Depois
de ter a sua estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto, a
longa-metragem Todo o Tempo que Temos (We Live in Time, como
título original) chegou a Portugal e cuja realização é de John Crowley.
Florence
Pugh e Andrew Garfield são Almut e Tobias, os protagonistas de
uma história de amor que apresenta uma abordagem empolgante a um romance
clássico entre eles, definidos como dois londrinos contemporâneos. Numa jornada
marcada pelos desafios e encruzilhadas da vida, o filme retrata a leveza e a
profundidade de um amor único, capaz de moldar o tempo.
O
poder do amor de transformar o tempo – de o fazer parar, de o acelerar ou de o
expandir desenfreadamente – é o ponto de partida do enlace profundamente
comovente desta longa-metragem. Este é um romance que conta a história de um
relacionamento, que se estende por uma década.
Tudo
começa quando Almut e Tobias conhecem-se de forma inusitada, num
encontro que mudará o rumo das suas vidas para sempre. Perdidamente
apaixonados, com um lar e uma família construída, o casal faria qualquer coisa
para nunca se separar. Mas, nenhuma história de amor é realmente simples e,
confrontados com uma verdade dolorosa que abana os seus alicerces, os protagonistas
desafiam os limites do tempo para viverem a verdadeira experiência de amar.
Este
é um tipo de casal contemporâneo, composto por duas pessoas completamente
independentes que, movidas pela vontade de viver a vida ao máximo, oscilam
entre os desafios do compromisso, da parentalidade e da luta contra a
efemeridade da vida.
Divulgação: NOS Audiovisuais
Já
imaginaram como seria conhecer uma pessoa de uma forma invulgar, num encontro
que iria mudar a vida de cada um para sempre? É o que acontece com Almut
e Tobias. E ao visitarmos vários momentos das suas vidas – quando se
apaixonam, a construção de um lar, a constituição de uma família – é revelada
uma verdade difícil. À medida que embarcam numa jornada desafiada pelos limites
do tempo, Almut e Tobias aprendem a valorizar cada momento da sua
história de amor pouco convencional, num romance profundamente comovente que se
estende por uma década.
Como
referido anteriormente, a relação destes dois inicia-se de um modo invulgar,
sendo que foi devido a Almut ter atropelado acidentalmente Tobias.
Um incidente que poderia ter sido muito pior, mas que não iria ser nada indiferente
para uma talentosa chefe de cozinha e um homem recém-divorciado. De seguida, as
coisas desenrolam-se naturalmente na cidade de Londres, onde sem qualquer tipo
de ordem vão sendo mostrados momentos importantes deste relacionamento amoroso,
tais como as suas conquistas, fracassos, constrangimentos, dores, alegrias e
tristezas.
Não
vão faltar alturas em que eles para além de partilharem memórias engraçadas,
também vão ter de ser confrontados com uma realidade mais dolorosa e difícil de
ultrapassar que pode dar tudo a perder. E que, os deixa a pensar sobre aquilo
que realmente querem fazer e como querem viver. Os temas retratados neste
argumento são muito bem implementados, coordenados e apresentados com um
formato mais leve. E ainda, transmitem uma mensagem perspicaz e interessante,
em como as nossas escolhas podem ter um papel decisivo nas nossas vidas. Uma
das coisas que é abordada é a vulnerabilidade do ser humano quando é
confrontado com situações que não consegue controlar. Infelizmente, essa
vulnerabilidade acaba por ser cada vez mais escondida atrás de uma máscara,
sendo que é considerada para muitos como um género de fraqueza. Isso não é verdade
e a história do filme comprova, enquanto ensina muitas lições de vida úteis. E
são nesses momentos mais complicados que saem as maiores aprendizagens!
Divulgação: NOS Audiovisuais
Todo
o Tempo que Temos é
um drama e romance britânico emocionante com uma pequena dose de comédia que se
tornou numa ótima surpresa e foi acompanhado por uma boa escolha na banda
sonora. E tem as características fulcrais para tocar profundamente o coração de
quem está a ver, enquanto vamos criando uma empatia constante, desde o primeiro
minuto. A química entre as personagens interpretadas por Florence Pugh e Andrew
Garfield é tão natural e especial, criando assim, uma cumplicidade imediata e tão
bonita. De uma certa forma, nós conseguimos identificarmos não só com as
personagens, mas também com os desafios que vão enfrentando. E isso, leva-nos a
ter uma reflexão própria sobre os sacrifícios que muitas vezes têm de ser
feitos, como enfrentamos realidades dolorosas, o valor que devíamos dar ao
tempo, aquilo que realmente mais importa, como a vida é um simples sopro e pode
ser frágil e até muito mais.
É
uma história de amor flexível e muito bem elaborada que é constantemente
testada pelas adversidades da vida e traz assim, uma diversidade de emoções
para o espetador. Contudo, mostra que aconteça o que acontecer, o amor entre eles
os dois e tudo aquilo que construíram é muito mais forte! Além disso,
transmitem o quanto é determinante não perdermos a esperança, estarmos com quem
mais amamos e como cada minuto conta!
Assim, é uma longa-metragem profunda com uma identidade real e própria que é apresentada a um ritmo adequado e é executado com carinho e respeito, sendo que vale a pena assistir, porque prende a atenção, é cativante, cumpriu com o seu propósito e o elenco fez um excelente trabalho! Tem a capacidade de nos envolver, enquanto estamos a torcer por estes protagonistas! E percebe-se perfeitamente porque foi considerado como um dos filmes mais esperados deste ano! Uma aposta surpreendente que não podem perder e irão desfrutar, cada um à sua maneira!
Belo filme https://notinciasemcensura.blogspot.com/2024/10/campeas-olimpicas-de-paris-2024-sao-as.html
ResponderEliminarGosto muito da Florence Pugh. Acho que pode ser um filmão
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