseguimos ver a sua essência, identificar os traços, a gentileza e o cuidado que tem a executar cada cena. Muitas vezes, basta uma simples expressão facial e/ou corporal para compreendermos aquilo que o protagonista está a sentir no momento, sem que seja necessária uma única palavra. Esse é um dos muitos exemplos na forma impressionante que ele dirige o elenco, enquanto introduz ângulos de filmagens perspicazes para complementar a cena, sem esquecer da montagem eficaz da mesma.  

Nem sempre existe a oportunidade de serem retratados temas que merecem que sejam discutidos com mais frequência. O sistema judicial americano é um desses exemplos, onde já temos conhecimento das inúmeras falhas que existem, onde são vários os fatores causadores. No entanto, apresentarem uma narrativa relacionado com o trabalho do júri de um caso que vá a tribunal e todas as suas vertentes acaba por criar um interesse imediato para quem quer ter uma melhor noção de como funciona um julgamento de homicídio e como vai sendo discutido o desfecho do acusado. E também mostra uma tensão criada, tanto durante todo o julgamento, como nas deliberações dos jurados, apresentando assim, as falhas consecutivas da justiça e os dilemas e dúvidas em que o ser humano pode-se encontrar.

Divulgação: Max

Além disso, o facto de o protagonista ter uma ligação direta com o caso que está a ser julgado ainda cria mais curiosidade para quem está a ver, porque nós queremos saber como irá este indivíduo lidar com o seu próprio dilema moral e que tipo de escolhas irá fazer. De uma certa forma, até acabamos por nos questionar o que faríamos no lugar deste homem e qual seria a decisão mais correta a tomar. A trama em si testa não só o protagonista, mas também o espetador, mesmo que possamos saber o que é certo e errado.   

Nicholas Holt faz um desempenho surpreendente com esta personagem que apresenta o caminho cheio de altos e baixos deste homem de família com as suas falhas, mas que tem as suas próprias convicções. E por vezes, sente-se perdido nos seus pensamentos, principalmente quando ele é responsável por algo que não sabe lidar.  

Divulgação: Max

Juror #2 é uma história intrigante com reviravoltas e diálogos pertinentes que prendem a atenção e nos fazem pensar, onde tudo é pensado ao pormenor e que é envolvida em momentos de investigação, suspense, tensão, dúvida e incerteza. Como referido anteriormente, tem o propósito de colocarmos na pele do protagonista questionando qual seria a nossa atitude e decisão perante tal situação. E de seguida, apresenta-nos tudo aquilo que implicaria cada decisão.

Este é daqueles thrillers em que o dilema moral é o grande destaque e que provoca um drama intenso, em que é envolvido numa premissa inteligente que explora a culpa e tormentos que se podem sentir em determinadas circunstâncias e entrega um final que leva o público a criar as suas teorias e a ter a sua própria interpretação. É impactante à sua maneira e se realmente for o último filme do mestre Clint Eastwood, será sem dúvida, uma forma inesquecível de terminar o seu legado. Uma coisa é certa! Está na lista de um dos melhores projetos realizados na mão de Clint Eastwood que mesmo com 94 anos, continua a satisfazer os seus admiradores. 

"Sonic 3: O Filme" é a nova aventura emocionante e atrativa do ouriço mais veloz do universo

 

Chegou o momento do regresso do ouriço mais astuto do universo cinematográfico. A Paramount Pictures apresenta Sonic 3: O Filme (Sonic the Hedgehog 3), o terceiro capítulo desta saga inspirada na série de videojogos da SEGA que tem a realização de Jeff Fowler e cuja história é da responsabilidade de Pat Casey e Josh Miller.

No elenco original temos Jim Carrey, Ben Schwartz, Keanu Reeves, Alyla Browne, Krysten Ritter, James Marsden, Tika Sumpter, Idris Elba, Collen O’Shaughnessey, Natasha Rothwell, Shemar Moore, Adam Pally e Lee Majdoub. Já quem quiser optar pela versão dobrada, temos Gonçalo Carvalho, Luís Barros, Marta Mota, Guilherme Barroso, Luís Luceca, Soraia Tavares, RicFazeres e Helder Tavares.

Nesta aventura bem emocionante e atrativa, Sonic, Knuckles e Tails reúnem-se contra um novo e poderoso adversário, Shadow, um vilão misterioso com poderes diferentes de tudo o que alguma vez tiveram de enfrentar. Ao terem as suas capacidades ultrapassadas em todos os aspetos, a Equipa Sonic tem de recorrer a uma aliança improvável na esperança de conseguir deter Shadow e proteger o planeta.

Divulgação: Paramount Pictures Portugal e NOS Audiovisuais

Assim, temos Sonic, o ouriço mais veloz do universo que enfrenta um adversário poderoso que ameaça o futuro do planeta. Falamos do seu rival Shadow que numa corrida implacável desafia os limites da velocidade. É tão bom ver de volta, a energia incomparável e iluminada de Sonic. E também de acompanhar a sua nova missão supersónica que vai conquistar a atenção do espetador, desde o primeiro minuto. Esta é uma figura astuta e carismática que continuamos a identificar-nos e muito graças à sua essência genuína, corajosa e pura.

Além disso, Jim Carrey regressa no papel do brilhante cientista Dr. Robotniks e adicionando mais outro papel de destaque que encaixa muito bem na história contada. O trabalho executado por este ator para dar vida a duas personagens ligeiramente semelhantes, mas com propósitos diferentes foi esplêndido, sendo que foi complementado com um humor peculiar composto por piadas e referências bem engraçadas.   

Divulgação: Paramount Pictures e NOS Audiovisuais

Sonic 3: O Filme proporciona uma excelente experiência de entretenimento repleta de adrenalina e ação que traz momentos alucinantes e de pura animação. Foi tudo construído de um modo inteligente e criativo, fazendo com que a pessoa seja transportada para este universo e se sinta a fazer parte do mesmo. Esta é daquelas sagas cheias de potencial, em que cada filme consegue entreter e superar completamente as expetativas do anterior e cuja mensagem transmitida é sempre pertinente para o público.

Este terceiro capítulo tornou-se no meu preferido até agora e é sem dúvida, uma ótima sugestão para toda a família que nos oferece diversão, emoção, alianças inesperadas, dinâmicas especiais, situações caricatas e, sem esquecer dos famosos anéis, que nos leva para inúmeros cenários, cada um com as suas particularidades. E que acaba por nos criar vontade e interesse em assistir a novas tramas ambientadas nesses lugares desconhecidos. Por isso, não percam mais uma aventura épica de Sonic e companhia que garantidamente irá cumprir com aquilo que prometeu!

E não se preocupem, porque temos a caminho mais histórias deste herói icónico!

Filme "Mufasa: O Rei Leão" - o que esperar de uma das histórias de origem mais esperadas da Disney

 

Um dos filmes mais esperados da Disney chegou! Mufasa: O Rei Leão (Mufasa: The Lion King, como título original) realizado por Barry Jenkins mistura técnicas de cinema de imagem real com imagens criadas por computador e explora a improvável ascensão do amado rei das Terras do Reino. Já Lin-Manuel Miranda é o compositor icónico e premiado que escreve as canções para esta grande aventura.

Nas vozes originais, temos Aaron Pierre (Mufasa), Kelvin Harrison Jr. (Taka), Tiffany Boone (Sarabi), Kagiso Lediga (jovem Rafiki), Preston Nyman (Zazu), Mads Mikkelsen (Kiros), Thandiwe Newton (Eshe), Lennie James (Obasi), Anika Noni Rose (Afia), Keith David (Masego), John Kani (Rafiki), Seth Rogen (Pumbaa), Billy Eichner (Timon), Donald Glover (Simba), Beyoncé Knowles-Carter (Nala) e Blue Ivy Carter (Kiara).

Nesta produção, Rafiji conta a lenda de Mufasa à jovem filha de Simba e Nala, Kiara, com Timon e Pumbaa a darem o seu toque característico. Contada em flashbacks, a história apresenta Mufasa como uma cria órfã, perdida e sozinha até conhecer um leão simpático chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. Este encontro casual dá início a uma viagem expansiva de um grupo extraordinário de desajustados à procura do seu destino – os laços serão testados enquanto trabalham em conjunto para escapar a um inimigo ameaçador e mortal.

Divulgação: Disney

Preparados para conhecer a história da viagem de uma lenda que forjou um reino e tornou-se Rei? Um dos principais receios é que este filme poderia prejudicar aquilo que nos foi apresentado no extraordinário e inesquecível filme, O Rei Leão. No entanto, na realidade acaba por alterar a nossa perceção em relação a algumas personagens, mas num bom sentido.

No início do filme, temos uma homenagem merecida ao falecido ator James Earl Jones (voz original de Mufasa) que nos conquistou e marcou com a sua voz, que assim que ouvimos, é reconhecida imediatamente. Uma figura icónica que ficará para sempre na história do cinema!

Divulgação: Disney

Mufasa: O Rei Leão é um ótimo presente que conta a história original de Mufasa e Scar e também acrescenta a este universo de fantasia muito mais brilho e compaixão. Os efeitos visuais surpreendem pela positiva e a narrativa em si é leve e flexível, tendo sido envolvida numa maravilhosa banda sonora que apesar, de não ter tido o impacto dos seus antecessores, acabou por se tornarem na mesma em músicas que ficam no ouvido. O Rei Leão possui sem dúvida, um legado musical poderoso e incrível e estas canções são mais uma boa adição.  

Este é mais um filme que nos proporciona alegria e também nos deixa fascinados com tudo aquilo que nos vai sendo apresentado, chegando a um ponto em que ficamos com os olhos a brilhar e até com uma lágrima no cantinho do olho. Depois, continua a transmitir alegria e mensagens muito importantes que nos faz questionar o significado do destino, enquanto refletimos sobre todas as lições que acabamos por aprender que são muito úteis para levarmos ao longo da nossa vida. 

  

Divulgação: Disney

Mufasa: O Rei Leão é uma história fantástica e cativante muito bem trabalhada que contém a sua própria essência mágica no qual merece ser contada. E, que nem sabíamos que estávamos a precisar de assistir, sendo que desde o seu início cria uma empatia imediata e o espetador consegue identificar-se logo com os eventos e as personagens desta trama. Além disso e de uma forma específica, a pessoa até fica a perceber melhor tanto a jornada do líder Mufasa, como do vilão Scar que tinha um futuro promissor e a razão pela qual, ele tem certas motivações que implicam prejudicar Mufasa e Simba.    

Este foi um excelente complemento para este mundo que continua a encantar o seu público e a transportá-lo desta vez para mais uma experiência divertida e única, que é cheia de aventuras contagiantes e visualmente deslumbrantes. É uma história para toda a família que é executada com carinho e respeito, deixando a sua marca e que não deixará ninguém indiferente! Não percam e vão mesmo assistir!  

Filme "Wicked" - o que esperar da adaptação de um dos musicais mais populares de todos os tempos

 

Ao longo de mais de duas décadas, é considerado como um dos musicais mais populares e duradouros em palco. Falamos de Wicked que faz a sua há muito esperada estreia no grande ecrã, trazendo para o público, um evento cinematográfico espetacular e definidor de gerações. A realização é executada por Jon M. Chu.

Wicked, a história nunca antes contada das bruxas de Oz, é protagonizada por Cynthia Erivo como Elphaba, uma jovem incompreendida por causa da sua incomum pele verde, que ainda não descobriu o seu verdadeiro poder, e Ariana Grande como Glinda, uma jovem popular, dotada pelo privilégio e pela ambição, que ainda não descobriu o seu verdadeiro coração.

As duas encontram-se como estudantes na Universidade de Shiz, na fantástica Terra de Oz, e forjam uma amizade improvável, mas profunda. Após um encontro com O Maravilhoso Feiticeiro de Oz, a sua amizade chega a uma encruzilhada e as suas vidas tomam caminhos muito diferentes.

O desejo inabalável de popularidade de Glinda vê-a seduzida pelo poder, enquanto a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma e aos que a rodeiam, terá consequências inesperadas e chocantes no seu futuro.

Preparados para a grande adaptação do ano? Finalmente, temos a oportunidade de acompanhar os ingredientes mágicos que fazem parte da história maravilhosa deste universo que tem conquistado gerações e atraído cada vez mais admiradores!

Divulgação: Universal Pictures Portugal e Cinemundo

Wicked é uma obra de arte contagiante e extraordinária que nos apresenta a essência mágica de um reino especial que nos conecta desde o primeiro minuto. Tem a capacidade de nos fazer sonhar e voar por esta terra de Oz e de uma certa forma, acabamos por sentir que fazemos parte da própria história. É daqueles exemplos em como a imaginação de um lugar encantado pode ser transformado numa realidade inesperada e única.

A adaptação em si é tão fiel ao seu original, equilibrada e tem atenção a todos os detalhes, sendo que dá para ver o cuidado e o amor que foi dado ao longo da produção deste musical para o grande ecrã. Além disso, retrata temas muito relevantes para a sociedade que precisam de continuar a serem discutidos, tais como o preconceito, discriminação, aceitação, injustiça, bullying e até como a ganância, a falta de empatia e o poder pode ter consequências devastadoras para os mais vulneráveis. A história também expande o universo de Oz de uma forma muito especial e criativa, trazendo uma nova visão perante as suas personagens.  

Divulgação: Universal Pictures Portugal e Cinemundo

A mensagem de Wicked envolvida em música é bonita e foi muito bem transmitida, onde a amizade também é um dos seus focos. Automaticamente, a pessoa processa e reflete profundamente sobre tudo aquilo que vai sendo apresentado nesta produção.

De um modo inteligente e criativo, este filme não só desafiou a gravidade, mas também superou qualquer tipo de expetativas que se poderia ter inicialmente. Os cenários foram deslumbrantes e de tirar completamente o fôlego. Também não se pode esquecer de todos os momentos musicais que encaixaram naturalmente e foram sempre introduzidos na altura certa. No caso do elenco, este grupo carismático foi muito bem escolhido e deu tempo para ver em prática, o talento de cada um destes atores. E ainda, toda a elaboração e o desenvolvimento do filme, desde a cinematografia, passando pelos figurinos, fotografia, efeitos visuais e sonoros foram muito bem trabalhados e executados com um ótimo nível de qualidade.

Divulgação: Universal Pictures Portugal e Cinemundo

Já Cynthia Erivo e Ariana Grande brilharam nas interpretações das duas protagonistas, mas o destaque principal vai sem dúvida, para o desempenho incrível da Cynthia a dar vida a Elphaba. Elphaba é daquelas personagens que devido ao seu percurso desafiante e com uma personalidade resiliente, a pessoa consegue criar logo uma empatia, torcendo por ela e também, identifica-se com esta figura poderosa, complexa e com o seu lado mais vulnerável. E isso, tem também a ver com a performance perspicaz, espetacular e emocionante da Cynthia Erivo que possui uma voz formidável e arrebatadora e merece o devido reconhecimento.  

No entanto, foi muito bom assistir ao desenvolvimento do relacionamento entre Elphaba e Glinda que acaba por ser também um dos pontos fulcrais da narrativa.

Divulgação: Universal Pictures Portugal e Cinemundo

Wicked proporciona uma experiência cativante e inesquecível para o espetador rodeada de atuações musicais de elevada qualidade e acompanhada por coreografias muito bem executadas. É uma autêntica celebração e um miminho para os admiradores deste universo que conseguiu captar eficazmente a identidade do musical da Broadway e cumpre com o seu propósito, trazendo uma certa nostalgia e até uma lágrima no canto do olho.

Esta é uma produção intensa cheia de fantasia que é engraçada e inovadora à sua maneira e que não podem mesmo perder, principalmente se gostarem de musicais! Agora, é esperar pela segunda parte de Wicked que tenho a certeza que não irá desiludir e quem sabe, até poderá superar ainda mais as expetativas criadas por este fenómeno.

Wicked será com certeza daqueles filmes imperdíveis e viciantes que as pessoas vão querer rever e que deixou a sua marca tocante na história do cinema!

Filme "Vaiana 2" (Moana 2) - o que esperar do novo musical de animação e aventura da Disney

 

Depois do sucesso impactante do seu primeiro filme em 2016, Vaiana 2 (Moana 2, como título original) é a sequela que traz de regresso este musical de animação da Walt Disney Animation Studios. E é realizado por Jason Hand, Dana Ledoux Miller e David G. Derrick Jr.

O elenco de vozes é constituído por Auli’i Cravalho (Vaiana), Dwayne Johnson (Maui), Hualãlai Chung (Moni), Rose Matafeo (Loto), David Fane (Kele), Awhimai Fraser (Matangi), Khaleesi Lambert-Tsuda (Simea), Temuera Morrison (Chefe Tui), Nicole Scherzinger (Sina), Rachel House (Avó Tala), Gerald Faitala Ramsey (Tautai Vasa) e Alan Tudyk (Heihei).

Desta vez, esta produção reúne Vaiana (voz de Auli’i Cravalho) e Maui (voz de Dwayne Johnson) três anos mais tarde para uma nova e expansiva viagem ao lado de uma tripulação de marinheiros improváveis. Depois de receber uma chamada inesperada dos seus antepassados, Vaiana tem de viajar para os mares longínquos da Oceânia e para as águas perigosas e há muito perdidas, numa aventura diferente de tudo o que alguma vez enfrentou.

Divulgação: Disney

Preparados para mais uma aventura mágica de Vaiana por locais desconhecidos? O oceano chama esta mente viajante para mais uma vez fazer a diferença e salvar o seu povo. Contudo, ela não irá sozinha e terá na sua companhia, uma tripulação particular com as suas próprias manias. E não esquecemos do inconfundível Maui que terá um papel importante a desempenhar. Assim, vamos ter a oportunidade de acompanhar para onde o destino irá levar esta navegadora carismática!

Agora a missão de Vaiana é colocar em prática um desejo muito antigo, o de unir os habitantes da sua ilha a todos os outros. Para isso acontecer, ela terá de encontrar uma pequena ilha que se encontra oculta por uma tempestade e, assim, quebrar um antigo feitiço que impede que haja a união entre os povos. Este será um caminho envolvido em perigos que leva Vaiana a incorporar o seu espírito aventureiro, explorando o mundo e a velejar pelo oceano.

Divulgação: Disney

Vaiana 2 é uma aventura fantástica e mais crescida que continua a proporcionar uma viagem colorida e divertida cheia de novos desafios e que celebra as ilhas, comunidades e tradições dos habitantes das ilhas do Pacífico. Tem a inteligência de arriscar para nos apresentar um espetáculo com uma quantidade significativa de imaginação que faz o espetador simplesmente voar por este musical de animação.

Depois do sucesso do seu antecessor, as expetativas eram relativamente elevadas, mas não conseguiu alcançar o impacto do primeiro filme. E também teve os seus altos e baixos a nível de argumento e desenvolvimento das personagens. Mesmo assim, é uma fonte de entretenimento fabulosa para toda a família que transmite uma mensagem de amor, determinação e de esperança combinado em várias sequências musicais que nos fazem sonhar e acreditar no bem.

É sempre tão bom existirem estas produções animadas que nos trazem boa disposição e alegria, enquanto partilham os seus momentos mais emocionantes. E isso sim, já é uma mais-valia para a experiência de quem vai assistir!

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Além disso, é sempre interesse darem-nos uma chance de contarem uma história relacionada com as tradições, costumes e a vida dos antepassados de um povo com quem temos muito para aprender. Por vezes, a união e o amor de uma comunidade pelos seus é realmente o mais importante e que ao mesmo tempo, cria esperança por um mundo melhor.

Vaiana 2 mantém a sua essência mágica repleta de fantasia, ação e aventura que traz mais uma jornada apaixonante pelo oceano, sendo que é um excelente presente, principalmente para os mais novos. E acredito que se tivesse sido dividida em episódios como estava planeado inicialmente, então poderia ter sido muito mais benéfico para a própria narrativa.