quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Filme "Todo o Tempo que Temos" - o que esperar deste drama e romance britânico protagonizado por Florence Pugh e Andrew Garfield

Depois de ter a sua estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto, a longa-metragem Todo o Tempo que Temos (We Live in Time, como título original) chegou a Portugal e cuja realização é de John Crowley.

Florence Pugh e Andrew Garfield são Almut e Tobias, os protagonistas de uma história de amor que apresenta uma abordagem empolgante a um romance clássico entre eles, definidos como dois londrinos contemporâneos. Numa jornada marcada pelos desafios e encruzilhadas da vida, o filme retrata a leveza e a profundidade de um amor único, capaz de moldar o tempo.

O poder do amor de transformar o tempo – de o fazer parar, de o acelerar ou de o expandir desenfreadamente – é o ponto de partida do enlace profundamente comovente desta longa-metragem. Este é um romance que conta a história de um relacionamento, que se estende por uma década.

Tudo começa quando Almut e Tobias conhecem-se de forma inusitada, num encontro que mudará o rumo das suas vidas para sempre. Perdidamente apaixonados, com um lar e uma família construída, o casal faria qualquer coisa para nunca se separar. Mas, nenhuma história de amor é realmente simples e, confrontados com uma verdade dolorosa que abana os seus alicerces, os protagonistas desafiam os limites do tempo para viverem a verdadeira experiência de amar.

Este é um tipo de casal contemporâneo, composto por duas pessoas completamente independentes que, movidas pela vontade de viver a vida ao máximo, oscilam entre os desafios do compromisso, da parentalidade e da luta contra a efemeridade da vida.  

Divulgação: NOS Audiovisuais

Já imaginaram como seria conhecer uma pessoa de uma forma invulgar, num encontro que iria mudar a vida de cada um para sempre? É o que acontece com Almut e Tobias. E ao visitarmos vários momentos das suas vidas – quando se apaixonam, a construção de um lar, a constituição de uma família – é revelada uma verdade difícil. À medida que embarcam numa jornada desafiada pelos limites do tempo, Almut e Tobias aprendem a valorizar cada momento da sua história de amor pouco convencional, num romance profundamente comovente que se estende por uma década.

Como referido anteriormente, a relação destes dois inicia-se de um modo invulgar, sendo que foi devido a Almut ter atropelado acidentalmente Tobias. Um incidente que poderia ter sido muito pior, mas que não iria ser nada indiferente para uma talentosa chefe de cozinha e um homem recém-divorciado. De seguida, as coisas desenrolam-se naturalmente na cidade de Londres, onde sem qualquer tipo de ordem vão sendo mostrados momentos importantes deste relacionamento amoroso, tais como as suas conquistas, fracassos, constrangimentos, dores, alegrias e tristezas.  

Não vão faltar alturas em que eles para além de partilharem memórias engraçadas, também vão ter de ser confrontados com uma realidade mais dolorosa e difícil de ultrapassar que pode dar tudo a perder. E que, os deixa a pensar sobre aquilo que realmente querem fazer e como querem viver. Os temas retratados neste argumento são muito bem implementados, coordenados e apresentados com um formato mais leve. E ainda, transmitem uma mensagem perspicaz e interessante, em como as nossas escolhas podem ter um papel decisivo nas nossas vidas. Uma das coisas que é abordada é a vulnerabilidade do ser humano quando é confrontado com situações que não consegue controlar. Infelizmente, essa vulnerabilidade acaba por ser cada vez mais escondida atrás de uma máscara, sendo que é considerada para muitos como um género de fraqueza. Isso não é verdade e a história do filme comprova, enquanto ensina muitas lições de vida úteis. E são nesses momentos mais complicados que saem as maiores aprendizagens!

Divulgação: NOS Audiovisuais

Todo o Tempo que Temos é um drama e romance britânico emocionante com uma pequena dose de comédia que se tornou numa ótima surpresa e foi acompanhado por uma boa escolha na banda sonora. E tem as características fulcrais para tocar profundamente o coração de quem está a ver, enquanto vamos criando uma empatia constante, desde o primeiro minuto. A química entre as personagens interpretadas por Florence Pugh e Andrew Garfield é tão natural e especial, criando assim, uma cumplicidade imediata e tão bonita. De uma certa forma, nós conseguimos identificarmos não só com as personagens, mas também com os desafios que vão enfrentando. E isso, leva-nos a ter uma reflexão própria sobre os sacrifícios que muitas vezes têm de ser feitos, como enfrentamos realidades dolorosas, o valor que devíamos dar ao tempo, aquilo que realmente mais importa, como a vida é um simples sopro e pode ser frágil e até muito mais.

É uma história de amor flexível e muito bem elaborada que é constantemente testada pelas adversidades da vida e traz assim, uma diversidade de emoções para o espetador. Contudo, mostra que aconteça o que acontecer, o amor entre eles os dois e tudo aquilo que construíram é muito mais forte! Além disso, transmitem o quanto é determinante não perdermos a esperança, estarmos com quem mais amamos e como cada minuto conta!

Assim, é uma longa-metragem profunda com uma identidade real e própria que é apresentada a um ritmo adequado e é executado com carinho e respeito, sendo que vale a pena assistir, porque prende a atenção, é cativante, cumpriu com o seu propósito e o elenco fez um excelente trabalho! Tem a capacidade de nos envolver, enquanto estamos a torcer por estes protagonistas! E percebe-se perfeitamente porque foi considerado como um dos filmes mais esperados deste ano! Uma aposta surpreendente que não podem perder e irão desfrutar, cada um à sua maneira!

 

2 comentários:

  1. Belo filme https://notinciasemcensura.blogspot.com/2024/10/campeas-olimpicas-de-paris-2024-sao-as.html

    ResponderEliminar
  2. Gosto muito da Florence Pugh. Acho que pode ser um filmão

    ResponderEliminar